JD Assessoria e Consultoria Ltda.
“(Dirceu) é o que a gente chama de open door, fala com todo mundo, bota você nas melhores coisas, mas não resolve o close door. A gente tem que fechar contratos.” (empresário Gérson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix e réu da Operação Lava-Jato, em matéria do em.com.br)
Desavisados poderiam supor que o ex-ministro de Lula José Dirceu estivesse afastado das atividades empresariais na qualidade de lobista. Nada disto. O ex-guerrilheiro (em Cuba) é um ativo operador, tanto no Brasil quanto em outros países da América Latina.
Os limites da prisão no Brasil são flexíveis e permitem a Dirceu exercer, na plenitude, seu melhor talento. Virtualmente, sem limitações. Empresas brasileiras que desejam trabalhar na Venezuela, por exemplo, tiveram o apoio do nosso “distinto” detento. Apenas uma empresa brasileira, a Engevix, pagou mais de 1 (hum) milhão de “consultoria” para nosso Dirceu. Segundo ela, para lobby em Cuba e no Peru.
Está cada vez mais difícil separar, no Brasil, o limite entre o lícito e o ilícito, já que o governo, de uma forma ou de outra, participa de ambos.
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