quarta-feira, 13 de julho de 2016

A Globo e o racismo.

Por Vanderli Camorim



Num domingo passado, dia 02/07, no programa Fantástico, a rede globo exibiu um quadro em que
crianças eram colocadas frente a uma jovem de cor e deveriam ler um texto que no julgamento de quem fazia a matéria tinha a ver com o racismo. 

A emissora é uma das campeãs na difusão da doutrina socialista que leva inevitavelmente, entre outras coisas, ao... racismo. Ela bem que poderia frisar o fato de que o socialismo é improvável; pelo contrário. Frequentemente ela “força a barra” ou tenta colocar chifre na cabeça de cavalo.

Racismo é uma doutrina que prega a superioridade de uma raça sobre as outras, preconiza o seu isolamento e às vezes até o seu extermínio. Foi muito popular no inicio do século 20. Foi parte do programa explicito de governos e não só da Alemanha. Perdeu sua força e entusiasmo por graças e obra exclusiva da expansão da economia de mercado, o popular capitalismo. Mas ainda sobrevive disfarçado tanto na forma como no conteúdo nos “direitos” distribuídos largamente pelas tão decantadas “politicas publicas”.

Em uma sociedade de economia de mercado ela não tem margem para se estabelecer, pois todos tem seu espaço garantido na sua ampla e sempre crescente divisão de trabalho onde o que importa é o talento e a eficiência em fornecer ao seu semelhante o que tem de melhor pelo menor preço, o que em parte explica a prosperidade da sociedade atual. Neste ambiente predomina a harmonia de interesses e os homens costumam praticar a fraternidade.

 Diferente é quando ocorre a interferência do governo nos assuntos econômicos. De pronto surgem grupos de interesses que passam a disputar a sua proteção assim como o estabelecimento de gradações de prioridades aos privilégios distribuídos pelo estado. 

Racismo, preconceitos e outras coisas que a emissora gosta de reclamar e ver somente nos outros não é outra coisa senão as consequências desta interferência que, diga-se de passagem, é defendida com unhas e dentes pela mesma emissora. É coisa muito feia o que a Globo tenta fazer, ressuscitar algo que só pode existir apoiado em medidas legais que ela mesma enseja e apoia, tais como as cotas raciais e outros apelos.

O racismo só pode vingar se conta com medidas constitucionais, ou seja, como concurso do Estado, com a sua força de compulsão, do contrario seriam apenas opiniões de pessoas mal educadas e desprezíveis. Para fazer valer o conceito que um grupo de pessoas, de certas características, seja de raça, cor, religião, língua ou nacionalidade tem mais “direitos” que outros, é preciso contar com a proteção de uma lei aprovada em congresso do contrário será letra morta. O principal e essencial traço do governo ou Estado é a força, a violência. O Objetivo é fazer o cidadão obedecer à lei e a ordem que de outra maneira não faria. 

Se dermos uma olhada na nossa lei maior, na nossa Constituição Federal, descobriremos que há vários grupos protegidos pela força do Estado que preenchem as características de politica não necessariamente explicita de caráter racial, mas carrega a sua essência “racista”. Se não fosse assim, se fossem deixadas ao sabor das leis do mercado não obstruído pelo governo virariam pó. Em outras palavras, a essência do racismo está presente nas politicas de privilégios onde muitos pagam o que poucos usufruem. O mercado não reconhece direitos constituídos porque não são direitos, mas privilégios de poucos pagos pela grande maioria. Uma das razões, depois da ignorância pura e simples, do porque o capitalismo é detestado. Racismo é só outro nome, ou outro grito de guerra no combate ao capitalismo.


Não faz sentido lutar contra o racismo, preconceitos e etc., e ao mesmo tempo defender o governo intervencionista. Não há vida e ordem, assim como civilização fora do mercado livre, vulgo capitalismo.

Vanderli Camorim é autodidata, Liberal e articulista de Libertatum

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