quarta-feira, 12 de maio de 2010

O mundo tem ainda o seu melhor a mostrar

Por Klauber Cristofen Pires

Depois de décadas do mergulho irresponsável nos discurso da social-democracia e da terceira via, a Europa vive hoje, sem ter uma "herança maldita" ou qualquer componente estrangeiro para botar a culpa, o acerto de contas com o endividamento desenfreado do estado, com o imenso passivo de aposentadorias e pensões prematuras e generosas, com um exército de improdutivos funcionários públicos e com o crédito da Terra do Nunca, cedido sem garantias reais e análise séria de riscos.  Finalmente, estão começando a virar para a parede o retrato de John Maynard Keynes...


Entretanto, nem só de desgraças vive o homem. Os tempos de ajustes nos trazem lições benfazejas. Após a queimada, o solo fica fértil para o erguimento de uma nova flora, fresca e verdejante. Após a tempestade, a sujeira e as doenças são removidas e o ar se torna límpido e agradável.

Dos lugares onde por primeiro as más idéias vicejaram, eis que vemos renascerem as boas, como se vacinados. É o caso do Reino Unido. Com a subida recente ao poder dos conservadores, em união com os liberais-democratas, um refrescante sopro de liberdade, responsabilidade fiscal, desoneração tributária, empreendedorismo e retorno aos bons valores da sociedade ocidental tende a ter o seu lugar reconhecido, após tantas desaventuranças.

Comparando com o Brasil, o petismo e as idéias esquerdistas tiveram seus quartéis-generais principalmente em São Paulo e no Rio Grande do Sul, justamente os estados que hoje estão entre os mais ativos dentro do nosso ainda incipiente movimento liberal-conservador.  

Conjuntamente com o movimento Tea-Party norte-americano, pressinto que os ventos do liberal-conservadorismo tenderão a soprar também para o Brasil, anunciando o descrédito do estatismo, do populismo lulista e da social-democracia, ao mesmo tempo em que se minguam os recursos para a considerável legião de ONG's que pretendem fazer do nosso país o laboratório da engenharia social.

Vejo futuros problemas de caixa para o MST e congêneres, assim como para os ativistas ambientalistas que tem aprontado por aqui para depois voltarem felizes para a suas casas, repletos de fotos exóticas das belezas daqui, mas tendo deixado pra trás centenas de famílias sem emprego.

Vejo, enfim, caras mais feias e mais sisudas para os metidos a palhaços. Será não mais o tempo do "The guy" , mas do "Asshole". 

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