Em janeiro, desocupação foi de 5,4%
A taxa de desocupação foi estimada em 5,4%, a menor para o mês de janeiro desde o início da série (março de 2002), 0,8 ponto percentual acima do resultado apurado em dezembro (4,6%). Em comparação a janeiro de 2012 (5,5%), a taxa manteve estabilidade. A população desocupada (1,3 milhão de pessoas) teve uma elevação de 17,2% em comparação com dezembro e se manteve estável em relação a janeiro do ano passado. Apopulação ocupada (23,1 milhões) teve queda de 1,2% em relação a dezembro. No confronto com janeiro de 2012, verificou-se aumento de 2,8%, o que representou elevação de 631 mil ocupados no intervalo de 12 meses. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado(11,6 milhões) não registrou variação na comparação com dezembro. Na comparação anual, houve alta de 4,1%, o que representou um adicional de 459 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano.
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.820,00) foi considerado estável em comparação com dezembro. Frente a janeiro do ano passado, o poder de compra dos ocupados cresceu 2,4%. A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 42,5 bilhões) apresentou queda de 1,4% em relação a dezembro. Em comparação com janeiro de 2012, a massa cresceu 5,6%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados(R$ 54,4 bilhões), estimada em dezembro de 2012, subiu 16,5% no mês e 8,3% no período de um ano.
Taxa de desocupação registra estabilidade em quatro regiões em relação a dezembro
Regionalmente, na análise mensal, a taxa de desocupação registrou variação em São Paulo (de 5,2% para 6,4%) e Belo Horizonte (de 3,5% para 4,2%) e manteve um quadro de estabilidade nas demais regiões. No confronto com janeiro de 2012, a taxa recuou em Salvador (2,0 pontos percentuais) e no Rio de Janeiro (1,3 ponto percentual). Registrou alta em São Paulo (0,9 ponto percentual) e não variou nas demais regiões.
O contingente de desocupados (pessoas sem trabalho que estão tentando se inserir no mercado) foi estimado em 1,3 milhão de pessoas no agregado das seis regiões investigadas, refletindo elevação de 17,2% frente a dezembro último e estabilidade ante o resultado de janeiro do ano passado.
A análise regional assinalou variação no contingente de desocupados em relação a dezembro passado em São Paulo, 23,3% e Belo Horizonte, 17,9%. Em relação a janeiro de 2012, houve declínio nesse contingente nas Regiões Metropolitanas de Salvador e Rio de Janeiro (23,3% e 21,8%, respectivamente) e, em São Paulo, ocorreu acréscimo nesse período (22,3%).
Nível da ocupação fica em 54,4%
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em janeiro de 2013 em 54,4% para o total das seis regiões investigadas, registrando queda de 0,7 ponto percentual (de 55,1% para 54,4%) frente ao resultado de dezembro último. No confronto com janeiro do ano passado houve alta de 0,9 ponto percentual (de 53,5% para 54,4%). Regionalmente, na comparação mensal, esse indicador apresentou queda em Salvador (1,3 ponto percentual), Belo Horizonte (1,1 ponto percentual) e em São Paulo (0,8 ponto percentual). Frente a janeiro de 2012, duas regiões mostraram acréscimos: Recife (1,4 ponto percentual) e São Paulo (1,3 ponto percentual).
Na comparação anual, rendimento médio aumenta em quatro das seis regiões
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, na análise regional, em relação a dezembro de 2012, aumentou nas Regiões Metropolitanas de Porto Alegre (2,0%) e de São Paulo (0,5%). Caiu em Salvador (3,9%), Rio de Janeiro (0,8%) e Recife (0,7%), e ficou estável em Belo Horizonte. Frente a janeiro de 2012, o rendimento registrou alta em Belo Horizonte (5,2%), São Paulo (4,1%), Rio de Janeiro (2,8%), Porto Alegre (2,6%) e ficou estável em Recife. Apenas na Região Metropolitana de Salvador foi verificada queda (10,9%).
Em relação aos grupamentos de atividade, na comparação com dezembro de 2012, foram registradas variações negativas apenas nos grupos de Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-3,1%) eConstrução (-1,8%). Na comparação anual, apenas a Construção teve queda (-0,9%).
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, houve aumento no rendimento médio real habitualmente recebido, em comparação com dezembro, apenas para os trabalhadores por conta própria, de 2,5%:
Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.
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