Matheus Viana – Revista Profecia
Se o PT é realmente o ‘Partido dos Trabalhadores’, por que não investir na capacitação do trabalhador? Um trabalhador capacitado e justamente assalariado, para os “progressistas”, é um “burguês” em potencial.
Enquanto o salário mínimo do trabalhador brasileiro teve reajuste – após uma árdua batalha no Congresso – de 5,08%, o do Bolsa Família foi de 19,4%. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, as famílias beneficiadas terão o valor do auxílio reajustado a partir deste mês. Conforme informou a Agência Brasil, o reajuste tem a finalidade de combater a extrema pobreza de forma mais efetiva.
Para bom entendedor, um pingo é letra. O histórico eleitoreiro do PT e de outros partidos de viés socialista fala por si. É mais do que evidente que o intento deste reajuste - não apenas maior do que o do salário mínimo, mas também do da Previdência Social - é de reforçar a dependência estatal dos beneficiários a fim de mantê-los em um curral eleitoral.
A disparidade entre os reajustes é a divulgação alta e clara desta mensagem. Um contra-incentivo ao beneficiário que relutará ainda mais em buscar medidas de auto-desenvolvimento através do trabalho livre. Se o governo quer, de fato, acabar com a extrema pobreza, por que não cria cursos profissionalizantes gratuitos na área da construção civil, por exemplo, em plena ascensão, mas que sofre com a escassez de mão-de-obra qualificada, aos menos favorecidos?
Não! Isso soa ‘liberal’ demais. Qualquer medida que visa o desenvolvimento do trabalhador brasileiro de modo que seja livre das “assistências” estatais é rechaçada. Jesus declarou: “Todo trabalhador é digno de seu salário”. (Evangelho segundo Lucas 6:10). É exatamente este o obstáculo dos socialistas. Um trabalhador capacitado e justamente assalariado, para os “progressistas”, é um “burguês” em potencial. Por isso investir em medidas que o mantenha no “louvável” patamar de dependente – ou melhor, “assistido” – pelo Estado é crucial.
Como diz o brasileiríssimo Zagallo: “É estranho, é estranho!”. Se o PT é realmente o ‘Partido dos Trabalhadores’, por que não investir na capacitação do trabalhador? Por que não incentivá-lo com um reajuste maior do salário mínimo?
Impacto no orçamento? Bravata! Todo brasileiro sente na pele o pesado fardo de uma das maiores cargas tributárias do planeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Seja benvindo! Se você deseja comunicar-se, use o formulário de contato, no alto do blog. Não seja mal-educado.