O que trago na figura ao lado é um aviso postado por um dos maiores supermercados de Belém, que avisa não ser mais possível deslocar funcionários do estabelecimento para carregarem as compras de seus clientes até suas residências, devido ..a quê? À legislação trabalhista!
Por Klauber Cristofen Pires
Stálin foi um entusiasmado promotor dos direitos trabalhistas. Claro, não na União Soviética, mas fora dela, à maneira como hoje os direitos dos trabalhadores são inexistentes em Cuba, Coréia do Norte, Vietnã, Camboja e China.
Por Klauber Cristofen Pires
Stálin foi um entusiasmado promotor dos direitos trabalhistas. Claro, não na União Soviética, mas fora dela, à maneira como hoje os direitos dos trabalhadores são inexistentes em Cuba, Coréia do Norte, Vietnã, Camboja e China.
O atroz ditador soviético jamais pensou no bem-estar dos trabalhadores dos países democráticos, especialmente dos Estados Unidos e Europa, mas via nisso uma estratégia para desestabilizar a economia de seus rivais.
Estamos agora em 2014, e temos visto o quanto sua mente voltada para o mal era eficaz! A Europa vive em crise permanente, os Estados Unidos transformaram-se no maior exportador de empregos do planeta, e o Brasil, solo fértil para tudo quanto é doutrina que não preste, é uma galinha enlouquecida pela gripe aviária que corre pelo galinheiro batendo as asas e cacarejando anunciando ser um falcão.
O que é interessante saber é que nos Estados Unidos, quando vieram a lume as primeiras leis trabalhistas, os trabalhadores americanos já desfrutavam de férias, tinham seguro de vida, usavam EPI - Equipamento de Proteção Individual e seus filhos já estavam nas escolas. Tudo isto arranjado em termos puramente contratuais.
O que é interessante saber é que nos Estados Unidos, quando vieram a lume as primeiras leis trabalhistas, os trabalhadores americanos já desfrutavam de férias, tinham seguro de vida, usavam EPI - Equipamento de Proteção Individual e seus filhos já estavam nas escolas. Tudo isto arranjado em termos puramente contratuais.
Por que é proibido? Vá lá saber. O fato é que perdem o supermercado, porque entregar as compras nas casas dos clientes funcionava como uma eficiente medida para conquistar fidelidade; perdem os clientes, especialmente os idosos e os que não possuem automóvel; perdem os funcionários que efetuavam as compras, pelas gorjetas que vão minguar; e perdem os desempregados, porque o supermercado, tendo seus funcionários mantidos no estabelecimento, não necessitará de outros para substituí-los enquanto estavam fora, realizando as entregas.
Oportunamente, vocês sabem por quê os shopping centers abrem às 10h00min e não às 08h0min? Porque são dois os turnos de trabalho: de 10h00min às 16h00min, e de 16h00min às 22h00min. Então, algo que poderia render mais vendas, mais salários e maior bem estar à população - abrir duas horas mais cedo - o que poderia ser resolvido meramente com o acerto de mútuo acordo entre empregadores e empregados - é impossibilitado pela CLT, um verdadeiro e intransponível muro das proibições.
Tais como os exemplos acima, a legislação trabalhista está repleta - e inova a cada dia - com as picuinhas mais ridículas sobre os mais comezinhos detalhes, fazendo com isto apenas prejudicar quem esta desempregado, pois esses não têm direito trabalhista algum.
Tais como os exemplos acima, a legislação trabalhista está repleta - e inova a cada dia - com as picuinhas mais ridículas sobre os mais comezinhos detalhes, fazendo com isto apenas prejudicar quem esta desempregado, pois esses não têm direito trabalhista algum.
Para os brasileiros, ainda não "caiu a ficha" de que o mundo está em uma corrida desenvolvimentista no qual o trabalho é visto como um fator de produção estratégico. Em visitas que fiz a outros países, como Coréia do Sul e Taiwan, pude contemplar os cidadãos intensamente envolvidos com o trabalho e o estudo pra valer (e não ficar aprendendo luta de classes e viadagem, como acontece aqui...).
A legislação trabalhista brasileira causa desemprego, castra as oportunidades de negócios e provoca uma diminuição da qualidade de vida dos cidadãos. Todo mundo sai perdendo.
Mas qual burocrata se importa com o emprego dos outros?! A quem estes políticos servem? Essas leis trabalhistas, progressistas, podem ser um plano maquiavélico de eugenia silenciosa. Um plano da Nova Ordem Mundial para exterminar as classes mais pobres: negros, mulheres, pessoas com alguma deficiência. Veja este artigo: Eugenia: A maior engenharia social do progressismo. Anon, SSXXI (http://subversivoxxi.blogspot.com.br/2013/02/eugenia-maior-engenharia-social-do.html )
ResponderExcluirSr. Klauber, concordo que a legislação trabalhista é arcaica e amarra muito as possibilidades de crescimento e desenvolvimento do trabalho no País. Sempre me considerei de "centro-direita", querendo dizer com isso que achava o caminho mais correto algo como um "capitalismo social", em contraste com um capitalismo "selvagem". Por caminhos que não cabe aqui descrever, tornei-me Auditor-Fiscal do Trabalho. Não tenho vergonha disso, mas preciso dar breve explicação antes de continuar. Sou médico e fiz especialização em Medicina do Trabalho. Apesar de ter estudado em Universidade Federal, tanto na Graduação como na Especialização, ou seja, com viés esquerdista, sempre mantive minha visão mais liberal, e sempre achei que o investimento em Segurança e Saúde dos trabalhadores, além de ser uma questão de respeito ao ser humana, é lucrativo para a empresa (não vou me estender agora sobre o assunto).
ResponderExcluirVivo, portanto, um grave dilema: discordo de grande parte da legislação que fiscalizo, em menor grau nas questões de Segurança e Saúde. Tenho tido uma tendência a pensar pender cada vez mais para a "direita", saindo do "centro". Porém existe algo que me incomoda. Pergunto:
- Como a legislação trabalhista pode atrapalhar tanto se ela é SISTEMATICAMENTE descumprida em quase 100% das empresas brasileiras? (e não falo de descumprimento das bobagens ou filigranas: estou falando de atraso de salário, horas-extras não pagas, trabalho aos domingos não registrado, controle médico em trabalhos perigosos não realizados, falta de equipamentos básicos de segurança, exposição a produtos perigosos sem controle adequado, etc.)
- E me pergunto: será que uma legislação trabalhista mais liberal não pioraria ainda mais as péssimas condições de trabalho que encontro no meu dia a dia da fiscalização? O senhor conhece as condições de trabalho do brasileiro lá na ponta, no chão de fábrica, na lavoura, etc.?
Sou liberal, mas acredito na liberdade com responsabilidade: só podemos afrouxar o nó da legislação se as responsabilidades ficarem bem definidas e as consequências da irresponsabilidade sejam rápidas e proporcionais. (Qual deve ser a consequência para um empregador que, para ir mais rápido ou "reduzir custos", deixa de instalar proteções que resultam em morte ou na amputação de uma mão ou braço dominante?)
Espero resposta.