Vocês já perceberam como
as novelas globais sempre buscam nomes que lembram valores como vida e família
e pregam no seu desenrolar exatamente o contrário? Olhem só...Viver a
vida...Laços de família....Amor à Vida...e agora, “Em família”....
Por Klauber
Cristofen Pires
Ainda
se lembram daquela que se chamava “Viver a Vida?”, Pois, chegou a ser capa da
revista Istoé, com a manchete “Viver
a vida é trair” tendo como lead, “A novela do horário nobre da
Rede Globo é um elogio à infidelidade e quer fazer crer que a sociedade endossa
a traição”.
Já notaram também como, novela após novela, cada
sugestão sociológica vem acumulada a outra. “Amor à Vida”, sem descuidar da
traição generalizada a ponto de ninguém mais saber quem era de quem, investiu
pesado no militantismo gay e já deixou uma sementinha plantada para a causa
abortista.
O Padre Paulo Ricardo,
em sua Parresía
nº 58 – As novelas e a engenharia social, explica que já foram realizadas
duas pesquisas, conduzidas pelo cientista do Banco Interamericano de
Desenvolvimento Alberto Chong, para aferir o efeito da influência das novelas,
especialmente as da Rede Globo, sobre o comportamento das pessoas, que
concluíram indubitavelmente pela sua eficácia, isto é, que as novelas
contribuem para diminuir a fertilidade das mulheres e aumentar o número dos divórcios. Detalhe: os resultados estão
sendo comemorados! Duvida? Leia
esta entrevista, concedida à Revista Época e veja o que ele declara: “A
mudança é positiva. A simples possibilidade do divórcio dá às mulheres a chance
de igualdade de gênero no casamento e na distribuição do trabalho, dentro e
fora de casa. Também diminui a violência doméstica, os homicídios e suicídios.”
Agora respondam: Quem de vocês acredita que a violência doméstica, os
homicídios e os suicídios têm diminuído? Quem quiser conhecer o teor das duas
pesquisas, estão aqui
e aqui.
Voltando ao centro do
tema de hoje: desde a semana passada, recebi uma denúncia de um dileto leitor
do Rio Grande do Sul sobre uma reportagem publicada pelo jornal Zero Hora, que
pertence ao Grupo RBS, ligado à Rede Globo, intitulada “Entenda
o poliamor, e as pessoas que se relacionam livremente”.
Nesta semana que se
passou, minhas obrigações pessoais realmente me tiraram o tempo para escrever,
e no fim de semana, quando pude estar mais livre para tratar do caso, fui
presenteado com a falta de sinal de internet. Enquanto isto, eu estava
concentrado em procurar demonstrar como aquela matéria aparentemente
apresentada com o típico neutralismo jornalístico na verdade continha um
caráter não meramente expositivo, mas cuidadosamente apologético.
Ocorreu que,
entrementes, nesta novela que começou recentemente, “Em família”, prendeu-me
muito a atenção uma chamada em que a personagem Helena, interpretada pela linda
atriz Bruna Marquezine, lançou declarações em favor do que vem sendo chamado de
“poliamor”. Bingo!
Como tenho alertado os
leitores, as técnicas de persuasão midiática hoje são tão sofisticadas que
sugestões sociológicas as mais bizarras vão sendo empurradas goela abaixo da
população, com claros efeitos no comportamento geral da sociedade, e tudo isto
sem necessariamente mentir de maneira escrachada.
Em 28 de dezembro de
2009, escrevi um artigo com o nome de “Ele
quer cinemas pro seu filmeco”, depois de ter achado muito estranha uma
reportagem levada ao ar pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, que inocentemente,
ao menos em aparência, discorria sobre a falta de salas de exibição na maioria
das cidades de pequeno e médio porte. A ligação não demorou a aparecer em minha
mente, porquanto o filme “Lula, o Filho do Brasil” havia acabado de ser
produzido!
Querem mais uma prova
de coincidências que nada têm a ver com o acaso? Na tv paga, vem sendo exibida
a série Polyamory. A bem da verdade, já têm sido mostrados
programas eróticos nos quais várias pessoas são instaladas em uma casa para ali
promoverem orgias,e a rigor, é disto mesmo que trata o programa BBB, conquanto
os participantes (ainda) estejam fazendo suas brincadeirinhas sob edredons. O
que os diferencia daquela série, porém, é que estes se limitam à suruba sem
compromissos, o que pode até ser um pecado, do ponto de vista cristão, mas não
gera maiores conseqüências, tomados os devidos cuidados, enquanto que o
poliamor pretende ser uma emulação do casamento tradicional, mas a três, quatro
e assim por diante, misturando sexo, afeto, compromisso e o que é mais
preocupante, filhos!
A acima citada
reportagem do jornal Zero Hora, publicada tão coincidentemente com o lançamento
de uma novela que vem propor o poliamor, expõe que existem os relacionamentos
grupais fechados e os abertos. Por via da lógica, um grupo poliamoroso fechado
a mim parece um tanto improvável, pois dificilmente o ingresso no grupo de um
terceiro elemento pode se dar com a iniciativa simultânea dos dois parceiros
originais! Então, dizer que há grupos fechados parece mais uma boa conversa pra
boi dormir!
