O alerta vermelho das nossas liberdades acendeu-se mais uma vez! Não podemos dormir um minuto. Basta se distrair um pouquinho com os gols de Maicon e Elano e sorrateiramente, mais um golpe contra a liberdade de expressão é colocado em prática.
É sempre uma CONFECOM aqui, um PNDH ali, um "CONSEG" acolá, mais outra "CONFECU" ainda e pronto: está lá mais uma proposta chavista, entremeada entre assuntos os mais díspares e desconexos. Desta vez a bomba é a aprovação de projeto de lei pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que obriga à TV paga exibir uma cota de programação nacional.
Como tenho dito, não é a corrupção o que me incomoda. Os escândalos diários dos telejornais já viraram o circo, a animar o pão matinal do bolsa-família. Pão e circo, povo quieto, povo servo. Até que daria de ombros, como a maioria do povo tem feito, se coisa muito pior não estivesse ameaçada. Porque esta gente que está no poder não quer só o meu dinheiro. Querem as nossas cabeças, e mais, querem o servilismo ovino dos nossos filhos.
Não lhes bastava A Voz do Brasil; tiveram de criar a TV Brasil, e agora, também já não é mais suficiente, eis que ninguém lha assiste: precisam empurrar a ideologia aprovada pela Ancine para os canais que as pessoas escolhem, tantas vezes nem por preferência, mas por pura via de exclusão. Só nos restará, pois, desligar a porcaria da TV.
Hoje, querem as cotas de filmes e programação nacional, assim retirando das empresas, e principalmente, dos cidadãos, o direito de escolha pelo que desejam assistir. Amanhã as cotas aumentarão de percentual, e depois de amanhã, a programação deverá estar sujeita ao que o governo considera como enlevante ou digno de ser apresentado, isto é, que contenha mensagens de responsabilidade social, ecológica, fiscal, ou coisa parecida.
Ainda dá tempo de reverter esta impostura que agride frontalmente à Constituição, que diz: é livre a expressão do pensamento (Art. 5º), tratativa esta que já denuncia em flagrante que a CCJ não cumpre o seu papel. Precisamos nos mobilizar. É necessário que seja provocado um clima de indignação generalizado. Não cochilemos!
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