A notícia em tempos de copa é esta: o estádio do Morumbi está descartado da Copa. Se o leitor pensa que eu vou lamentar a incompetência do Ministério dos Esportes ou a negativa pelos Governos do Estado e do Município de São Paulo, errou completamente. Ao primeiro, comandado por um sujeito do PC do B, nada me surpreende; aliás, nem sei para quê existe um ministério pra tal finalidade. Aos segundos, os meus efusivos parabéns, por respeitarem o dinheiro público!
Eu não entendo nadica de nada de futebol. Sou pior que mulher. Quando dou palpites, minha esposa e minha sogra me olham com aquele desdém de quem disse besteira! Até a minha filha manga de mim...ó destino cruel...Ôpa, espere aí, mas eu entendo um pouco de administração e de economia. Aí pode ser futebol, baseball ou o show do Calypso: é praticamente tudo a mesma coisa. E dá lucro. Vícios sempre dão lucro: Bola, álcool, cigarro e mulher, não tem como não dar lucro. Nova York foi comprada por um punhado de uísque, e os escravos que chegaram ao Brasil foram negociados por cachaça. Álcool e cigarro sempre têm as alíquotas de impostos mais altas porque o povo compra e o estado, de olho grande, fatura.
Nada contra ser a FIFA uma entidade que preze pelo lucro do futebol. É assim que as coisas funcionam. É assim que dá certo. O problema está sempre naquela relação promíscua entre grandes corporações privadas e os estados. Em uma sociedade ocidental livre, os estádios seriam construídos com dinheiro abslutamente privado. No modelo atual, a FIFA fica com os bônus e o povo, inclusive aqueles que não dão a mínima para o futebol, como é o meu caso, com os pesados ônus.
Quanto a este aspecto, recomendo a leitura do imperdível artigo "Para Inglês Ver", do articulista Percival Puggina, aqui com o link de sua publicação no site Mídia Sem Máscara. Só um lembrete: 232 milhões não serviram: queriam o triplo. COm quantos hospitais, escolas e estradas se faz uma copa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Seja benvindo! Se você deseja comunicar-se, use o formulário de contato, no alto do blog. Não seja mal-educado.