terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Cada fragmento de evidência observável prova que viajar para Cuba e fazer negócios com essa máfia stalinista enriquece e consolida estes proprietários da economia de Cuba fortemente armados e treinados pela KGB.
 Só neste ano os russos perdoaram 30 bilhões de dólares que os Castro ainda os devia.
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Você notou o exato momento da salvação econômica dada por Obama a Castro, de acordo com o anúncio do dia 17 de Dezembro, sob o pretexto de "mudar [nossas] relações com o povo [a ênfase é minha] de Cuba"?
Não? Mas você tem observado os preços nas bombas de gasolina, certo? Estas duas questões estão intimamente ligadas. Ah, por falar nisso, todas as evidências indicam que o "povo" real de Cuba, na verdade, quer as sanções americanas contra o regime stalinista que o tortura [1]. Por isso, o presidente Obama deveria parar de insultar a inteligência dos Observadores de Cuba com a pretensão de falar e agir em nome deles. Eis a reação que tiveram nesta semana com o presente de Natal antecipado que Obama deu ao ditador stalinista que os tortura:
"Infelizmente, o presidente Obama tomou a decisão errada. A liberdade e a democracia não serão alcançadas para o povo cubano através dos benefícios dados por ele - não ao povo cubano - mas ao governo de Cuba. O governo cubano só vai aproveitar para fortalecer a máquina repressiva, reprimir a sociedade, o povo, e permanecer no poder" - Berta Soler, líder do "The Ladies in White", o maior grupo dissidente de Cuba.
"[Alan Gross] não foi preso pelo que ele mesmo fez, mas pelo que poderia ser ganho com a sua prisão. Ele era simplesmente uma isca, e eles estavam cientes disso desde o começo... O Castrismo venceu" - Yoani Sanchez, a dissidente cubana mais famosa no exterior.
"Sinto-me como se tivesse sido abandonado no campo de batalha" - Dr. Oscar Elias Biscet, ex-preso político cubano premiado com a Medalha Presidencial da Liberdade pelo Presidente Bush.
A lista de dissidentes cubanos apunhalados e indignados é muito, muito maior.
De qualquer forma, a Venezuela - o "papaizinho" [2] pós-soviético de Cuba - está atualmente em situação econômica difícil com a queda abrupta do preço do petróleo, seu principal produto de exportação. A salvação econômica do regime de Castro parece incerta, daí o "aqui vou eu para salvar o dia" do presidente Obama.
Mas vamos encará-lo. Por mais de meia década, o regime stalinista de Castro prendeu, torturou e assassinou milhares de pessoas (incluindo cidadãos americanos), mas a maioria dos americanos parece não dar a mínima. Muito bem. Então vamos consultar mais um dissidente cubano - um que consome um pouco de carne vermelha. Vamos avisar ao cidadão comum e à dona de casa (que de forma muito compreensiva acham todas essas coisas de direitos humanos relativas a um país estrangeiro totalmente irrelevantes) que talvez seja a hora de prestar mais atenção ao problema:
"Se os Estados Unidos permitem financiamento para Cuba, então seriam os contribuintes americanos que sustentariam o regime Castro. Uma vez que ele corre para bater à porta [por crédito], o regime Castro está focado agora nos Estados Unidos", declarou Rene Gomez Manzanoin, dissidente cubano e três vezes considerado prisioneiro de consciência pela Anistia Internacional.
Bom, a Câmara de Comércio dos Estados Unidos, o lobby agrícola, o Council on Foreing Relations e os agentes de influência de Castro (e eu me repito) evitam de forma compreensiva esta questão como uma praga, daí a sua invisibilidade na mídia. Portanto, ouça: por mais de uma década, o chamado embargo americano, tão difamado pelo presidente Obama, estabeleceu que o regime stalinista de Castro pague um "adiantamento" [3] por todos os produtos agrícolas americanos através de um banco de terceiros; nenhum exportador-importador - contribuinte americano - financia vendas desse tipo. E é isso que enfurece Castro e motiva seus agentes de influência dos Estados Unidos [4].
Promulgada pela equipe de Bush em 2001, essa política de adiantamento [5] tem sido monumentalmente benéfica para os contribuintes americanos, colocando-os entre os poucos no mundo que não são trapaceados pelo regime Castro, que proporcionalmente à população é o maior devedor do mundo, com uma dívida externa estimada em 50 bilhões de dólares, uma classificação de risco próxima à da Somália e um registro ininterrupto de calotes. A Standard & Poors se recusa até mesmo a avaliar Cuba, considerando os dados econômicos apresentados pelo seu apparatchiks stalinista como absolutamente falsos. Só neste ano os russos perdoaram 30 bilhões de dólares que os Castro ainda os devia.
