Por
Klauber Cristofen Pires
Até
algum tempo atrás, sempre que uma barata comunista se infiltrava no
meu blog, eu tacava-lhe uma baforada de um poderoso “comunicida”,
elaborado com altas doses de direito de propriedade.
Mudei
de estratégia. Se a bela princesa Giselle (Amy Adams), em
“Encantada” (2007) foi capaz de fazer daqueles repugnantes
insetos nova-iorquinos diligentes colaboradores para a limpeza do
apartamento de Robert (Patrick Dempsey), porque eu também não
posso? Bom, verdade seja dita, não possuo os mesmos talentos da
nossa protagonista, não é mesmo? Mas, vá lá, não custa
tentar...
Só
como um lúdico intervalo...êta filme maravilhoso! O que vocês
acham? Querem saber? Eu, que já entrei na sina dos “enta”, já
não tenho fígado para suportar aqueles cretinos filmes de “fodões”
que matam todo mundo e coisa e tal. Gostoso mesmo é assistir a uma
divertida comédia romântica, que nos faça rir e nos encher de bons
sentimentos...À noite, fico em vão passando em revista os inúmeros
canais da TV paga com uma certa sensação de que tinha mais opções
quando era guri e me virava com a TV aberta!
Mas
vamos ao que nos interessa, por ora: alguns dos últimos comentários
dos sonsos eu andei publicando, e até tenho me entregado ao
estafante trabalho de tratá-los com toda a dignidade e educação
que eles não merecem! Até um certo limite, claro! Depois de umas
duas chances, é marreta no coco, mesmo!
Tenho
agido assim porque, comovido com a mensagem da princesa Giselle,
andei percebendo que há sim, os ex-comunistas, ex-progressistas,
ex-petistas, ex-new-ages, etc., todos estes termos considerados aqui
como sinônimos. E como estão aumentando em número! Então, é ou
não motivo de regozijo?
Por isto que, se antes os punha a correr, agora digo: fiquem e talvez vocês aprendam alguma coisa!
Coincidência ou não, nos
últimos dias tive mesmo a oportunidade de conhecer alguns deles que
têm vindo a mim com a alma lavada de sinceridade e arrependimento
pelas iniquidades que cometeram nos tempos em que militavam a favor
das causas que lhes pareciam as mais justas e louváveis. E como se
sentem aliviados de um peso enorme, mesmo com todas as culpas que
insistem em me desabafar!
Eu
não tenho no meu Curriculum Vitae nenhum registro de uma
“charmosa” participação juvenil em movimentos de esquerda, tais
quais o filósofo Olavo de Carvalho e o articulista Heitor de Paola.
Tenho a impressão de que, se um dia meu lado guevarista aflorou,
deve ter sido tal como se referiu Sócrates em sua Apologia,
“...numa dessas raras noites sem sonhos...”.
No
entanto, ainda assim me arrosto a afirmar o perdão – não meu, que
sou um zé-ninguém, mas do Altíssimo, àqueles que se sintam
verdadeiramente conscientes de suas funestas ações cometidas no
passado. E digo mais: quem quer que seja, sinceramente arrependido,
pode até mesmo me confessar seus piores crimes que jamais hei de lhe
trair a confiança, pois não sou delator nem juiz de ninguém, muito
menos urubu, para viver de carniça.
Uma
coisa, porém, eu digo: peguem já a vassoura e ajudem a limpar esta
sujeirada! Não há arrependimento eficaz destacado do desejo
voluntário de fazer a devida reparação! E basta com os
choramingos!
Meu
negócio é virar o jogo! Meu negócio é partir desta sociedade de
ardis e trairagens para uma sociedade de pessoas que se ajudem umas
às outras, o que quer dizer, cooperando por meio do comércio e da
livre associação.
Talvez
esteja aí o significado bíblico da recomendação “Não julgueis,
para não serdes julgados”. Com efeito, o sistema comunista é tal
qual o serviço público, em menor escala. Nas repartições, o que
um novo servidor vai logo apreendendo é a reconhecer, em primeiro
lugar, quem são seus inimigos, de modo a duplamente precaver-se
contra suas investidas ou queimá-los no conveniente momento, para
com isto obter pontos para a sua ascensão pessoal. E quanto aos
amigos? Não os há. Há somente colegas.
Na
sociedade livre, prospera justamente o contrário: as pessoas vivem a
buscar amigos, parceiros com que possam juntar esforços para
comungar resultados mais eficientes. Mesmo os concorrentes podem ser
bons aliados, pois a liberdade da ação humana não compreende
somente a concorrência, mas também as parcerias.
Em
cenários imaginados para sociedades mais livres, os seus
visualizadores às vezes discordam aqui ou ali como se daria um
sistema de polícia e juízo totalmente privados, mas numa coisa a
concordância é pacífica: ao contrário do atual sistema estatal
onde a essência da justiça se aplica à vingança – a prisão,
para ser mais claro – num sistema livre, tal essência assenta-se
justamente na reparação dos danos – coisa que atualmente
inexiste, pois as vítimas, além das perdas que já sofreram, ainda
pagarão com seus impostos pelo julgamento e a manutenção da prisão
do apenado, e isto sem dizer dos inúmeros benefícios sociais
criados para o bem estar...dos criminosos!
Aos
neo-ex-esquerdistas, saibam que agora se ombreiam com quem mal tem
recursos para manter a si próprios, dados os escorchantes impostos
que pesam sobretudo sobre os salários de quem trabalha no setor
produtivo. Diferentemente dos vultosos recursos estatais e
internacionais, aqui é pé na lama! Porém, vocês vão conhecer
muita gente que sozinhas dão conta de hordas inteiras, valendo-se do
conhecimento verdadeiro, da coragem e da fé. Então, não vale muito
mais a pena?
Eu só consigo ser educado com quem conheço pessoalmente, que sei que é boa gente, mas que sofre disso como uma patologia. Quando o cara é sincero honesto e mostra que pode aprender alguma coisa, tenho toda paciência possível.
ResponderExcluirAgora, quando neguinho vem bancando o gostosão, colocando alguns ataques velados fazendo-os parecer coisas educadas, e exibindo muito bom-mocismo afetado, aí eu não tolero não...