Porto de Mariel: inveja aos americanos? |
Nesta semana, um
artigo de Julia Sweig, intitulado Revolução
na Flórida, publicada na Folha de São Paulo, mostra o poder cultural da
ditadura cubana: segundo a autora, é hora de os americanos largarem mão de
velhos mitos dos tempos da guerra fria e se entregarem de braços abertos a uma
reconciliação com Cuba.
Por Klauber
Cristofen Pires
Sim, pasmem, mas é
isto mesmo: reconciliar-se com o regime comunista que confiscou centenas de
propriedades de americanos e iniciar um novo tempo, que, segundo ela, trará
enormes benefícios para a economia americana. Unilateralmente. Sem condições
pré-estabelecidas, como um respeito aos direitos humanos ou uma abertura
política, ou ainda, mediante provas de que Cuba está disposta a interagir
lealmente no Comércio Internacional...nada...nadica de anda...
Quem é Julia
Sweig? Segundo a Folha, é diretora do programa de América Latina e do Programa Brasil
do Council on Foreign Relations, centro de estudos da política
internacional dos EUA.
Council of
Foreign Relations...? Vocês já
leram isto em algum lugar? Como diz o dito popular, o diabo mora nos detalhes:
pesquisem nos artigos de Olavo de Carvalho e vocês vão descobrir como o CFR
consagrou-se de longe como a mais desastrada instituição de estratégias de
políticas públicas dos EUA. Simplesmente nada do que este organismo previu ou
arquitetou desde sua fundação até hoje funcionou segundo os propósitos
declarados. Nem a União Soviética, nem a China ou a Al Qaida conseguiram
ser tão eficazes para destruir a economia, a segurança e os interesses
americanos do que o CFR!
De acordo com
Julia, “Conservar Cuba na lista é um importante símbolo de deferência aos
deuses e deusas do status quo atual, além de grande obstáculo às
relações comerciais e de investimentos com os EUA”.
Ambos, o então
Presidente Lula e agora a Presidente Dilma Roussef, esta trazendo a tiracolo,
entre outros acólitos, a sua Secretária dos Direitos Humanos, Maria do Rosário,
puderam compartilhar da amável hospitalidade dos irmãos Castro, quando de suas
respectivas viagens à ilha-cárcere.
Assim é que os
convivas, tão venturosos, se enternecem nas mansões dos Castro entre charutos e
as comidas e bebidas as mais caras, entregando-se às gargalhadas que, de
tão ruidosas, abafam os gemidos de dor,
frio, sede e pior do que tudo isto, de medo, desesperança e injustiça que
exalam dos enfraquecidos pulmões dos prisioneiros políticos nos porões cubanos.
Daí meu título: gargalhadas sobre gemidos.
Negócios, assim têm
dito Lula e Dilma. Pois vejam o que diz a americana:
O governador Scott atacou
Crist, mas sabe que a resposta de Crist de que a Flórida não pode mais
curvar-se diante de alguns poucos ídolos na questão de Cuba acertou na mosca.
Afinal, foi Rick Scott quem,
em uma mesma semana de 2012, se opôs e, depois, pressionado, apoiou uma lei que
proibiria empresas como a Odebrecht de firmarem contratos na Flórida se também
tivessem negócios com Cuba.
Depois, uma corte federal
considerou a lei anticonstitucional. A Odebrecht e o Brasil provavelmente se
beneficiarão de um futuro econômico interligado da Flórida e de Cuba.
Negócios que
renderam a Cuba o Porto de Mariel, construído com dinheiro dos brasileiros
ordeiros que trabalham e produzem, inclusive daqueles cuja produção e
transporte jazem engarrafados por dezenas de quilômetros a caminho dos portos
de Santos e Paranaguá; ou ainda, negócios que rendem a Cuba o dobro do valor
pelo desinvestimento em cerca de 41 mil leitos hospitalares e fechamento de
dezenas de faculdades de medicina em solo pátrio.
Fonte: blog do Políbio Braga |
Então, a pergunta
que eu gostaria de fazer à Sra. Julia é: Para quando ela conseguiria prever
nosso dinheiro retornar ao Brasil?
A reaproximação com
Cuba foi festejada pelos estrategistas brasileiros sob pretexto de proporcionar
ao Brasil alguns passos à frente na linha de largada na corrida das relações
internacionais que o mundo promoveria com a ilha, de modo que então
angariássemos a primazia do comércio.
Na verdade, o que
se fez foi conectar um mangote no tesouro nacional, ligando-o aos cofres
castristas, e pelo visto, com o empurrãozinho do CFR, os invejosos americanos
estão dispostos a também despejar seus dólares no buraco negro caribenho.
Vocês lembram do
Plano Marshall, que reconstruiu a Europa após a Segunda Guerra Mundial e
resgatou os combalidos países – inclusive a derrotada Alemanha – à posição de
potências mundiais? Pois bem, o regime comunista cubano, com sua minúscula
ilhota e população semelhante à de Portugal, já torrou o equivalente a cinco
vezes o orçamento daquele! E o povo cubano? Jaz mais miserável que nunca!
Nenhum outro país
do mundo evoluiu tanto na arte do sanguesuguismo ou chupinismo – escolham –
como Cuba, que nesta área chegou ao estado da arte! Sai União Soviética? Entra
Venezuela? Secou? Chama o Brasil...e assim vai...e agora, pelo jeito, vai
começar a sugar os EUA!
Pode parecer
incrível aos mais incrédulos, mas a figura do Comandante faz aflorar nos seus
colegas presidentes de outros países – em especial o Brasil – um sentimento
semelhante ao de crianças no colo da Xuxa: chegam a chorar de emoção!
Como pode uma
ilhota com dez milhões de miseráveis hipnotizar todo um continente, a ponto de
vampirizá-lo como bem queira?
Pelo visto, Julia
Sweig quer um convite para um desses convescotes animados...para poder
gargalhar sobre gemidos....
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