domingo, 13 de setembro de 2015

Revolução bolivariana está se 

autodestruindo, diz presidente 

da Colômbia



A declaração pode acirrar a crise entre Venezuela 

e Colômbia provocada pelo fechamento da fronteira 

por Nicolás Maduro


Presidente da Colômbia Juan Manuel Santos discursa ao lado do ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas no palácio presidencial em Bogotá - 09/09/2015


Presidente da Colômbia Juan Manuel Santos discursa ao lado do ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, no palácio presidencial em Bogotá - 09/09/2015(Efrain Herrera/Presidência da Colômbia/Reuters)
A revolução bolivariana da Venezuela está se destruindo por conta própria e não por causa da Colômbia, disse o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, nesta quarta-feira. Santos subiu o tom de seu discurso para responder a recentes críticas de seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, apesar de ter advertido que não se deixaria provocar.

As declarações, que podem elevar a tensão diplomática entre os países, também tornam improvável um encontro entre os dois mandatários com o objetivo de buscar uma solução para a crise humanitáriaque ocorre na fronteira devido a um êxodo em massa de colombianos que se encontram sem abrigo, alimentação e atendimento médico.


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"Eu não estou destruindo a revolução bolivariana, a revolução bolivariana está se autodestruindo, está destruindo a si mesma, devido a seus resultados, não por causa dos colombianos nem do presidente da Colômbia", disse Santos em um pronunciamento no gabinete presidencial.
Maduro prolongou até segunda-feira o fechamento parcial da fronteira na passagem de Paraguachón, no Estado de Zulia, e ordenou a ida de 3.000 soldados à região para combater o contrabando e grupos paramilitares.

O presidente venezuelano já havia ordenado o fechamento de trechos da fronteira entre os dois países no Estado de Táchira, três semanas atrás, após um confronto entre contrabandistas e militares.
O presidente socialista justificou sua decisão e o estabelecimento de zonas de exceção em algumas áreas isoladas com a necessidade de se combater o contrabando e os paramilitares na porosa fronteira de 2.219 quilômetros.
(Com Reuters)

Fonte: MS

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