segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Delírio da sociopatia esquerdista: cotas raciais para desfiles de moda

Notícia divulgada pela Agência Brasil divulga que o cotismo racial já atravessou a linha do bizarro: desfiles de moda. 


Por Klauber Cristofen Pires

Preste atenção a esta expressão: "Termo de Ajustamento de Conduta - TAC". O nome deste documento não esconde a que vem, isto é, dirigir as condutas dos cidadãos. Notem o teor fascista/comunista aí. Percebam o caráter discricionário e intervencionista do nome deste documento, pelo qual  promotores e defensores públicos investem ameaçadoramente contra cidadãos trabalhadores e ordeiros todos os dias no Brasil. 

A perseguição agora é com as agências de modelos, que em nosso país, pelo jeito, não têm mais liberdade de escolher suas profissionais, devendo antes pedir permissão ao estado. Segundo a notícia veiculada abaixo, o tal do TAC exige 10% de um mínimo de modelos negras.

Eu pergunto somente uma coisa: que impedimento há para empreendedores negros abrirem uma agência para contratar somente modelos da sua raça?

O cotismo racial nasceu nos EUA, mas trata-se de uma medida um tanto artificial, não representando o caráter nato dos americanos de lidar com obstáculos. Lá um americano vê algo errado e diz pra si mesmo: "- eu vou construir uma empresa na qual aquele tipo de erro não acontecerá!". 

No Brasil, o cotismo tem sido um sucesso absoluto porque a maneira que o brasileiro tem de buscar soluções para o que considera errado ou injusto não parte de uma atitude individual proativa, mas sim de uma demanda para o estado, no sentido de proibir ou obrigar terceiros a isto ou aquilo. 

Os leitores podem considerar impossível, mas qualquer dia alguém será intimado a assinar um TAC para casar-se com um negro ou uma negra. Os cotistas nunca acham bastante suas reivindicações. 

***

Defensoria Pública firma compromisso para participação de modelos negras no Fashion Rio



Akemi Nitahara

Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – As grifes que participam do Fashion Rio, que começa amanhã (6) no Píer Mauá, na capital fluminense, serão recomendadas a incluir no mínimo 10% de modelos negras nos desfiles. O compromisso foi firmado hoje (5) entre a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPE-RJ) e a empresa Luminosidade Marketing & Produções, responsável pela organização do evento.
De acordo com a defensora pública Larissa Davidovich, organizações ligadas à luta pela igualdade racial denunciaram a discriminação no evento de moda. “O que a gente ouviu por parte dessas entidades associativas foi que as modelos afrodescendentes estavam sendo excluídas. Haveria uma diminuição muito grande na participação dessas modelos negras nesses eventos, principalmente organizados pela empresa Luminosidade”, disse.
Larissa lembra que, até o ano passado, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em São Paulo, estabelecia a participação de pelo menos 10% de modelos negras no São Paulo Fashion Week, organizado pela mesma empresa do Fashion Rio.
Após mais de duas horas de reunião, na DPE-RJ, ficou acertado que a organizadora do evento recomendará às grifes participantes que mantenham a cota de, no mínimo, 10% de modelos negras nos desfiles. Larissa informou que foi firmado um termo de compromisso, devido à falta de tempo hábil para a assinatura de um TAC antes do evento.
A defensora pública disse ainda que um TAC será firmado este ano, após a negociação dos termos. Ela ressaltou, no entanto, que é preciso avançar mais na participação de modelos negras nos eventos de moda. “Isso não basta, esse TAC ainda é muito pouco, é tímido, é uma participação quase insignificante, consideramos esse percentual de 10% ainda muito baixo, diante da representatividade da população negra na sociedade, principalmente no Brasil”, declarou.
Além do compromisso e do TAC, a empresa Luminosidade se comprometeu a pedir que as grifes informem o número de modelos que trabalharam no evento, com os nomes e a declaração de raça e cor de cada uma. Apesar de não haver penalidade para o descumprimento do compromisso, a defensoria vai fiscalizar os desfiles para verificar a participação das modelos negras no evento que vai até domingo (10).
O diretor do grupo Palco dos Mil Sonhos, Leônidas Lopes, informou que a regra também era adotada no Rio de Janeiro, mas nenhuma modelo negra ligada à entidade, que tem em seu catálogo mais de 400 modelos negras, sendo pelo menos 40 com registro profissional, foi chamada para a seleção deste ano.
A modelo Bianca Lima, de 27 anos, vencedora do concurso estadual de Beleza Negra, disse ser comum dispensarem as modelos negras, com a justificativa de que “não se enquadram no perfil”. “Eu não tenho perfil para o Fashion Week porque tem que ter, no mínimo, 1 metro e 74 centímetros de altura. Elas são selecionadas com uma semana de antecedência. As grifes chamam as agências e as agências selecionam algumas modelos. Essas modelos vão fazer a prova de roupa, teste de maquiagem, e aí sim aguardam para serem chamadas. Na maioria das seleções as negras são preteridas. Grande parte das grifes não chama as negras. Mas eu acredito que com o TAC possa mudar isso”, ressaltou.

Edição: Aécio Amado

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