Não é de hoje que o mundo vem sendo submetido a uma enxurrada de idéias coletivistas.
Idéias que rebaixam indivíduos a simples peças, presas a um pensamento de grupo, agindo exatamente da mesma forma, com os mesmos discursos (ou rosnados, no caso dos zumbis do seriado).
“The Walking Dead”, concebido a partir do romance de Robert Kirkman, traz um enredo que difere dos demais filmes de zumbis. Em suma, o seriado apresenta uma trama em que o mundo é assolado por uma doença misteriosa, transformando pessoas em zumbis, ávidos pela carne dos vivos.
A civilização desmorona. E em meio a esse caos, um pequeno grupo de sobreviventes luta de todas as formas para se manter.
Mas o que faz de "The Walking Dead" um seriado tão interessante e especial é o alerta sobre as consequências do coletivismo, de como as pessoas se comportam quando não agem como indivíduos, mas como simples parte de um grupo de seres que pensam e agem exatamente igual. Qualquer um dos episódios nos traz um paralelo com a atual situação política e social no mundo e nos instiga ao debate.
Uma das cenas que mais chamou atenção foi a exposição do processo de transformação de uma pessoa sadia em um zumbi, onde toda a inteligência se perde, dando lugar a instintos primordiais (devorar, rosnar e andar sempre em grupo), sem qualquer resquício de identidade, individualidade, enfim de qualidades que caracterizam uma pessoa.
Liderado pelo Xerife Rick, o grupo luta para sobreviver, sendo obrigado a manter-se em alerta constante, sem jamais poder dormir, única forma de evitar a onda de zumbis que representa a sua destruição. E esse é o mundo, de certa forma, também já se apresenta para nós.
Sim, o nosso mundo "Waliking Dead" já está aí, representado pelas idéias coletivistas, com seus "zumbis", tentando espalhar a sua forma de agir, rosnar, e com a sanha em destruir tudo. Já arrisco afirmar que são maioria e representam a destruição de tudo que amamos e que nos tornam humanos (Deus, pátria, família, liberdade e propriedade).
Então, estejamos sempre alertas, protegendo nossos entes, sem jamais dormir.
Orlando Miranda
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