sábado, 17 de julho de 2010

Datena: vítima da ditadura anti-homofóbica

Por Klauber Cristofen Pires

Notícia que extraí do Diário do Pará divulga que a Defensoria Pública de São Paulo entrou com denúncia contra o apresentador Datena por ter usado de termos pejorativos para se referir a um travesti.  Estava demorando para a polícia política gay entrar em ação...


Para quem se der ao trabalho de ler a matéria (recomendo), verá que o apresentador nitidamente reage ao ato de violência física do "homo-afetivo" (é assim que eles querem ser denominados agora) que chegou a empurrar o câmera do programa, no momento mesmo em que o filmava já envolvido em outra briga. 

Pra começo de conversa, eu sou homo-afetivo: há muitos homens que eu amo. Prestem atenção! Amar é, antes de tudo, querer bem. Quanto a estes homens que eu amo, meu desejo sexual é nenhum. Portanto, "homo-afetivo", uma ova!

Uma sociedade livre tem o dever de respeitar os homossexuais? Sim, claro, mas aí está prevalecendo uma grande confusão: jamais saí por aí a atirar tomates ou sacos de mijo em travestis e absolutamente, ensino à minha filha a respeitar a quem quer que seja, e faria o mesmo se fosse um menino. Assim, manifesto todo o meu respeito aos mesmos - atenção, atenção - com base no livre-arbítrio que possuem para fazerem o que quiserem com seus corpos. E só! 

O respeito devido aos homosexuais não envolve uma equiparação moral com as vidas que decidem levar em relação à vida de um casal heterosexual! Quê é isto? De jeito nenhum! Agora sou eu quem digo: respeitem-me! Respeitem-nos! 

Se entendemos, como cristãos, que a poligamia  - que é heterosexual - não atende ao requisito de moralidade, porque devo aceitar a equivalência moral com o homosexualismo? E se isto é pregado em nossas igrejas e templos, isto representa as nossas convicções: assim, temos o direito de dizer não à entrada de travestis nas igrejas, escolas, hospitais, retiros, clubes e outras formas de associação privada conforme as nossas crenças. Se um travesti tem o direito de se impor neste meio, é ele quem está invadindo o direito de crença e de associação.

É preciso que as pessoas saibam diferenciar estes campos porque anda prevalecendo um movimento - o movimento gay - que pretende fazer lavagem cerebral na cabeça das pessoas, a ponto de fazerem-nas temer cometerem qualquer ato ou opinião que eles desaprovem. Isto não é exigir o respeito, mas impor uma ideologia de dominação. É por isto que tenho dito que eles pretendem ser superiores aos padrões morais tradicionais da sociedade. 
Se uma bicha toda emplumada, com seus trejeitos espalhafatosos, entra em uma escola para se dizer "igual" a todos nós, então ela está invadindo o direito dos seus pais de ensinarem seus filhos conforme as suas convicções morais. 

Se um viado se rebola todo em uma instituição destas e os jovens são praticamente obrigados por seus professores a aplaudi-los, então todo o ensinamento sobre afeto verdadeiro, casamento e uma vida sexual responsável e cristã se tornam desautorizados.

Não somos iguais! Aliás, a instituição do casamento foi criada justamente para se diferenciar de todas as perversões reinantes no mundo antigo, e foi o casamento mesmo que salvou e deu dignidade à mulher e às crianças. O casamento cristão impôs um freio ao mais forte  - o homem  - e o incumbiu de usar a sua força para proteger, ao invés de agredir e explorar.

Provavelmente, sugendo os relatos da reportagem, trata este travesti de ser um notório malandro entregue aos piores vícios e delinquências, e desta forma a Defensoria Pública do Estado de São Paulo presta um grande deserviço à comunidade ao laureá-lo em detrimento de um homem público que muitos relevantes serviços tem prestado e que, apesar de possuir os seus defeitos (como qualquer pessoa comum), jamais mereceria  ter sido exposto a tal equiparação moral. Em tempo: equiparação não: rebaixamento (!), porque parece que o ato de violência física do malandro não contou...

2 comentários:

  1. Alexandre [SEP]julho 18, 2010 2:25 PM

    Klauber,

    Excelente texto, paragéns.

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  2. Olha a frase que o Datena usou AO VIVO, e na Televisão:
    "isso é um travecão safado" e "travecão butinudo do caramba".

    Agora imagine se fosse um negro que tivesse feito isso, e ele tivesse dito:
    "isso é um negro safado" e "negrinho butinudo do caramba".

    Iai ?? o tamanho de processos que ia cair nas costas dele não tinha limite!

    É preciso saber respeitar independente de Raça, Cor, etnia, orientação sexual, identidade de gênero!

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