domingo, 27 de setembro de 2015

O Papa Francisco, seu culto ideológico á foice e ao martelo, e eu.

Por Ivan Lima

Já se disse, muito acertadamente, que “o homem segue idéias”. Tenho observado, desde o início do Papado de Francisco, seu denodado empenho em denegrir á economia de mercado, a ação humana. Pejorativamente denominados por seus inimigos pelo termo político de capitalismo. Francisco tem cunhado frases infelizes como “o dinheiro é o esterco do diabo”, condenado o ar condicionado, e a “injustiça social”. Recebeu, com simpatia, de um governante comunista, um “presente” que tinha a imagem de Cristo crucificado na foice e no martelo, símbolos do marxismo. Mais recentemente levou seu apreço e admiração ao genocida Fidel Castro rendendo-lhe reverencias e implícita cumplicidade por ter destruído um país próspero. Por ignorância ou má fé, é inquestionável que o Papa Francisco é socialista e prega do alto e força da sua autoridade eclesiástica, o socialismo.

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Essa ideologia que já vitimou segundo os cálculos mais pessimistas dos próprios comunistas duzentos milhões de pessoas no mundo; essa ideologia que já barbarizou milhões de cristãos no mundo, além de ter destruído inúmeras igrejas, matado sob tortura padres e freiras, além de ter fundado o primeiro estado ateu no mundo, tornando marginais e criminosos quem não adotasse o ateísmo como programa revolucionário de estado, não é condenada pelo Papa Francisco. Mas o único sistema econômico que tem pela primeira vez na história proporcionado inquestionáveis benefícios aos trabalhadores, de certa forma até aburguesando-os, é veementemente execrado pela aludida autoridade religiosa. Sua ignorância ou má fé é inquestionável. O Papa ignora, ou não, que a causa da pobreza em uma nação contemporânea é o estado e seus filósofos e discípulos socialistas com suas leis de interferências trabalhistas e econômicas na vida das pessoas restringindo-as e impedindo-as de trabalhar – vide CLT e ECA. O Papa ignora, ou não, que impostos e estado propositadamente inchado pelo socialismo, é a causa da pobreza dos que antes eram ricos, e causa da miséria dos que antes eram pobres. O Papa ignora, ou não, que os socialismos – em suas diversas gradações intervencionistas – em aprofundamento como na Venezuela ou avançado como Cuba ou Coréia do Norte, é que é a moderna escravidão. Mas, na sua ignorância, ou não, trata de dizer aos quatro ventos que é a economia de mercado. Economia de mercado, cujo principal fundamento é a propriedade privada e as conseqüências da sua função econômica, como por exemplo, estado de direito, e liberdade de expressão, é que é, para o Papa Francisco, a moderna escravidão. Ou seja, presente, na cabeça intoxicada de socialismo do Papa Francisco, a tentativa de inversão da realidade, da sensatez, bem típica do comunismo: escravidão é liberdade, liberdade é escravidão.


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Sou católico, batizado, crismado, e profundo admirador da religião Católica que junto com a tradição judaica e os primados civilizacionais Greco/Romanos e a as ideias da economia clássica de Adam Smith e depois do liberalismo nos fez um diferencial impar na história da humanidade.  

Portanto cabe a mim defender o que ela tem de imensamente valoroso nesse contexto, inclusive a de fazer parte da economia de mercado. Qualquer individuo ou autoridade eclesial seja padre, bispo ou Papa, que condená-la estará levando para o cadafalso do horror socialista os cristãos, porque na sua louca “governança” será negada a liberdade de se ter da vela á imagem de santos, de livremente frequentar ou pertencer á algumas das denominações cristãs, de ser livre porque será espionado e perseguido pelo estado por sua condição religiosa, de ajudar com sua livre colaboração pecuniária e outros serviços na fundação de paróquias e á manutenção do riquíssimo patrimônio arquitetônico das igrejas e basílicas espalhadas pelo mundo. Tudo isso será negado pois não haverá produção e trocas pois não haverá mercado. Será negado bem estar pelas escolhas de refrigério espiritual buscado em liberdade pelos indivíduos na sociedade. Tudo isso será negado pelo socialismo de que o Papa Francisco faz apologia. Porque socialismo é anti produção humana. É miséria e tirania. Não é voto voluntário. Mas condenação dos indivíduos pelo estado impondo pobreza franciscana. Eu não quero isso para mim nem para os da minha nação.




Católico, assisto á Missa do galo pela TV irradiada diretamente da Basílica de São Pedro no Vaticano desde o início. Conquista da economia de mercado, para o bem estar humano. Da qual a Igreja Católica se vale para a difusão dos seus programas e elevados valores. Como o Papa Francisco se vale do mercado na sua autoridade eclesial viajando de avião pelo mundo, se hospedando nos melhores hotéis, e administrando o estado do Vaticano com o auxílio do seu banco próprio; pois dinheiro é a mercadoria mais aceita nas modernas trocas indiretas, e hoje informatizadas; tudo é bom lembrar, fruto da economia de mercado que o Papa Francisco tanto condena.

Pelo muito pouco que posso fazer em defesa da beleza, da transcendência, da espiritualidade presente na missa do galo, e em defesa da própria Igreja Católica, deixo, a partir desse ano, num ato de subversão em prol da coerência e racionalidade, de assistir á missa do galo. Não reconheço no Papa atual autoridade espiritual para ministrá-la. Nem dirigir a Igreja Católica. Ele é o inimigo incrustado no coração do que amo. Está mais para um reles agente comunista excomungado pela determinação do Papa Pio XII do que minimamente próximo de um fio de cabelo de um João XXIII ou João Paulo II.

Graças à economia de mercado, tenho gravações da missa do galo com outros Papas. Recorrerei a elas.  

Ivan Lima é publicitário. 

2 comentários:

  1. Também católico, que ama a Igreja, faço minhas as suas palavras.

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