quinta-feira, 28 de junho de 2012

A sinificação: O novo fascismo


Comentário de LIBERTATUM: A cada dia, as pessoas mais lúcidas vão se dando conta que a ideologia do intervencionismo estatal - em essência, o nazismo - está se consolidando no mundo todo. O autor do texto que segue abaixo, Orlando Braga, português do Porto, cunha o movimento como sinificação, em alusão ao país que considera como o exemplo mais representativo na atualidade, isto é, a China.      
Do ponto de vista ideológico, o que aproxima Barack Hussein Obama de Angela Merkel é a preferência de ambos por um modelo de sinificação da sociedade, que constituiu uma nova forma de fascismo.

Do ponto de vista ideológico, o que aproxima Barack Hussein Obama de Angela Merkel é a preferência de ambos por um modelo de sinificação da sociedade, que constituiu uma nova forma de fascismo. Podemos dizer, como toda a segurança, que Barack Hussein Obama não é propriamente um socialista de tipo Mário Soares; e podemos dizer também com igual segurança que Angela Merkel não é propriamente uma democrata-cristã ou mesmo uma conservadora: ambos são neofascistas.
O que caracteriza a sinificação — tanto da União Europeia que conduz ao IV Reich, como dos Estados Unidos — é a adopção (grosso modo, mais ou menos, segundo as sociedades) do modelo social e económico chinês, em que a propriedade privada e os meios de produção são detidos por privados, mas são os políticos e os burocratas que tomam as decisões fundamentais em matéria de planeamento económico. Porém, a sinificação vai mais longe e passa a definir os critérios éticos e de moralidade da sociedade: estamos em presença de um novo tipo de fascismo.
Recordo que desde 1973 que o globalista Henry Kissinger defende publicamente a adopção do modelo chinês para todo o mundo.
O novo fascismo de Barack Hussein Obama e de Angela Merkel defende o controlo público da economia embora esta permaneça em mãos privadas. Isto é, exactamente, sem tirar nem pôr, o que aconteceu com o regime nazi — mais ainda do que com o fascismo italiano que era corporativista e, portanto, um pouco menos afoito ao controlo da economia por parte do Estado.
Eram conhecidos os acessos de ira e de raiva de Hitler para com os empresários e industriais alemães, que tinham as margens de lucro dos seus negócios controladas e muitas vezes congeladas pelo Estado. Grandes empresários alemães, como por exemplo Bosch e Porsche, foram muitas vezes o bode-expiatório dos fracassos da política económica e belicista nazi. Com Barack Hussein Obama acontece, mais ou menos, a mesma coisa: se a economia americana vai bem, o sucesso e os louros são de Obama; se a economia vai mal, a culpa é dos empresários. Hitler não fez diferente nem melhor!
A esquerda e o fascismo têm mais em comum do que se pensa. Na década de 1920, a esquerda socialista portuguesa beatificou Mussolini — sob crítica forte e pesada de Fernando Pessoa, por exemplo, que criticou duramente os socialistas e Mussolini. Hitler era, no seu tempo e pela Europa fora, considerado um homem de esquerda!. Só quando os horrores nazis surgiram aos olhos do mundo, é que a esquerda socialista se demarcou de Hitler e de Mussolini — conotando-os depois com a direita!
Angela Merkel cresceu e foi educada na Alemanha comunista; foi, na sua juventude, militante do Partido Comunista alemão e, surpreendentemente, surge na década de 1990 como uma dirigente do partido conservador alemão (CDU). A base ideológica de Angela Merkel é eminentemente totalitária e de esquerda.
A base das ideologias de esquerda — socialismo, fascismo, comunismo, nazismo — é gnóstica, no sentido em que uma minoria de Pneumáticos modernos, sapientes e merecedores da salvação, se devem ocupar dos miseráveis Hílicos que são a maioria da população, governando por decreto, e no sentido de lhes levar alguma da sua sabedoria gnóstica e controlando-lhes os movimentos e a acção, tanto quanto seja possível.
O indivíduo de esquerda considera-se um ente superior, um iluminado — daí a analogia com o Pneumático moderno. E considera que tem uma missão redentora e messiânica no mundo, própria de um semideus, que é a de perscrutar para além das leis da natureza no sentido de, compreendendo-as em primeiro lugar, as poder depois anular nos seus efeitos, e formatá-las a seu bel-prazer, transformando assim essa elite de esquerda no novo Olimpo grego.
Para a esquerda e para os esquerdistas, os factos não contam absolutamente nada. Para a esquerda os factos não existem: existem apenas argumentos; para a esquerda, os argumentos substituem os factos. E se os argumentos forem baseados numa auto-atribuída autoridade de direito — mesmo que desprovida de autoridade de facto —, todas as decisões de esquerda ficam, assim, automaticamente justificadas.

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