quarta-feira, 25 de março de 2015

O PROGRESSO DO HOMEM CONSERVADOR

A descoberta das Américas, o mercado das Índias Orientais, a multiplicação dos meios de troca e das mercadorias aceleraram a evolução material do ser humano. O feudalismo foi substituído pela manufatura industrial, o sistema de corporações medievais pela divisão internacional do trabalho e o homem evoluiu para trabalhar nas grandes indústrias.
O progresso do homem capitalista foi individual e a soma do trabalho e da solidariedade natural do ser humano proporcionou a riqueza social. Mas o vagabundo socialista conquistou o poder político e
estancou as perspectivas de progresso coletivo. O poder político deveria ter sido conquistado por facilitadores das relações humanas, jamais por socialistas sempre criadores de estados totalitários exterminadores do futuro.
Os socialistas, onde conquistaram o poder, destruíram todas as relações patrimoniais e idílicas. Todos os laços que uniam o homem à vida e à liberdade foram esmagados sem piedade para não deixar subsistir outro vínculo entre os homens senão a frieza controlada por autoritários agentes de governo. 
O socialismo acabou com o fervor religioso, com o entusiasmo cavalheiresco, fez da dignidade pessoal uma simples troca por cargos no governo, substituiu a liberdade duramente conquistada pela ditadura de um homem só. Numa palavra, o socialismo transformou a mulher cubana em geradora de fetos para exportação, transformou o coreano do norte em chorão de praça pública e adorador do deus Kim, tornou o venezuelano um escravo do colombiano Maduro e quer transformar o brasileiro num idiota.
O homem conservador, ao contrário, deu ao médico, ao jurista, ao padre, ao poeta e a cada um do povo o seu devido valor. Garantiu ao homem e à mulher o seu legítimo direito de propriedade, mas o socialista quer retirar a dignidade de todos.
O homem capitalista demonstrou, pela primeira vez, o que pode realizar a atividade humana. Esse filho de Deus criou maravilhas que ultrapassam de longe as pirâmides do Egito, os aquedutos romanos, as catedrais góticas e realizou expedições que deixaram na sombra as invasões e as cruzadas. Mas o invejoso anjo decaído inventou o socialismo para dizer que o progresso do homem conservador é ruim.
O homem conservador convive com a necessária transformação dos instrumentos de produção e, por conseguinte, das relações de produção. Nessa relação harmônica, o trabalhador capitalista invadiu o mundo inteiro porque necessita trabalhar por toda a parte, estabelecer relações produtivas por todo o universo e produzir serviços ao semelhante. Quem não quer que frutifique a solidariedade é o mentiroso socialista.
Para trabalhar em todo mercado mundial, o homem capitalista deu um caráter cosmopolita à produção e ao consumo de todos os países. Para grande desespero dos socialistas, o homem conservador era e é a descrição do ser humano divinamente criado que predomina em todas as partes do globo. Surgem necessidades novas que reclamam satisfação por produtos das regiões e climas mais longínquos e lá vai o homem capitalista trabalhar para solucionar um novo problema.
Em virtude do rápido aperfeiçoamento dos instrumentos de produção e do constante progresso dos meios de comunicação, o homem capitalista arrasta na corrente da civilização todas as nações, até as mais bárbaras. Os baixos preços das suas mercadorias constituem artilharia pesada capazes de derrubar todas as muralhas da China e de fazer capitular o bárbaro mais fanaticamente hostil aos estrangeiros e de tornar o mundo mais rico, mais livre e mais feliz.
O homem capitalista criou cidades enormes; aumentou prodigiosamente a população das cidades em comparação com a do campo, subtraindo uma grande parte da população ao embrutecimento da vida rural e, contra todo esse progresso, o socialista filho do anjo decaído, de novo, ficou com ódio da criação divina.
O homem conservador contemporâneo criou forças produtivas mais abundantes e mais grandiosas que todas as gerações passadas tomadas em conjunto. A domesticação das forças da natureza, as máquinas, a aplicação da química à indústria e à agricultura, a navegação a vapor, os caminhos de ferro, os telégrafos elétricos, a internet, a regularização dos rios - populações inteiras brotando da terra - qual dos séculos passados suspeitaria que semelhantes forças produtivas dormitassem no seio do trabalho social? Isso tudo foi construído pelo homem capitalista, presente desde sempre na natureza, mas o socialista quer destruir e atrasar todas essas forças sociais capitalistas.
As relações feudais de propriedade deixaram de corresponder às forças produtivas e travavam a produção em vez de fazê-la progredir. Era preciso quebrar essas cadeias e elas foram quebradas pelo homem capitalista. Em seu lugar estabeleceu-se a livre concorrência, com uma constituição social e política apropriada e assim prossegue o constante progresso do homem conservador.

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