Por Klauber Cristofen Pires
A doutrinação ideológica não dá tréguas. Enquanto isto, ainda há quem queira, "pragmaticamente", pensar que seus advogados bem pagos os servirão de boa valia. Advogados agem juridicamente sobre leis estabelecidas: se elas não aproveitam à defesa da liberdade individual, da propriedade privada e da livre iniciativa, pouco ou nada podem fazer. Se pouco poderiam, mesmo assim a tal não se sujeitam, eis que os próprios esquemas mentais com que foram doutrinados nos tempos da academia faz com que a compreensão destes fundamentos se lhes escapem totalmente à percepção.
Com a matéria Curso discute formação política da mulher do campo abre-se mais uma frente ideológica, a formar futuras militantes messeterianas ou algo mais que o valha; a destruir as famílias e a individualidade humana.
Não sou contra que homens e mulheres exerçam mesmos direitos. Não se trata disso. Mas a divisão de tarefas dentro de uma família compete aos seus membros, e os valores que estes guardam para si deve advir do exercício da própria liberdade e do conhecimento que têm sobre si mesmos.
Quem teve a oportunidade de asssitir ao filme "Os gritos do silêncio" (The killing fields) pôde constatar a ação de milícias compostas por crianças fanáticas que executavam adultos e outras crianças conforme as ordens do Khmer Vermelho, no Camboja. Em última instância, é disto do que estou falando. Não é um exagero: todas as diferenças aqui se situam apenas no grau de implementação do projeto campesino.
Ao exercer uma pressão ideológica ativa sobre as famílias, tais oportunidades - e liberdades - são destruídas em função do alinhamento militantista. Pais, mães e filhos passam a seguir as diretrizes que vêm de fora, por pessoas inescrupulosas que não têm a mínima vontade de lhes apreciar as dificuldades, anseios e projetos pessoais. Tornam-se todos zumbis, e isto não é somente triste, mas perigoso. É o tacão totalitarista em progresso, sem que ninguém dê conta.
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