quinta-feira, 5 de março de 2015

Mulheres diferentes

"Infelizmente, a ideia de liberdade foi emasculada pelo tratamento literário que lhe deram. (...) O conceito de liberdade foi reduzido à imagem de indivíduos contemplativos que conseguem chocar sua geração. Quando pensamos em liberdade, tendemos a nos limitar à liberdade de pensamento, liberdade de imprensa, liberdade de credo. (...) Isto é completamente errado (...). O aspecto literário da liberdade expressa apenas o que é menos importante. (...) Na realidade, a necessidade fundamental é a liberdade de ação".
(A.     N. Whitehead, Adventure of Ideas (Nova Iorque, Mentor Books, 1955), página 73)



Há uma diferença abissal entre a grande inglesa Margaret Thatcher, conservadora, e Dilma Rousseff, atual presidente do Brasil.

 De Margaret Thatcher: “Um dos grandes debates do nosso tempo é sobre quanto do seu dinheiro deve ser gasto pelo Estado e com quanto você deve ficar para gastar com sua família. Não nos esqueçamos nunca desta verdade fundamental o Estado não tem outra fonte de recursos além do dinheiro que as pessoas ganham por si próprias. Se o Estado deseja gastar mais ele só pode fazê-lo tomando emprestado sua poupança ou cobrando mais tributos. E não adianta pensar que alguém irá pagar. Esse ‘alguém’ é você. Não existe essa coisa de dinheiro público. Existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos. Por inventarmos mais e mais programas generosos de gastos públicos. Você não enriquece por pedir outro talão de cheque ao banco. E nenhuma nação jamais se tornou próspera por tributar seus cidadãos além de sua capacidade de pagar. Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadamos com a tributação seja gasto bem e sabiamente. Pois é o nosso partido que é dedicado à boa economia doméstica. Proteger a carteira do cidadão, proteger os serviços públicos essas são duas maiores tarefas e ambas devem ser conciliadas. Como seria prazeroso o ‘gaste mais nisso, gaste mais naquilo’. É claro que todos nós temos causas favoritas. Mas alguém tem que fazer as contas. Toda empresa tem que fazê-lo toda dona de casa tem que fazê-lo, todo governo deve fazê-lo, e este irá fazê-lo.”

Enquanto Margarete Tatcher salvou, moralizou e administrou com eficiência à Inglaterra evitando gastos irresponsáveis com o dinheiro de quem paga tributos, Dilma Rousseff está fazendo o oposto; gastou dinheiro de tributos com programas de ajuda a Cuba e outras republiquetas, com programas assistencialistas eleitoreiros. Nem Dilma nem Lula protegeram a carteira do cidadão e os serviços públicos como Tatcher, ao contrário, aumentaram os tributos além da capacidade de pagar dos cidadãos e fecharam os olhos para a maior corrupção registrada em toda a história brasileira. Nenhum dos dois fez as contas, apenas gastaram o dinheiro dos brasileiros criminosamente. Enquanto a Inglaterra gera um político administrador do tipo Margaret Tatcher, o Brasil gera políticos profissionais corruptos que fazem desaparecer a maior parte dos tributos pagos com imenso sacrifício por todos os brasileiros que trabalham para sustentar vagabundos, milhões deles. Na China comunista/capitalista, em Cuba comunista quem prevarica vai preso sem nenhum benefício, se suicida ou é condenado à morte. No Brasil quem prevarica, rouba ou mata é herói. No Brasil herói é o bandido, e a polícia o bandido. Mensalão, Petrolão, e outros escândalos ainda não convenceram grande parte do eleitorado brasileiro de que isso contribui de maneira significativa para o Brasil não crescer e continuar a gerar má qualidade de vida, pobreza e injustiças. Eleitores que alimentam a bandidagem estão comprometendo suas vidas, de seus filhos e netos; estão votando contra suas próprias vidas, contra a vida de seus filhos e netos. Historiadores alertam que a civilização só começa quando termina o embrutecimento, a selvageria; a civilização começa quando o caos e a insegurança chegam ao fim. No Brasil, país que diz civilizado, vem tendo ao longo do tempo uma curva civilizatória decrescente, onde ao invés de se ver o caos e a insegurança chegarem ao fim, elas crescem assustadoramente. Estamos vivenciando um caos politico gigante e uma insegurança nunca antes existente onde se mata mais que em guerra e com perversidade, o que caracteriza não um animal feroz, mas monstros, realidade que não comove os pobres, mesmo que a suas vidas e de seus filhos nada valem para os atuais políticos e seus seguidores atuais detentores do poder, sejam administradores, governantes e legisladores.


A questão política é abrangente e atinge as instituições como um todo e o desenvolvimento de estados estagnados como os nordestinos e amazônicos. A criação de políticas públicas federais, estaduais e municipais são produzidas, quando existem, com erros e vícios de origem, pois incorporam o ranço intervencionista que se distanciam do desenvolvimento possível.  Além do mais, governantes de estados estagnados ao invés de contribuírem com medidas incentivadoras do desenvolvimento, preocupados com a arrecadação de mais tributos, atrasam ainda mais o desenvolvimento, como é o caso da cobrança de uma taxa pelo uso da água que não chega às torneiras das pessoas. Enquanto governantes se preocupam em criar “municípios verdes” para agradar apenas os ‘senhores do mundo’, a Alemanha, um dos ‘senhores’ toma rumo diferente ao imposto ao Brasil; constrói dezenas de usinas termo elétricas abastecidas com carvão, elementos poluidor do meio ambiente, sob a justificativa de se livrar da dependência do gás russo. Situação que não difere dos Estados Unidos que retomam seu crescimento econômico com xisto, um produto também poluidor. O maior ícone da mentira ambiental, o ex-vice-presidente americano Al Gore, que propaga a mentira do derretimento da calota polar provocando o crescimento de seis metros do mar, investe sem temer, milhões de dólares na compra de uma casa a beira do mar. Esse é o Brasil dos brasileiros que elegem bandidos e ladrões e acreditam na mentira que vem enriquecendo os Al Gore da vida, que os inocentes brasileiros acreditam que estão salvando a Terra, não o Globo Terrestre, mas a terra deles.

Não bastasse a politica ambiental anti-desenvolvimentista que empobrece a Amazônia, agora o Brasil tem mais um reforço, um satélite em parceria com a China, para infernizar mais os produtores de alimentos e afastar novos produtores. A tutela estrangeira se completou sobre a Amazônia. Está garantido, portanto, o almoxarifado amazônico para suprir o mundo rico. O governo brasileiro deveria construir um satélite espião não para punir as células produtivas amazônicas, mas para fiscalizar a roubalheira e a corrupção, assim como as contas do atual governo e a bandalheira política. Desmatamento, que representa negócio, está causando discordância entre Imazon e Ibama; uma luta que envolve grandes interesses e que nada tem a ver com meio ambiente, tem haver sim, com dinheiro e domínio territorial. O cerco sobre a Amazônia envolve também o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que nunca foi confiável, em se tratando de seguidores da bíblia da ONU, organismo que está a serviço dos ricos e comanda as mudanças climáticas feita em computadores.

A Amazônia precisa deixar de ser cobiçada por estrangeiros para ser cobiçada por brasileiros, pois suas terras ociosas podem agasalhar todos os brasileiros que querem produzir, incluindo a atual reforma agrária, que agasalhada na Amazônia deixaria de ser sinônimo de invasão de terras produtivas. Não é a floresta que cria chuva, mas a chuva é que cria a floresta, verdade científica que invalida todo o besteirol ambientalista.

Armando Soares – economista


Soares é articulista de LIBERTATUM

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