Vamos pensar: se para
lidar com um relacionamento a dois, já são por demais complicadas e sérias as
decisões por alguém tem de tomar por conta própria, imagine submeter toda esta
complexidade ao crivo de uma terceira pessoa, ou ainda, de quartas, quintas e
assim por diante! O poliamor vem com a
proposta de oferecer mais liberdade às pessoas, mas... se antes as decisões que
alguém tomaria com autonomia total doravante precisam passar por uma
assembléia, estamos falando aqui de uma maior ou menor liberdade individual?
Agora vamos espiar um
trecho da reportagem do Zero Hora:
Os dois (Marcelo e Maria)
dividem a casa e a responsabilidade de cuidar da filha de nove anos de
Maria, fruto de um relacionamento livre anterior.
Quando abro um jornal,
se há uma notícia da seção policial que nunca sai das caixas altas é “padrasto
violenta enteada, de menor!” É claro que a maioria dos padrastos é composta de
homens responsáveis e sérios, mas a violência de homens contra as jovens filhas das suas companheiras está virando uma epidemia!
Agora, imaginem, qual é
o nível de compromisso de Marcelo com a filha de Maria se ele está liberado, a
qualquer instante, para partir para outra relação com outra mulher? Ele estará
sempre ao lado da menina, isto é, no momento de mandar escovar os dentes, de
terminar a sua refeição, de acompanhar as tarefas escolares e quando ela
estiver com febre? Que homem que, livre para estar com uma mulher mais jovem e
sem filhos, isto é, mais bonita e que só promete prazeres sem fim, haverá de
pensar em voltar para a outra com filhos que não são os seus, com flacidez no
corpo, com roupas e panelas pra lavar e contas pra pagar?
Segundo consta, nesta
família poliamorosa há dois homens e cinco mulheres. Relações como esta existem
no mundo animal, mas a solução da natureza sempre é do tipo em que só o macho
alfa, ou por vezes também a fêmea alfa, é que transam: o resto se põe a vigiar,
caçar e cuidar da prole, e mesmo assim, há fêmeas integrantes do grupo que
matam os filhotes da parceira alfa para darem prioridade às suas próprias crias
(Eu sabia que aquele programa dos suricatos um dia iria me valer alguma
coisa...!).
Ora, não há como negar
que em um grupo numeroso assim, prevaleçam preferências, e o único meio de
tentar contorná-las será organizar rigidamente as escalas de revezamento entre
os parceiros. Então temos aí duas tendências: ou os homens e mulheres alfa vão
exercer suas preferências e transar e se divertir mais, enquanto os seus
parceiros ômega vão trabalhar mais, cuidar das crianças e pagar as contas, ou
uma rígida disciplina haverá de prevalecer....tolhendo a tão propalada
liberdade...Notem que mesmo aí na vez de uma delas poderá pintar uma
menstruação, ou na de um deles uma...indisposição...
Mais: nem sempre o
homem ou mulher que tiver a melhor renda será o alfa do grupo. Então, o que
acontecerá quando ele ou ela descobrir que está pagando as contas e cuidando
dos filhos dos outros enquanto eles transam às suas custas? Obviamente, vai
cair fora! Isto nos remete a considerar a tendência destrutiva deste tipo de
instituição.
Querem outra evidência?
No dia 03/06/2011,
escrevi um artigo – Adoções, uma Conversa Franca (Na verdade, escrevi vários
sobre este assunto) – sobre reportagens que vêm reclamando que os pretendentes
a pais adotivos só querem escolher crianças brancas nos orfanatos. Então argüi
o seguinte: por que a responsabilidade tem de recair somente sobre os casais
brancos? Onde estão os casais negros que não podem adotar as crianças negras
que estão sobrando nos orfanatos? Vejam o que uma militante esquerdista
afro-descendente declarou:
Para Sueli Carneiro, 51, presidente da ONG
Geledés - Instituto da Mulher Negra, os negros têm a adoção incorporada em
sua estrutura familiar de uma maneira informal.
Ela
cita as famílias negras às quais se agregam frequentemente crianças de outras
famílias. "A família burguesa nuclear ainda é um modelo distante da
maioria da nossa população", diz Sueli.
Em outras palavras, o
que ela defende em sua argumentação é a maneira de criar crianças de maneira
semelhante à do poliamor, ou seja, tratando crianças como gatos. Todavia, sua
resposta não traz solução alguma para as pobres crianças negras que permanecem
nos orfanatos; muito ao contrário, é a própria causa do problema!
Adiante, outro trecho
de ZH:
No dia a dia, os praticantes rebatem discursos moralistas
com argumentação teórica sobre a falência da monogamia e a hipocrisia do
casamento com o mantra de que marido e mulher foram feitos para gerenciar filho
e propriedade e não, afeto.
