sábado, 7 de junho de 2014

Democracia e namoro

Gregorio Vivanco Lopes
5 de junho de 2014



Agencia Boa Imprensa
       Em meio ao caos do mundo moderno, cada vez mais se nota uma tendência a “legitimar” situações ilegítimas, designando-as com palavras de uso corrente. A palavra como que “escorrega” de seu sentido original e passa a significar outra coisa.



É o que se passa, por exemplo, com as palavras “democracia” e “namoro”. Em nome da “democracia” pedem-se hoje as coisas mais absurdas. Basta lembrar a tal campanha pela “democratização da terra”. A gente vai ver o que eles querem, e nota que se trata de uma Reforma Agrária socialista, na qual a propriedade privada fica totalmente estropiada, se não arrasada.

Chamar a isso de “democratização da terra” ajuda a dourar a pílula para que possa ser mais bem engolida sem assustar. Fala-se muito em “democratizar” a mídia, “democratizar” a internet etc. Analisando as propostas nesse sentido, chega-se à conclusão de que a tal “democratização” é pura e simplesmente um controle governamental, para que os meios de comunicação sirvam aos interesses ideológicos da esquerda no Poder.

Como se vê, em nome da “democracia”, vale tudo! Começa também a “valer tudo” para o emprego da palavra “namoro”! Até há pouco “namoro” era um primeiro relacionamento afetivo entre pessoas de sexo diferente, para se conhecerem melhor com vistas a um engajamento mais sério, no noivado, e por fim o casamento.

Hoje em dia, não. O termo “namoro” vai sendo empregado para designar um relacionamento já diretamente sexual, incluídos o concubinato, o adultério e até a homossexualidade! Tudo é namoro!

Isso nos faz lembrar uma declaração feita anos atrás à revista “Atenção”, pelo propagandeado líder sem-terra, João Pedro Stédile, que até já foi convidado para um simpósio no Vaticano, com passagem paga! Declarou ele formalmente que “a maioria das freiras que foi morar em acampamento [dos sem-terra] acabou arrumando namorado”.

Razão tinha o saudoso Plinio Corrêa de Oliveira ao insistir em que as palavras fossem usadas com clareza e precisão!
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(*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM).

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