Mulheres
diferentes
"Infelizmente, a ideia
de liberdade foi emasculada pelo tratamento literário que lhe deram. (...) O
conceito de liberdade foi reduzido à imagem de indivíduos contemplativos que
conseguem chocar sua geração. Quando pensamos em liberdade, tendemos a nos
limitar à liberdade de pensamento, liberdade de imprensa, liberdade de credo. (...)
Isto é completamente errado (...). O
aspecto literário da liberdade expressa apenas o que é menos importante. (...)
Na realidade, a necessidade fundamental é a
liberdade de ação".
(A. N.
Whitehead, Adventure of Ideas (Nova Iorque, Mentor Books, 1955), página
73)
Há uma diferença abissal entre a
grande inglesa Margaret Thatcher, conservadora, e Dilma Rousseff, atual presidente
do Brasil.
De Margaret Thatcher: “Um dos grandes debates
do nosso tempo é sobre quanto do seu dinheiro deve ser gasto pelo Estado e com
quanto você deve ficar para gastar com sua família. Não nos esqueçamos nunca
desta verdade fundamental o Estado não tem outra fonte de recursos além do dinheiro
que as pessoas ganham por si próprias. Se o Estado deseja gastar mais ele só
pode fazê-lo tomando emprestado sua poupança ou cobrando mais tributos. E não
adianta pensar que alguém irá pagar. Esse ‘alguém’ é você. Não existe essa
coisa de dinheiro público. Existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos.
Por inventarmos mais e mais programas generosos de gastos públicos. Você não
enriquece por pedir outro talão de cheque ao banco. E nenhuma nação jamais se
tornou próspera por tributar seus cidadãos além de sua capacidade de pagar. Nós
temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadamos com a tributação
seja gasto bem e sabiamente. Pois é o nosso partido que é dedicado à boa
economia doméstica. Proteger a carteira do cidadão, proteger os serviços
públicos essas são duas maiores tarefas e ambas devem ser conciliadas. Como
seria prazeroso o ‘gaste mais nisso, gaste mais naquilo’. É claro que todos nós
temos causas favoritas. Mas alguém tem que fazer as contas. Toda empresa tem
que fazê-lo toda dona de casa tem que fazê-lo, todo governo deve fazê-lo, e
este irá fazê-lo.”
Enquanto Margarete Tatcher salvou,
moralizou e administrou com eficiência à Inglaterra evitando gastos
irresponsáveis com o dinheiro de quem paga tributos, Dilma Rousseff está fazendo
o oposto; gastou dinheiro de tributos com programas de ajuda a Cuba e outras
republiquetas, com programas assistencialistas eleitoreiros. Nem Dilma nem Lula
protegeram a carteira do cidadão e os serviços públicos como Tatcher, ao
contrário, aumentaram os tributos além da capacidade de pagar dos cidadãos e
fecharam os olhos para a maior corrupção registrada em toda a história
brasileira. Nenhum dos dois fez as contas, apenas gastaram o dinheiro dos
brasileiros criminosamente. Enquanto a Inglaterra gera um político
administrador do tipo Margaret Tatcher, o Brasil gera políticos profissionais
corruptos que fazem desaparecer a maior parte dos tributos pagos com imenso
sacrifício por todos os brasileiros que trabalham para sustentar vagabundos,
milhões deles. Na China comunista/capitalista, em Cuba comunista quem prevarica
vai preso sem nenhum benefício, se suicida ou é condenado à morte. No Brasil
quem prevarica, rouba ou mata é herói. No Brasil herói é o bandido, e a polícia
o bandido. Mensalão, Petrolão, e outros escândalos ainda não convenceram grande
parte do eleitorado brasileiro de que isso contribui de maneira significativa
para o Brasil não crescer e continuar a gerar má qualidade de vida, pobreza e
injustiças. Eleitores que alimentam a bandidagem estão comprometendo suas
vidas, de seus filhos e netos; estão votando contra suas próprias vidas, contra
a vida de seus filhos e netos. Historiadores alertam que a civilização só
começa quando termina o embrutecimento, a selvageria; a civilização começa quando
o caos e a insegurança chegam ao fim. No Brasil, país que diz civilizado, vem
tendo ao longo do tempo uma curva civilizatória decrescente, onde ao invés de
se ver o caos e a insegurança chegarem ao fim, elas crescem assustadoramente.
