terça-feira, 6 de setembro de 2011

MANIFESTO DE UM PROFESSOR


Estou a muitos anos acompanhando e vivendo a tal “evolução do ensino no Brasil, mas que na verdade não houve e nem existe evolução alguma. O país vive uma decadência a passos largos da educação, emburrecendo os estudantes e futuros cidadãos praticada por uma maquina política educacional silenciosa e revolucionaria.

Prof. Marlon Adami


Não sei se posso denominar de contribuição, mas acredito que manifesto seria o termo mais adequado as colocações que trago para estas linhas. O tema central , “Educação”, é de suma importância e interesse de minha parte, pois sou um profissional, estudioso e pesquisador da área e que há um ano sofreu as represálias do sistema educacional pelo motivo mais obvio e utilizado pelos “senhores da educação”: A verdadeira práxis educacional e conhecimento legitimo.

Estou a muitos anos acompanhando e vivendo a tal “evolução do ensino no Brasil, mas que na verdade não houve e nem existe evolução alguma. O país vive uma decadência a passos largos da educação, emburrecendo os estudantes e futuros cidadãos praticada por uma maquina política educacional silenciosa e revolucionaria.

Sabemos que a evolução da esquerda revolucionaria no Brasil após a democratização e com apoio da constituição de 1988, abriu varias brechas para a ação da esquerda revolucionaria no país que desistiu de buscar o poder pelas armar e agitações dominando os bancos escolares, universitários e a mídia escrita/falada. Já dizia o revolucionário Antonio Gramsci, não enfrente os tanques, nem tomem os quartéis, mas tomem as escolas e substitua as idéias. Pois bem, essa é a pratica que a esquerda vem praticando no Brasil e com apoio legal da classe política e jurídica, para assim tornar real o ideário rançoso de tantos teóricos marxistas que orientam nossos governantes nas ultimas décadas.

Mas o que tem a ver a esquerda revolucionária e a tomada de poder com a educação?

Pois bem, essa esquerda histórica tendo a frente o PT e sua cúpula e apoiada pelo PMDB, maior partido do país e o mais fisiologista de todos, que pela sua capacidade eleitoral aluga a sua dimensão política para que os pequenos partidos revolucionários de esquerda possam assim praticar e dominar o cenário.

E através desse cenário desenvolvido ao longo das ultimas três décadas chegamos ao estágio que nos encontramos  e acima de tudo procuro defender a educação e principalmente o cidadão que vem sendo enganado, ludibriado pela doutrinação silenciosa nos bancos escolares e omitindo o verdadeiro conhecimento que tanto os estudantes precisam ter acesso para buscar prosperar individualmente, mas levar o nosso país a um patamar de conhecimento e intelectualidade que existiu e seu processo de extinção iniciou a partir do final dos anos 60 com a tomada de setores da educação pelos guerrilheiros esquerdistas com consentimento e convite dos “generais” que tanto queriam extirpar o risco de comunização do Brasil.

A educação após ser dominada pelos burocratas esquerdistas, liderado pelo teórico Paulo Freire, com a implementação do ensino que não ensina, mas maquia e engana as pessoas com uma falsa modernidade educacional, levou aolongo das ultimas décadas a essa derrocada do nosso ensino, desestimulando nossos profissionais, afastando futuros pela mera e simples falta de respeito à educação, conhecimento e ao cidadão que vai buscar através da mão do Estado seu crescimento intelectual.

Esta política esquerdopata de Paulo Freire, aliada as modernidades jurídicas como o ECA e a elevação da pedagogia e seus profissionais formados decorando a cartilha de Paulo Freire em nossas universidades são os principais fatores da derrota da educação em nosso país.

A pedagogia e seus profissionais são os agentes do policiamento da cartilha doutrinaria do atual governo esquerdista revolucionário. Os professores, aqueles que realmente fazem a educação e que deveriam ter o respeito, autonomia e a liberdade de sua atualização para melhor cumprir com sua missão docente, são policiadas e punidas pelos agentes pedagógicos que nas ultimas décadas ditam e se colocam acima do bem e do mal perante licenciados, mestres e até doutores em suas áreas de atuação, com seus discursos políticos pedagógicos, repletos de ideologia e um conteúdo abstrato que não mostra e jamais mostrará a que veio para o sistema educacional, a não ser para o policiamento e a burocratização do ensino limitando professores a cumprir um currículo baseado nos livros didáticos que bem sabemos não são de todos confiáveis e que enganam ao afirmarem que ferramentas tecnológicas podem estimular os estudantes, mas que na verdade, queimam o tempo e limitam o professor de seu trabalho e impondo uma política de avaliação cômica e ridícula, pois evasão escolar sempre existiu e sempre existirá e este problema vem se agravando devido a não haver cobrança e política de mérito para o aluno e sim uma progressão direta com avaliações fictícias e burocráticas que não retratam a realidade do aluno.

Tudo isso, aliado aos péssimos salários e um quadro administrativo da área composto por pessoas ligadas a política partidária e que pouco se importa com a educação como deveria ser, coloca os verdadeiros professores longe das salas de aula, afugenta os futuros, cria insegurança e distúrbios psicológicos nos profissionais e cria o mundo da educação perfeita que não é essa que vem sendo desenvolvida.

Sugiro que propostas para este tema sejam procuradas com professores de verdade e não com pedagogos, psicopedagogos que falam muito, mas não provaram nada de positivo para a educação e para os alunos.

Como um professor pode se atualizar, se pós graduar se os incentivos não passam de mera propaganda? Com esses salários praticados como se pós graduar e manter uma carreira profissional decente e ainda manter uma família? Professor não é santo que tem obrigação de se preocupar 24 horas por dia por alunos que o próprio sistema desestimula e que com a política do faz de conta praticada não se observa em curto prazo uma melhoria significativa para a educação.

Temos tranquilamente três gerações de estudantes que não passaram de massa de manobra e trabalhadores de terceira classe mantidos pela bolsa família e engordaram as urnas com votos para a esquerda revolucionaria petista e seu grupo de apoio.

Pareço drástico em minhas colocações, mas posso garantir que essa é uma pincelada da realidade que vivemos na educação nacional, suas causas e conseqüências, expostas por um professor que hoje vive longe da sala de aula, desempregado, por não cooptar com a pedagogia esquerdopata aplicada nas escolas e nos currículos retalhados e enganosos trabalhados em sala de aula. Ou seja, um professor desempregado, censurado e exilado do seu oficio escolhido pela livre vontade e não por questões ideológicas e econômicas.

Tenho ciência que o tema é amplo, vasto quase inesgotável, pois pra podermos entender e buscar soluções e propostas que venham a mudar a educação é necessário primeiramente, afastar os pedagogos do debate, resgatar a historia da educação no Brasil, analisar a legislação educacional e outras periféricas que afetam o meio.

Mas é por acreditar e por lutar por uma educação de verdade é que me manifesta com essas palavras que possam ecoar em algumas cabeças ainda não doutrinadas e que busqeum assim como eu fazer deste principal alicerce da sociedade algo , séio, decente e verdadeiro.Deixo aqui minha disponibilidade e vontade de ajudar numa reconstrução da educação,contando que possa corroborar para que essa educação esquerdopata que vem assassinando a intelectualidade e o futuro de nossos estudantes e futuros cidadãos seja freada, pois o estrago dessa educação verticalizada pelo Estado esquerdista já é demasiadamente grande e irreparável.

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