quarta-feira, 6 de junho de 2012

Governo: faltam remédios, mas não camisinhas: neste ano, serão distribuídas mais de 2 milhões de camisinhas femininas!

NOTA de LIBERTATUM: Se você for a um posto de saúde ou a um hospital do governo em busca de um remédio para uma doença qualquer, mais do que provavelmente vai se ver diante da falta de parte ou da totalidade de sua receita médica. Mas, se tem algo que não falta nestes lugares, são as camisinhas!  

Pois, o governo federal irá distribuir aos estados e municípios dois milhões e duzentas mil camisinhas femininas, uma geringonça pra lá de cara e que dificilmente irá suscitar a vontade das mulheres em usá-las. (AB)



Estados vão receber mais de 2 milhões de preservativos femininos

06/06/2012 - 5h44
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Até o fim da semana, o Ministério da Saúde vai distribuir 2,2 milhões de preservativos femininos para os estados e o Distrito Federal. É o primeiro lote, do total de 20 milhões de unidades que serão distribuídas este ano.
Terão prioridade as profissionais do sexo, mulheres que convivem com doenças sexualmente transmissíveis, usuárias de drogas e pessoas atendidas pelo sistema prisional. Essa camisinha também pode ser uma opção para mulheres que tenham dificuldade de negociar o uso do preservativo masculino com o parceiro.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, com a camisinha feminina, a mulher passa a decidir sobre o uso do preservativo, não deixando a escolha apenas com o homem. “É uma estratégia que faz parte da política brasileira de ampliar as opções de proteção às doenças sexualmente transmissíveis”.
Desde 1997, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a comercialização da camisinha feminina no Brasil, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 16 milhões de unidades em todo o país. A  meta para este ano é 25% maior do que o total já adquirido pela pasta.
A distribuição de preservativos masculinos atingiu a marca de 493 milhões de unidades no ano passado, 45% a mais do que em 2010.
Edição: Graça Adjuto

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