Estamos vivenciando um caos politico gigante e uma insegurança nunca antes
existente onde se mata mais que em guerra e com perversidade, o que caracteriza
não um animal feroz, mas monstros, realidade que não comove os pobres, mesmo
que a suas vidas e de seus filhos nada valem para os atuais políticos e seus
seguidores atuais detentores do poder, sejam administradores, governantes e
legisladores.
A questão política é abrangente e
atinge as instituições como um todo e o desenvolvimento de estados estagnados
como os nordestinos e amazônicos. A criação de políticas públicas federais,
estaduais e municipais são produzidas, quando existem, com erros e vícios de
origem, pois incorporam o ranço intervencionista que se distanciam do
desenvolvimento possível. Além do mais,
governantes de estados estagnados ao invés de contribuírem com medidas
incentivadoras do desenvolvimento, preocupados com a arrecadação de mais
tributos, atrasam ainda mais o desenvolvimento, como é o caso da cobrança de
uma taxa pelo uso da água que não chega às torneiras das pessoas. Enquanto governantes
se preocupam em criar “municípios verdes” para agradar apenas os ‘senhores do
mundo’, a Alemanha, um dos ‘senhores’ toma rumo diferente ao imposto ao Brasil;
constrói dezenas de usinas termo elétricas abastecidas com carvão, elementos
poluidor do meio ambiente, sob a justificativa de se livrar da dependência do
gás russo. Situação que não difere dos Estados Unidos que retomam seu
crescimento econômico com xisto, um produto também poluidor. O maior ícone da
mentira ambiental, o ex-vice-presidente americano Al Gore, que propaga a
mentira do derretimento da calota polar provocando o crescimento de seis metros
do mar, investe sem temer, milhões de dólares na compra de uma casa a beira do
mar. Esse é o Brasil dos brasileiros que elegem bandidos e ladrões e acreditam
na mentira que vem enriquecendo os Al Gore da vida, que os inocentes
brasileiros acreditam que estão salvando a Terra, não o Globo Terrestre, mas a
terra deles.
Não bastasse a politica ambiental
anti-desenvolvimentista que empobrece a Amazônia, agora o Brasil tem mais um
reforço, um satélite em parceria com a China, para infernizar mais os produtores
de alimentos e afastar novos produtores. A tutela estrangeira se completou
sobre a Amazônia. Está garantido, portanto, o almoxarifado amazônico para
suprir o mundo rico. O governo brasileiro deveria construir um satélite espião
não para punir as células produtivas amazônicas, mas para fiscalizar a
roubalheira e a corrupção, assim como as contas do atual governo e a bandalheira
política. Desmatamento, que representa negócio, está causando discordância
entre Imazon e Ibama; uma luta que envolve grandes interesses e que nada tem a
ver com meio ambiente, tem haver sim, com dinheiro e domínio territorial. O
cerco sobre a Amazônia envolve também o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE) que nunca foi confiável, em se tratando de seguidores da
bíblia da ONU, organismo que está a serviço dos ricos e comanda as mudanças
climáticas feita em computadores.
A Amazônia precisa deixar de ser
cobiçada por estrangeiros para ser cobiçada por brasileiros, pois suas terras
ociosas podem agasalhar todos os brasileiros que querem produzir, incluindo a
atual reforma agrária, que agasalhada na Amazônia deixaria de ser sinônimo de
invasão de terras produtivas. Não é a floresta que cria chuva, mas a chuva é
que cria a floresta, verdade científica que invalida todo o besteirol
ambientalista.
Armando Soares – economista
e-mail: teixeira.soares@uol.com.br
Soares é articulista de LIBERTATUM
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