quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dica para as feministas (É sério!): apóiem as mulheres sauditas a dirigir

 As feministas brasileiras podem fazer algo correto: apoiar as mulheres sauditas a dirigir.

Por Klauber C. Pires


Ao invés de ficar propondo o assassinato de crianças indefesas e proclamar teorias bizarras como a que os meninos pelo comportamento natural deles estão condenados à inferioridade por conta de alguma deformidade evolutiva jamais demonstrada, bem que as militantes do movimento feminista poderiam fazer algo de realmente bom e útil. Que tal ajudar as mulheres sauditas ao direito de dirigir seus automóveis?

A Arábia Saudita é o único país do mundo onde as mulheres  - sejam nacionais ou estrangeiras - não podem dirigir um veículo, e pasmem, isto não se deve a nenhum decreto real, mas de fatwas declaradas por clérigos islâmicos às quais a polícia e os cidadãos dão integral cumprimento. 
Recentemente, foi aberta uma campanha no Facebook marcada para o próximo dia 17 de junho que convoca os homens a baterem nas mulheres que tentarem dirigir um veículo, tendo sido  "aprovada" por mais de 6000 internautas. Foi uma resposta a outra campanha anterior intitulada "Ensine-me a dirigir de modo que eu possa proteger a mim mesma" , que alcançou 12.000 aprovações e que foi banida, juntamente com a sua versão no twitter.

Como tenho dito, todos os movimentos sociais, sejam o ambientalista, o negro, ou o homosexualista, à mesma maneira do feminista, têm sempre um fundo de reivindicações honestas e legítimas. Entretanto, em obediência à estratégia soviética bem denunciada por Anatoly Golytsin em New Lies for Old (Novas Mentiras Velhas), estes movimentos, criados como ferramentas de guerra cultural engenhosamente projetados desde a KGB, usam-nas como engodo para a convocação popular, já que são estas as que angariam em primeiro lugar a simpatia do público, para então em seguida inocularem nas almas mais fracas as propostas mais aterrorizantes com vistas justamente ao desmoronamento da boa ordem social nas democracias ocidentais. 

Há muitas causas boas para as quais as mulheres de bem podem lutar por meio de organizações sociais, defendendo a vida, a liberdade e a propriedade, o que em última instância, significa mesmo proteger a sociedade ocidental que foi a primeira a lhes garantir os direitos e comodidades que dela desfrutam.

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