Realmente, a melhor entrevista de Silas Malafaia em muitos tempos. Assertivo e sereno ao mesmo tempo, não deixou ponto sem nó.
Um destaque vai para quando ele desqualificou o movimento LGBT, em especial Jean Wyllys, pela desonestidade de suas ações. O tom é esse mesmo. Não se pode tratar com dignidade o que não tem dignidade.
Em outro momento, um sujeito apareceu com um típico truque neo-ateu dizendo que “ganha salário mínimo, e não pode ser obrigado a pagar dízimo”. Silas respondeu: “Ninguém está te pedindo nada, brother!”. Fantástica resposta!
Foi vital ele deixar claro que a manifestação sendo organizada para o dia 5 de junho em Brasília é focada na liberdade de expressão. Este é o frame conceitual central a ser utilizado neste momento da guerra política.
Se eu sou um ateu secularista (e anti-humanista), que defende aborto, eutanásia e o direito ao casamento gay, ao mesmo tempo devo reconhecer que precisamos discutir esses assuntos em um ambiente com liberdade de expressão.
Por isso, mesmo discordando das idéias de Malafaia, defendo o direito dele expressá-las, e, enfim, que possamos discuti-las em um ambiente sadio numa sociedade livre.
O movimento LGBT, ao contrário, por querer cercear a liberdade de expressão, é inimigo do debate.
Não importa se você é ateu ou teísta. Se você for libertário, liberal ou conservador, depende agora da ação de Malafaia. A esquerda, independente de sua doutrina, vai ficar contra, pois quer a censura.
Ponto para Malafaia!
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