01/09/2011
CENA
1: O Presidente do Supremo Tribunal Federal ao defender a esdrúxula união de pessoas do mesmo sexo, definiu seu
órgão sexual como um mero adorno. Parece que os colegas concordaram, pois a
aprovação foi unânime! Adorno?! Porca
miseria!
CENA 2: O
Coordenador da Lei Seca no Estado do Rio, o responsável pelos aborrecimentos e
engarrafamentos causados pelos exames inconstitucionais de bafômetro, atropelou
e matou quatro pessoas dirigindo provavelmente alcoolizado, pois abandonou o
local, não prestou socorro às vítimas e apresentou-se para exame de nível
alcoólico no sangue somente 18 horas após a ocorrência. Uma coleguinha
prestimosa mandou um reboque da Prefeitura para rebocar o carro do meliante,
contrariando todas as normas da lei.
CENA 3:
Catástrofe anunciada: bondinho de Santa Tereza descarrila, mata cinco pessoas e
fere dezenas. O motorneiro, na profissão há 30 anos, ainda gritou para os
passageiros saltarem porque estava sem freio descendo uma ladeira. O Governador
Cabral, que apesar do sobrenome não descobriu coisa nenhuma e só se preocupa com
passeatas gay e de liberação das drogas, declarou com a maior cara de pau que o
culpado era o motorneiro que andava em alta velocidade. Depois, muito a contra
gosto, admitiu que houvesse falha na manutenção dos veículos. O Secretário de
Transportes disse o tal carro – um dos três únicos restantes - tinha ido para a
oficina treze vezes nos últimos 30 dias,
e declarou que apenas uma ínfima parte do orçamento destinado aos bondinhos
tinha sido usada para os referidos, mas não disse para onde foi o resto da
grana! Nem ninguém perguntou! Réu confesso, não será processado nem perdeu o
cargo!
CENA 4:
Uma ilustre Deputada, Jaqueline Roriz, flagrada com a mão na cumbuca, alegou em
sua defesa que não poderia perder o mandato porque quando o fato – leia-se: a
roubalheira – ocorreu, era apenas uma
cidadã comum e, portanto, não precisava seguir os procedimentos de ética
parlamentar! 265 coléguas acataram sua defesa e a absolveram! Ora bolas, e alguém esperava decisão
diferente? Ah, bom, ela ainda tem que prestar contas à justiça (sic). Que
alívio!
NOVAS
EMPULHAÇÕES À VISTA
Depois da
Lei Seca, do Cansei!, da campanha da Ficha Limpa, agora “organizações da
Sociedade Civil (dá-lhe Gramsci!) anunciou novas empulhações para os próximos
dias: enérgicas atitudes contra a corrupção. Para o dia da Independência estão
programados um Dia Nacional de Luto e uma marcha, organizada pelas “redes
sociais”. Na página do protesto na
rede social, os
organizadores afirmam que a manifestação
não tem apoio de partidos, sindicatos ou empresas. E surgiu da mobilização de
cidadãos comuns diante das denúncias de corrupção, como as recentes ocorridas
nos ministérios dos Transportes, do Turismo e da Agricultura. “A corrupção virou
uma doença no Brasil. Sentimos que temos que fazer alguma
coisa”.
Manifestação espontânea uma ova, como todas as demais,
passadas, presentes e futuras, o núcleo é uma organização que pertence à tal
“sociedade civil” só de fachada: a OAB. Esta associação é parte integrante da
organização da justiça nacional, pois, segundo o § 3º do Artigo 129 da
Constituição Federal, que trata das funções institucionais do Ministério Público
“O ingresso na carreira far-se-á mediante
concurso público de provas e títulos, assegurada participação da Ordem dos
Advogados do Brasil em sua realização, e observada, nas nomeações a ordem de
classificação”.
É um
estranhíssimo caso de uma associação profissional fazer parte dos processos
constitucionais, como que, imagino, só pode existir no Brasil e denuncia um
corporativismo de causar inveja ao Duce e ao Gran Consiglio del
Fascismo.
A pior
deixei para o final: a campanha para tornar a corrupção um crime hediondo! É tão
pouco séria que até já consta da página do senado federal (com minúsculas
mesmo!).
A quem
interessa esta palhaçada? Não passa de prestidigitação das mais safadas para
desviar a atenção da população dos verdadeiros crimes hediondos e abjetos que
são cometidos diuturnamente e até estimulados: os 50.000 homicídios, as
campanhas para liberação das drogas em conluio com as FARC, do aborto e da
pedofilia (consta que a American
Psychiatric Association já discute a retirada nesta perversão do rol de
doenças mentais, como fez com a inversão sexual), a entrega de partes enormes do
nosso território a “nações indígenas” criadas pela ONU, fundações globais e suas
ONGs, aonde os habitantes poderão prosseguir em suas práticas selvagens de
enterrar crianças vivas. Logo, logo chegará aqui o que é comentado no artigo
publicado no Mídia Sem Máscara Isso não é intromissão, é
assassinato, a prática diabólica da “redução de
fetos”.
Mas os
brasileiros. dinheiristas por natureza, se preocupam mais com seu querido bolso
do que com a vida humana. Uma marcha contra a liberalização do aborto? Ou contra
os crimes de pedófilos e estupradores? Impossível!
UMA MISTURA
EXPLOSIVA
Por
enquanto, aqui no Brasil só existe um moralismo idiota, por parte de alguns,
ingênuo, por outros e totalmente falso pela maioria. O pior é quando se juntam
misticismo com luta contra a corrupção, como já ocorre na Índia. Publicarei nos
próximos dias um artigo em duas partes, Onda espiritual e revolução, do
jornalista indonésio que se apresenta com o pseudônimo de Richard Jayaprada por
ser funcionário de rede jornalística internacional e não poder realizar
trabalhos free lance. Por estes artios verão que o Brasil já está na mira da
onda anticorrupção ao molho de
curry.
Leis são feitas para serem aplicadas "nos outros", nunca em que as fez. Então, uma lei como esta que está tramitando no congresso, como tantas outras, corre o risco de ser aplicada apenas nos outros, deixando os seus criadores à vontade pare se servirem no banquete das riquezas da nação. Não foi assim com o mensalão, com as cuecas e outras mais? Pois é! foi o que deu.
ResponderExcluirNão devemos confundir as intenções explícitas com as intenções reais das coisas, que, embora não possam ser comprovadas antes que ocorram, precisam ser intuidas. Por analogia com o passado.