segunda-feira, 18 de abril de 2011

Matheus Viana – Revista Profecia

 Se o PT é realmente o ‘Partido dos Trabalhadores’, por que não investir na capacitação do trabalhador? Um trabalhador capacitado e justamente assalariado, para os “progressistas”, é um “burguês” em potencial.

Enquanto o salário mínimo do trabalhador brasileiro teve reajuste – após uma árdua batalha no Congresso – de 5,08%, o do Bolsa Família foi de 19,4%. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, as famílias beneficiadas terão o valor do auxílio reajustado a partir deste mês. Conforme informou a Agência Brasil, o reajuste tem a finalidade de combater a extrema pobreza de forma mais efetiva.

Para bom entendedor, um pingo é letra. O histórico eleitoreiro do PT e de outros partidos de viés socialista fala por si. É mais do que evidente que o intento deste reajuste - não apenas maior do que o do salário mínimo, mas também do da Previdência Social - é de reforçar a dependência estatal dos beneficiários a fim de mantê-los em um curral eleitoral. 

A disparidade entre os reajustes é a divulgação alta e clara desta mensagem. Um contra-incentivo ao beneficiário que relutará ainda mais em buscar medidas de auto-desenvolvimento através do trabalho livre. Se o governo quer, de fato, acabar com a extrema pobreza, por que não cria cursos profissionalizantes gratuitos na área da construção civil, por exemplo, em plena ascensão, mas que sofre com a escassez de mão-de-obra qualificada, aos menos favorecidos?

Não! Isso soa ‘liberal’ demais. Qualquer medida que visa o desenvolvimento do trabalhador brasileiro de modo que seja livre das “assistências” estatais é rechaçada. Jesus declarou: “Todo trabalhador é digno de seu salário”. (Evangelho segundo Lucas 6:10). É exatamente este o obstáculo dos socialistas. Um trabalhador capacitado e justamente assalariado, para os “progressistas”, é um “burguês” em potencial. Por isso investir em medidas que o mantenha no “louvável” patamar de dependente – ou melhor, “assistido” – pelo Estado é crucial.

Como diz o brasileiríssimo Zagallo: “É estranho, é estranho!”. Se o PT é realmente o ‘Partido dos Trabalhadores’, por que não investir na capacitação do trabalhador? Por que não incentivá-lo com um reajuste maior do salário mínimo? 

Impacto no orçamento? Bravata! Todo brasileiro sente na pele o pesado fardo de uma das maiores cargas tributárias do planeta.

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