quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Joselito Müller






    Cesare Battisti lamenta “atentado terrorista” no Instituto Lula


    Os recentes episódios, adjetivados por setores progressistas de “demonstrações de ódio e intolerância”, têm provocado verdadeiras reviravoltas nos pontos de vista políticos de várias figuras conhecidas no cenário nacional.
    O mais recente fato, ocorrido na sede do Instituto Lula, que foi alvo de um explosivo de grande poder letal, embora o mesmo só tenha deixado um buraquinho no portão do referido prédio, fez com que vários militantes, que até então defendiam ações análogas como “instrumentos legítimos da luta proletária”, dessem uma guinada radical no que defendiam.
    O próprio ex-presidente Lula, que num passado não muito remoto defendeu que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia largassem as armas e se tornassem um partido político, e que também, noutra oportunidade, doou dinheiro para o grupo terrorista Hamas, condenou o ato.
    Dessa vez, quem quebrou o silêncio foi o polêmico Cesare Battisti.
    Condenado à prisão perpétua na Itália por ter participado direta e indiretamente de quatro homicídios, Battisti disse lamentar “o atentado terrorista”.
    A peremptória declaração fez com que muitos rememorassem que o italiano pode permanecer no Brasil graças a uma “canetada” dada pelo então presidente Lula, que em seu último dia de mandato, concedeu tal direito ao condenado, numa atitude que muitos juristas consideraram violação ao tratado bilateral Brasil-Itália.
    Na ocasião em que nossa reportagem fez contato com Battisti, um homem que se encontrava próximo e que vestia uma camisa da CUT, a quem não demos a mínima importância, declarou que também lamentava o ocorrido no Instituto Lula.
    “Se estivesse sido na sede da Veja, tava de boa”, complementou.

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