— Não é porque a relação é livre que ela é superficial.
Você tem uma possibilidade de ampliar a sua rede de proteção — diz Regina, que
já esteve casada por 15 anos.
Sempre os militantes
dessas causas extravagantes vestem um espantalho para chutar! Oras, casais
compartilham sexo, TAMBÉM filhos e propriedades, e tudo isto com AMOR, que não
se resume a sexo, mas envolve sacrifícios voluntários como estar vigiando um
filho num quarto de hospital durante a noite!
O que está ainda para
ser provado, isto sim, é que grupos poliamorosos demonstrem ser capazes de
responder a tal desafio, vez que confundem freqüentemente sexo com amor! Vejam
vocês, que, enquanto eu estava escrevendo este texto, um grande amigo me faz
contato pelo hang-out e eis que aproveito para tascar esta depois de
comentar sobre o assunto: “-meu caro, saiba que eu te amo!”. Felizmente, eis aí
um caso de amor correspondido! Seremos por isto homo ou poliafetivos? Quem
arriscou um “”sim”, tenha certeza! Acertou em cheio! Digo até mais: eu também
amo meu pai e meu irmão: escandalize-se quem quiser!
Que tal esta? “- João, onde vc está? A
Márcia, a minha filha de outro relacionamento que eu digo para os outros que é
“nossa”, está com febre e preciso que você venha me ajudar a levá-la ao
hospital..., ao que João responde: “- Lúcia, pede pro José, porque eu
agora estou com a Suzana num motel; aliás, quero ainda apresentá-la a você e ao
grupo, ela é muito gostosa e super legal...”
A distorção da
linguagem com o propósito de confundir as mentes das pessoas também é um
estratagema antigo: não se trata de grupos poliamorosos, mas de grupos
polissexuais! O sexo é a coluna mestra de tais grupos, e não o amor. Que amor
nesses grupos pode se esperar entre os integrantes do mesmo sexo que não sejam
homo ou bissexuais, se a relação entre eles será sempre, prioritariamente, de
concorrência?
Ainda que eu argumente
sob uma perspectiva puramente amoral, mesmo assim não vejo como uma instituição
poliamorosa possa prosperar. Isto porque as pessoas que são adeptas deste
movimento desprezam fatores econômicos fundamentais para o gerenciamento da
própria vida, quais sejam, a escassez de bens valiosos como tempo, saúde,
oportunidades e oras, dinheiro. Em suma, todos estão raciocinando como se
esperassem pra sempre serem igualmente entre si jovens, bonitos e saudáveis.
Não foi por acaso que o
Ocidente disparou em progresso civilizacional em relação ao resto do mundo,
desde que instituiu a família monogâmica como célula fundamental da sociedade.
Nossa civilização ocidental prosperou mais porque adotou o amor com
responsabilidade e tratou de cuidar das crianças e mulheres, ao invés de
sodomizá-las, matá-las e escravizá-las.
Meus amigos, não se enganem! Não existe tanta
coincidência no mundo! Estamos sim diante de uma nova investida dos
patrocinadores da nova ordem mundial. Os estudos e a entrevista do Sr. Alberto
Chong são um exemplo concreto e flagrante!
Na campanha eleitoral
do PT para o que veio a ser o primeiro mandato de Lula, foi exaustivamente
exibida uma propaganda em que um jovem negro discursava para uma platéia e
fazia o famoso sinal revolucionário de levantar um braço com o punho fechado,
declarando-se orgulhoso de ser filho de mãe solteira analfabeta e trabalhadora
doméstica! Eis aí o eleitor ideal do PT: alguém que seja dependente do governo
e por tabela, do Partido! Quem ainda duvida que uma campanha em favor do
poliamor não tenha precisamente este objetivo?
O ódio à família não é
uma novidade! No filme Os gritos do silêncio, um dos mais realistas sobre os
massacres nos regimes comunistas, há uma cena em que os comunistas do Khmer
Vermelho ensinam as crianças a negarem a família. Recomendo a todos buscarem
este filme nas locadoras e mostrarem pros seus filhos!
A única força que temos
é a união! Vamos valorizar quem defende a vida, a família tradicional e a
propriedade privada, sem titubeações. Patrocinem um blogueiro
liberal-conservador! Juntem seus amigos e conversem a respeito! Repudiem tais
investidas, seja nas novelas, seja nas escolas de seus filhos, onde este tema
não tardará a ser abordado!
Prezado Klauber, extremamente lúcido, claro, conciso e objetivo o seu texto; análise crua e chocante da degenerescência a que assistimos ser exaltada diariamente na mídia; também eu assisto aos documentários dos suricatos com máxima atenção, intuitivamente pressentindo sua utilidade na comparação com o comportamento atual da sociedade brasileira. Peço sua licença para divulgá-lo em meu blog, citando a fonte.
ResponderExcluirPatrocinem um blogueiro liberal-conservador!
ResponderExcluirVou te Patrocinar com bala juquinha,não mais que isso,oque você merece.