segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dia da raça e grito dos excluídos: duas excrecências!

Ontem, dia 04/09/2011, houve em Belém o desfile pelo dia da raça...mas que diabos é isto?

Por Klauber Cristofen Pires


Vocês já viram algum filme cujo script é o de um astronauta que ao retornar à terra vê tudo mudado? Putz, o próprio Planeta dos Macacos, que atualmente está em cartaz em novíssima versão, já  se utilizou de um argumento assim, não foi?

Pois é...parece que isto mesmo se deu comigo: quando eu era criança, eu morava em Joinville, Santa Catarina, e talvez porque naquele tempo a cidade fosse razoavelmente pequena ou ainda porque aquele povo mantivesse um fervor patriótico mais agudo (sim, é uma característica marcante, especialmente entre os descendentess de alemães), o fato é que todos os desfiles aconteciam unicamente no dia 7 de setembro, em apoteótica euforia. Lembro-me dos veteranos da 2ªGM à frente, seguido pelos escoteiros, depois pelas diversas escolas, clubes, associações e por fim, das forças armadas...

Mais tarde, vim a estudar em Colégio Militar, e novamente, marchava no dia 7 de setembro, pela pátria, e o mesmo se deu quando fui aluno do Curso de Formação de Oficiais da Marinha Mercante, sempre pela comemoração da Independência do Brasil. Naquele tempo, já havia sido feito costume de as escolas desfilarem no dia 5 de setembro, mas apenas como um adiantamento para que o desfile do dia 7 não fosse tão desgastante.
O problema é que depois de alguns anos tendo exercido a profissão de oficial mercante, desligo-me desta atividade e passo a exercer o ofício de servidor público, e então me deparo com tal extrovenga que jamais ouvira falar: o dia da raça(!/?). 

Preciso dizer que já pesquisei a fundo na internet para entender o porquê deste dia e não encontrei patavinas, a não sero de um evento homônimo comemorado em Portugal, mas lá o termo "raça" é utilizado para referir-se ao próprio povo português.

Será que alguma das crianças ou dos professores que marcharam domingo ou hoje têm alguma idéia pelo que caminham, a endossar com seus passos uma causa que provavelmente desconhecem, ou que, conhecendo, possivelmente a rejeitariam? Que tal se toda a blogosfera liberal-conservadora começasse a discutir isto?

Será que o negócio é homenagear alguma raça em particular, por exemplo, a negra ou a indígena? Bom, neste caso eu sou terminantemente contra, mesmo que fosse a sueca, a japonesa ou a marciana! Não há motivo para tal absurdo em nosso país.

Amanhã, será o dia 7 de setembro, dia da Pátria, Dia da Independência do Brasil. Deveria ser um dia para todos os brasileiros lembrarem-se do sacrifício e sofrimento dos nossos antepassados para nos legarem um país onde pudéssemos viver a vida como homens e mulheres livres. 

A data é momento cívico, e não político! Entretanto, desde há 17 anos, as esquerdas, por meio dos seus movimentos sociais como o MST, com forte patrocínio da turma da Teologia da Libertação, da Igreja Católica, vêm agindo dolosamente com o seu "grito dos excluídos", procurando desqualificar o sentido do dia mais importante da nação com o objetivo explícito de corromper o senso de brasilidade, de instituição, de honra, de nacionalidade e de unidade entre os brasileiros para ali implantar as suas medonhas doutrinas de ódio. 

Amanhã é dia para quem estiver na avenida vaiar com toda a força dos seus pulmões estes verdadeiros traidores da pátria, impostores e charlatães, víboras peçonhentas! Todo dia há que se fazer política, por mais ralé que seja - mas não no dia do Brasil!  Não no momento em que nos afirmamos como nação. Vamos pôr um pouco de vergonha na cara desta gente!

Um comentário:

  1. Olá Klauber.

    Estava saindo de missa de Domingo e recebi um exemplar do Presença Diocesana, jornal da Diocese de Santos-SP.
    Em uma das páginas estava o grito dos excluidos. Olha, é simplesmente marxismo puro o que estava escrito na matéria.

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