terça-feira, 12 de abril de 2011

Engenharia moral

Por Matheus Vianna - Revista Profecia

Conselho Europeu visa mudar a definição do termo ‘gênero’ a fim de impor um novo padrão comportamental. A determinante característica biológica será preterida em função da sociologia iminente


Segundo informações do site Notícias Pró-Família, os 47 países membros do Conselho da Europa estão próximos de finalizar a convenção que define o termo “gênero” (usado para definir os sexos masculino e feminino) como invenção social. É isto mesmo! A determinante característica biológica será preterida em função da nova sociologia iminente.

O intento é o de que as características genéticas que definem o ser humano sejam sucumbidas pela opção comportamental e sexual do indivíduo. Conforme afirma o texto da convenção: “gênero significará os papéis, condutas, atividades e atributos socialmente inventados que uma determinada sociedade considera apropriados para mulheres e homens”.

No entanto, essa nova definição de “invenção social” está em desacordo com a definição presente no Estatuto de Roma do Tribunal Criminal Internacional que declara: “Para o propósito deste Estatuto, entende-se que o termo ‘gênero’ se refere aos dois sexos, masculino e feminino, dentro do contexto da sociedade. O termo ‘gênero’ não indica nenhum sentido diferente do acima”.

Além da redefinição do termo, a convenção acrescenta categorias polêmicas de não discriminação com base na orientação sexual. Alguns termos contidos no texto incluem “categorias” como pessoas transgêneras ou transexuais, travestis e outros grupos de indivíduos que não correspondem ao que a sociedade estabelece como pertencentes às categorias ‘masculina’ e ‘feminina’”.

Patrick Fagan, especialista do Conselho de Pesquisa da Família, nos EUA, afirma que o uso de uma definição de invenção social de gênero é “evidência de um pensamento tão separado da realidade a ponto de ser uma forma de doença mental, possível só para os que passaram anos sendo ensinados de forma imprópria nos níveis mais elevados das universidades modernas”. Fagan avisou que as implicações são “imensas”, pois “coloca todas as formas de sexualidade, inclusive as pervertidas, no mesmo nível”.

Numa reunião da ONU no mês passado, muitas delegações ficaram desnorteadas com a resistência acirrada da União Europeia para fazer referência à definição de gênero do Tribunal Criminal Internacional, apesar de amplo apoio à proposta.

Vemos aqui o notório uso da chamada ‘Engenharia Social’, técnica utilizada pela KGB (serviço secreto soviético) para doutrinação de crianças e jovens ao regime comunista. O intento de mudar a definição do termo ‘gênero’ é o mesmo que, no Brasil, faz com que o Governo crie medidas de imposição ideológica e comportamental, como a distribuição sistemática de materiais didáticos de clara apologia à homossexualidade e à sexualidade ilícita e exacerbada. Mais do que doutrinação, é a imposição de conceitos e condutas.

Para atingir seus objetivos, esta Nova Ordem não mede esforços. Não só anula definições científicas, como descarta os padrões observados pela sociedade usando medidas aparentemente democráticas e de cidadania. Militar contra o preconceito e a discriminação não pode ser, de maneira nenhuma, subterfúgio para tentar impor um sistema moral. No entanto, é exatamente com isso que estamos lidando.

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