sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A verdadeira luta contra a corrupção só pode existir quando envolver luta pela privatização de estatais desnecessárias

A verdadeira luta contra a corrupção só pode existir quando envolver luta pela privatização de estatais desnecessárias
Em uma empresa privada é regra que bons funcionários sejam mantidos e até mesmo promovidos, enquanto maus funcionários são normalmente despedidos ou ficam lá apenas cumprindo tarefas menos remuneradas e de menor confiança. Também é regra, dentro de empresas privadas, que um funcionário pego roubando ou mesmo planejando roubar seja severamente punido com uma demissão por justa causa ou até mesmo com um processo.
Nos EUA, por exemplo, a legislação é bem menos permissiva do que aqui no Brasil. Lá, se uma empresa processar um funcionário por fraude ou coisa do tipo ele pode realmente ser punido, chegando a pagar multa e ficar até preso dependendo da gravidade do crime. O que transforma as estatais como a Petrobrás nesse propinoduto que temos visto é justamente a facilidade de acesso a enormes quantias de dinheiro somada a uma certeza de impunidade.
Muitas pessoas, por pura inocência ou até falta de compreensão da realidade acham que se elegermos um político honesto estes problemas vão acabar, mas eles não vão. Não importa que tenhamos um ou dois presidentes honestos, não importa que tenhamos apenas deputados e senadores de ficha limpa. Isso tudo é apenas tapar o sol com a peneira. A extrema-esquerda usa a corrupção como um meio para um fim, e é questão de tempo até que ela volte ao poder e passe a usufruir das benesses provenientes dessas estatais.
Para saber que isso não funciona, basta analisarmos o que foi a Ditadura Militar no Brasil. Foi um regime de 21 anos em que vários dos presidentes saíram do poder pobres, sem nenhum tipo de acúmulo de riquezas, tudo indicando que fossem honestos – ao menos no sentido de que não roubavam dinheiro público. No entanto eles criaram o BNDES, criaram leis que permitiam a desapropriação de terras, geraram a filiação sindical obrigatória, etc. Tão logo a extrema-esquerda voltou ao poder, ela passou a se aproveitar de tudo isso em seu favor. A propósito, algumas coisas criadas pelos militares já eram usadas por esquerdistas naquela mesma época, como era o caso da sindicalização obrigatória.
A verdadeira luta contra a corrupção deve passar por uma luta pela desestatização de empresas, especialmente de empresas que trabalhem com grandes montantes de dinheiro. Se queremos realmente derrotar a extrema-esquerda, se queremos realmente tirar dela não apenas o poder, mas também as possibilidades de usar o poder em favor de sua agenda, o melhor caminho é a privatização.

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