Acabo de ler pela Folha de São Paulo que a Grã-Bretanha também está encrencada com um alto endividamento oriundo do descontrole dos gastos estatais e do social-democratic way of life.
Foi só o grupo formado pela coalizão entre os conservadores e os liberais-democratas terem acesso ás contas públicas para constatarem o que todo governo socialista faz: gastar a rodo e esconder a sujeira pra debaixo do tapete, longe das vistas do público, e se possível, com o silêncio da mídia comprada.
Para um país que até não muito tempo atrás era "o" grande credor mundial, uma dividazinha de quase 230 bilhões de dólares - convenhamos - é um baita tombo.
A bem dizer, desde que os britânicos caíram no engodo social-democrata, o padrão de vida tem diminuído, e o desemprego e a violência têm aumentado. Guardo, no entanto, uma especial esperança neste povo de vencer as suas dificuldades, e reitero a feliz decisão de não terem abdicado da moeda própria.
Cair na real é o primeiro passo de uma longa caminhada. Não deixa de ser um feito histórico a vitória da aliança entre liberais e conservadores em um país onde o trabalhismo já havia se consolidado como uma instituição cultural permanente. É tempo de queimar aquelas camisas surradas de Che.
Um novo tempo tem sido anunciado - o tempo do buzão e de todo tipo de austeridade, para corrigirem o déficit público. Oxalá os novos mandatários também incentivem o povo ao trabalho, mediante o corte progressivo de benefícios sociais, concomitantemente a uma redução tributária.
Agora, leitor, imagine: se no Reino Unido, foram capazes de esconder por tanto tempo a real situação, enquanto se locupletavam com dinehiro público - muitas vezes não por meio da corrupção descarada - mas pelo seu uso dissimulado e eivado de vícios de finalidade e imoralidade pública - imagine a bagunça que não deve ser a contabilidade pública brasileira!
Se algo me traz esperança para o Brasil é que este se mova a reboque da história mais uma vez - mas desta, no vácuo das nações que neste momento estão abandonando os ideais socialistas-keynesianos.
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