quarta-feira, 26 de março de 2014

Eu fui a favor da marcha pela família e contra a intervenção militar. Como assim? Explico!

Meus caros,

Um postagem do Bene Barbosa no Facebook chamou-me a atenção para uma posição que eu achava que tinha de divulgar mas não o fiz por distração ou por ser um detalhe muito curto para um artigo. Enfim, alongou-se o suficiente para postá-lo agora.

A Bene foi esta a seguir transcrita:

Tem "conservador" descendo a lenha no Danilo Gentili por ele ter feito piada com a Marcha da Família... Parece aquela velha piada onde o cara é desafiado a transar com 100 mulheres em sequência e ao falhar na 99a. todo mundo começa a gritar: Broxa! Viado! Fresco!

Com aliados assim, prefiro os inimigos!


Sim, eu fui a favor da "marcha pela família", e sabem por quê? Porque, ao contrário dos protestos difusos de junho de 2013, esta foi a primeira manifestação com objetivo definido e alvo exposto: o PT e as esquerdas. Neste sentido, a marcha consta como um fato histórico da maior importância. 

Muitos foram aqueles que preocuparam-se com a possibilidade do PT usar este movimento como um pretexto para aplicar o chamado "golpe do golpe", mas convenhamos: está na hora de pararmos de pedir permissão ao PT e às esquerdas para nos exprimirmos! Está na hora de pararmos de nos pautarmos sobre o que eles pensam de nós.

O PT e as esquerdas, sempre e quando quiseram, juntaram meia dúzia de três agitadores para barrar a avenida onde moro pelas mais estapafúrdias reivindicações, até mesmo para se dizer contra a guerra do Iraque.   

Agora chegou a nossa vez! Vamos protestar mais e mais, mostrando civilismo e civilidade e tendo sempre em tela objetivos e reivindicações bem definidos!

Agora vamos ao apelo pela intervenção militar: Sou contra(!) e replico aqui o que respondi ao Bene Barbosa:

Bene, eu sou a favor da marcha pela família e contra a intervenção militar. Já é hora de nós cidadãos enfrentarmos nossas responsabilidades. Uma intervenção miitar só irá adiar este problema para nossos filhos e netos, como aconteceu conosco. Ademais, agora é que a peleja tá ficando boa...

Pois é pessoal, a direita já ganhou a internet e está ganhando a cada dia mais espaço no mercado editorial. Na verdade, os livros liberais e conservadores já são mais vendidos e estão sendo expostos hoje nas gôndolas de destaque nas livrarias. O Danilo Gentilli já bateu em audiência o chapa-branca do Jô Soares. E a Rachel Sheherazade conquista multidões com seu discurso conservador. Sem dizer de milhares de blogueiros como eu, que, nos dizeres do jornalista Políbio Braga, especializam-se e sabem muito bem o que fazer, mesmo não havendo ninguém em um comando central que lhes dite o que devem escrever e transmitir.

Não vamos entregar este problema pros nossos filhos e netos! É isto o que vai acontecer se os militares puserem-se a intervir. Intervenção militar é quimioterapia: mata o câncer e o doente. Pensem nisto!





4 comentários:

  1. No momento estou otimista. Acho que a Dil-má não vai ser reeleita, e o Maduro vai cair. Mas, fico muito preocupado com a falta de fibra de hoje em dia, com essa Rede Globo detonando a PM, e essa demonização dos milicos de 64. O fato é que foi aberto um precedente muito perigoso, que foi a hospedagem dos médicos cubanos no quartéis do exército. Não pelos "médicos" em si, mas por que a cada cinco deles, parece que há um agente do partido. Isso é péssimo, e tem horas que o único recurso é a força. Espero que essa hora não chegue.

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    1. É preciso refletir:
      Quem são os eleitores do PT? Os que assistem à Globo ou os que frequentam a mídia alternativa?
      Com a Globo detonando a PM, demonizando as FFAA e o movimento de 64, colocando-se ao lado da agenda gay, do desarmamento, dos direitos humanos (só para os bandidos) e de tudo que o PT aprova será mesmo improvável a reeleição da presidenta? E nem estou falando das urnas eletrônicas. Você confia?

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    2. Eu fui mesário. Falam alhos e bugalhos da urna, mas ela não é tão ruim assim. Quando encerra a votação, são impressas cinco vias do resultado de cada urna. No entanto, se o PT roubar, e mesmo que fique provado isso; acho que o TSE vai dizer que não. Enfim, confio mais na urna do que no TSE. Mas, até agora, tanto o que eu falei, quanto o que você falou, botam uma questão no ar: será que já passou a hora de reagir? Será que vai ser necessário sair no tapa? Espero que não, mas não descarto a hipótese.

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  2. Meu caro amigo Klauber, eu discordo de sua posição em alguns pontos.
    Sou a favor de uma intervenção militar sim, e explico por que:
    Em primeiro lugar quero lembrar uma data em que o esporte brasileiro se destacou, num reflexo da ótima situação em que o país estava: 1970.
    Pela primeira e última vez na história, o Brasil teve um aumento do PIB de 15%.
    Mas uma intervenção militar hoje evitaria em curtíssimo prazo que nos transformássemos em uma imensa Cuba, seguindo na esteira da Venezuela.
    E também acredito que essa intervenção militar seria diferente da de 1964, pois o país e os tempos são outros. Não repetiríamos os erros da primeira intervenção.

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