Movimentos sociais: cobras comendo cobras
Os movimentos feministas e abortistas já
pregam ostensivamente o aborto como uma solução para o
“desenvolvimento sustentável” Como
pode um “desenvolvimento” depender do extermínio de crianças em
formação no útero das mulheres para ser “sustentável” é mais
uma daquelas contradições que nem sequer passam pelas cabeças dos
idiotas úteis! E como os há!
Por Klauber Cristofen Pires
Todos os movimentos sociais e ong's que
se ora ajuntam no evento conhecido como Rio +20 foram idealizados na
União Soviética e tiveram suas sementes plantadas nas universidades
americanas e europeias. O objetivo, conforme veio a denunciar o
dissidente soviético Anatoli Golitsyn, no seu livro New Lies for
Old – “Novas mentiras velhas” - não poderia ser mais
pérfido: destruir a civilização ocidental por criar a cizânia
entre toda sorte de relações sociais, especialmente minando a
família, a propriedade privada, e a moral e a religião.
Nada obsta que grupos ativistas
pontualmente colidam entre si aqui ou ali, ou ainda mais
surpreendentemente, que grupos originalmente antagonistas se deem as
mãos. É a torre de Babel justamente o estado da arte da guerra
cultural!
Por isto é que se pode ver um tribunal
de juízes moderninhos condenando uma menina por seduzir um marmanjo
papa-anjos ao mesmo tempo em que uma abortista ministra dos direitos
humanos que defende a censura e se cala diante das prisões políticas
nos claustros cubanos se lhes passa uma declaração pública de
repúdio.
Por isto é que os índios já são os
maiores latifundiários improdutivos do país, concentrando mais de
13% de todo o território nacional para não muito mais que
quatrocentos mil indivíduos.
Por isto mesmo é que os maiores
gafanhotos do planeta, a destruir toda a natureza ao derredor por
onde passam, são as turbas do MST, embora sejam eles próprios
citados pelos ambientalistas como o modelo mais virtuoso do tal
“desenvolvimento sustentável”, agora alçados à condição de
membros da “agricultura familiar”.
Por isto é que depois de um tempo em que
a ordem geral era “é proibido proibir”, hoje vivemos na maior
“ditadura da portaria” jamais imaginada, com a emissão diária
de milhares de decretos, resoluções, portarias, ordens de serviço,
instruções normativas e o escambau, a proibir ou obrigar os
cidadãos sobre os detalhes mais comezinhos da vida.
Por isto tanto empenho em denunciar a
censura de antanho, mesmo para os atos de autoridade mais legítimos
e lídimos, pelos mesmos que hoje patrocinam-na sob a camuflagem
retórica cunhada por “controle social da comunicação”, ou
ainda “democratização da comunicação”.
Há quem enxergue e conheça o processo
como se formam as contradições acima citadas e muito outras mais,
mas são poucos: a maioria segue a vida como cocô de marinheiro,
isto é, ao sabor das ondas. São os inocentes úteis, tão imbecis
que não se dão conta que em muitos casos colaboram contra si
próprios.
Uma prova?
Eis o movimento negrista, ou africanista,
como queiram: a ideologia racialista que reivindica a reedição do
Apartheid, com cotas para isto e aquilo, confraterniza-se com todos
os movimentos sociais congêneres, inclusive com o movimento
feminista-abortista, afinal, as ovelhas, digo, as ovelhas negras,
também conhecem o pastor delas.
Por falar no movimento feminista, tivemos
conhecimento recente da “marcha das vadias”. Diz a lenda que o
movimento nasceu no Canadá, depois que uma cidadã daquele país
teria reagido ao ultraje feito por um policial que a teria acusado de
vestir-se como uma “vadia”. Se foi verdade, eu não sei. Para
falar a verdade, duvido. Duvido porque tem cheiro de estória mal
contada, tanto quanto aquela índia mexicana ou guatemalteca de
araque que se apresentou a mim na Rio 92 dizendo-se sobrevivente do
massacre de sua tribo. Qual era mesmo o nome dela?
Umas pouquíssimas décadas antes,
qualquer mulher reivindicaria seus direitos sem descuidar de
resguardar o principal deles, que é a sua dignidade, o que significa
que até se mobilizaria em favor da exigência de respeito à sua
liberdade de escolher as próprias vestes, mas na condição de
cidadã livre e decente! No Brasil, surgiu há um certo tempo um
movimento de mulheres que protagonizou protestos contra o assédio
sexual de homens safados em metrôs e ônibus coletivos, mas não se
andou mais ouvindo falar delas, provavelmente porque justamente se
tratasse de mulheres sérias e honestas, isto é, sem muito futuro
para as ambições mais extravagantes que a comunidade revolucionária
mundial esperaria delas. Ora, mas não com as vadias! Afinal, para
quê ficar batendo ponto naquela minisaia, não é? Aborto já!
Invasão às igrejas já! Pelo direito de ser puta!
Eu
falei “puta”? Ora, mas que flagrante de incorreção política:
“profissional do sexo” conforme o Ministério do Trabalho as
denomina, na Classificação Brasileira de Ocupações, sob o código
5198-05, que se lhes agracia com um roteiro passo-a-passo para o
desempenho de suas atividades. Em sua descrição sumária, são
assim definidas: “Buscam
programas sexuais; atendem e acompanham clientes ;participam em ações
educativas no campo da sexualidade. As atividades são exercidas
seguindo normas e procedimentos que minimizam a vulnerabilidades da
profissão.”. A
ideologia trabalhista, aquela que luta pela ascensão ao poder do
classe proletária, realmente, não enxerga distinções, não é?
Tristes
PPP's! Não, não estou a referir-me às natimortas parcerias
público-privadas, mais uma daquelas invenções que o PT inaugura na
fase das promessas e depois esquece! Estou falando é dos “P”retos,
das “P”utas e dos “P”obres, estes que se alinham na mesma
ideologia da campanha abortista, que por sua vez já admite
ostensivamente eliminá-los, todos, em prol do “desenvolvimento
sustentável”! Ah, mas vocês estavam mesmo acreditando que aquele
papo de liberdade do próprio corpo era papo firme?
Como
pode um “desenvolvimento” depender do extermínio de crianças em
formação no útero das mulheres para ser “sustentável” é mais
uma daquelas contradições que nem sequer passam pelas cabeças dos
idiotas úteis! Se é assim, justamente porque os socialistas já
reconhecem a severa limitação do seu modelo em prover
satisfatoriamente bens e serviços aos seus cidadãos, então uma
demanda crescente por expurgo dos indesejáveis terá lugar, até
tomar a forma de um morticínio generalizado! E depois falam que o
capitalismo é o sistema da exclusão social!
P.S.:
Para os sonsos: Não enxergo a prostituição como um crime,
conquanto igualmente não a tenha como uma profissão comum. Venho de
família pobre, não paupérrima, mas tal como uma grande parte da
população, daqueles que trabalham para sobreviver e pagar as
contas. Por fim, nada tenho contra as pessoas negras íntegras e
decentes, senão contra o movimento negrista, racialista e
ideologicamente orientado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Seja benvindo! Se você deseja comunicar-se, use o formulário de contato, no alto do blog. Não seja mal-educado.