É interessante que um dissidente cubano possa compreender este assunto com mais precisão do que aqueles "defensores dos contribuintes americanos", Rand Paul e Jeff Flake, que aplaudiram fortemente o presente de Natal que Obama deu esta semana a Castro. Da Casa Branca, "Informe: Traçar um novo curso para Cuba":
* Instituições americanas terão permissão para abrir contas correspondentes em instituições financeiras cubanas para facilitar o processamento de transações autorizadas.
* A definição regulamentar do termo estatutário "dinheiro adiantado" será revisada para especificar que ele significa "dinheiro antes da transferência do título"; isso proporcionará um financiamento mais eficiente do comércio autorizado com Cuba.
Opa! Apesar de um pouco superficial, certamente soa como se estivéssemos nos movendo na direção contra a qual Rene Gomez nos alertou. Essa questão foi explicada recentemente com mais detalhes por um colunista do interior no Sun News network do Canadá [6].
Obama alega que temos "isolado" Cuba. Novamente, pare de insultar nossa inteligência, Senhor Presidente. A saber:
Em 1957, quando Cuba era uma "colônia econômica dos Estados Unidos", como é dito constantemente pela mídia (embora os investimentos americanos em Cuba representassem apenas 14% do PIB da ilha), os Estados Unidos exportaram 347,5 bilhões de dólares em valor de mercadoria para Cuba.
Em 2013 (quando Cuba estava sendo "estrangulada pelo bloqueio econômico americano", como constantemente é dito pela mídia), os Estados Unidos exportaram 457,3 milhões de dólares para Cuba. De fato, para cada ano de Obama no gabinete do "Cuba-embargo", os Estados Unidos exportaram mais bens para Cuba que em 1957.
Em 1957 (quando Cuba era um "parque de diversão para turistas americanos", como constantemente é dito pela mídia), 263.000 pessoas dos Estados Unidos visitaram Cuba.
Em 2013 (quando Cuba estava sendo diabolicamente "bloqueada" pelos Estados Unidos, de acordo com a mídia), estima-se que 500.00 pessoas dos Estados Unidos visitaram Cuba. Então, com Obama, visitam Cuba duas vezes mais pessoas que nos anos de ouro da década de 1950.
Em 1958, - com um "ditador apoiado pelos Estados Unidos", com os americanos "controlando a economia cubana" (de acordo com a mídia, embora, de fato, as companhias americanas empregassem 7% da força de trabalho de Cuba) - a equipe da embaixada dos Estados Unidos em Cuba era de 87 pessoas, incluindo os funcionários cubanos.
Hoje, que supostamente não há qualquer relação diplomática com Cuba (de acordo com a mídia) a equipe da Seção de Interesse dos Estados Unidos tem 351 pessoas, incluindo os funcionários cubanos. Na verdade, por mais de uma década os Estados Unidos tiveram o dobro de funcionários diplomáticos em Havana que no Canadá e no México juntos. Na zona cinzenta ocupada pela mídia americana isso é "isolamento diplomático".
De ordem executiva em ordem executiva, o presidente Obama já aboliu as restrições de viagens e envios do presidente Bush ao feudo patrocinador do terrorismo de Castro. Abriu o oleoduto a um ponto em que o fluxo de caixa dos Estados Unidos para Cuba foi estimado em 4 bilhões de dólares no último ano; enquanto Cuba - uma orgulhosa província da União Soviética - recebia anualmente de 3 a 5 bilhões de dólares dos Sovietes. Em resumo, quase todos os anos desde que Obama assumiu a presidência, escoou mais dinheiro dos Estados Unidos para Cuba que dos sovietes no auge do seu patrocínio à ilha caribenha. Na zona cinzenta ocupada pelos principais órgãos de mídia isso é conhecido como "embargo econômico".
Em suma, a demonstração é: registro de turismo e investimento estrangeiro em Cuba = registro de repressão do povo cubano. Cada fragmento de evidência observável prova que viajar para Cuba e fazer negócios com essa máfia stalinista enriquece e consolida estes proprietários da economia de Cuba fortemente armados e treinados pela KGB. Desta maneira, eles continuam sendo os mais empolgados guardiões do status quo do stalinismo e Patrocínio-do-Terror de Cuba.
Esta semana eles estão todos brindando com Obama, rindo e esfregando as mãos. Então, protejam suas carteiras, amigos [7].
Matéria extraída do site Mídia Sem Máscara. 

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