Em qualquer país onde a Internet funcione bem, as empresas simplesmente vão lá e instalam as suas redes ou vendem seus micros. Simples assim. Não há que se falar em forum de chongas, muito menos para algo tão livre e capitalista quanto a internet. Basta de foruns! Basta de barbudinhos neo-banhados de terninho chique!
Dos fatos que mais me impressionaram na vida, poucos são os que se comparam ao alucinante progresso da sociedade norte-americana, por mim considerado como a maior das maravilhas ou o feito mais inigualável na história da humanidade.
Diferentemente, todavia, das grandes obras como as pirâmides, em que um povo se sacrifica ao extremo para satisfazer fazer a vontade caprichosa de um soberano, a grande maravilha nor-americana se compõe de todas as facilidades que pessoas ordinárias criaram para o bem de todos, coisas que vão desde uma simples lata de sopas, a caneta esferográfica a até mesmo os gigantes Boeings ou as continentais linhas férreas.
Se posso indicar alguns grandes retratistas do período de ouro daquela sociedade, menciono com admiração Dominick Armentano, com Antitruste and Monopoly: anatomy of a policy failure , Garet Garrett, com The American Story, e Thomas J. DiLorenzo, com How Capitalism Saved America. O leitor não tem como não ficar pasmo diante da facilidade com que homens tais como John Rockfeller (petróleo), Charles Martin Hall (alumínio), ou James J. Hill entre tantos outros, mesmo nascidos pobres (John Rockfeller não apareceu nas fotos de formatura na escola por falta de roupas em bom estado), venciam as adversidades e fundaram empresas que vieram a se tornar ícones dos setores em que atuam. Estas pessoas não ficavam no eterno blá-blá-blá. Iam lá e faziam, simplesmente! Sempre incrementando tecnologicamente seus produtos, toenando-os cada vez mais baratos, e espalhando prosperidade por onde passavam.
A Great Northern Railroad funcionava não apenas como uma super-eficiente companhia ferroviária, mas também informalmente, como uma eficaz companhia colonizadora: ela financiava a baixo custo compra de terras ao longo de suas linhas e também promovia carências para os agricultores iniciantes e descontos para os grandes produtorees, de modo que literalmente ajudou a fundar dezenas de cidades e centenas ou milhares de famílias ricas de fazendeiros. Em contrapartida, por onde passavam as linhas férreas estatais, os proprietários de terras tinham de montar guarda armada para se defenderem do desmatamento de suas propriedade para extração dos moentes e alimentação das caldeiras, e mesmo do abate de gado para a alimentação dos funcionários.
Entretenho o leitor com tais nostalgias para lamentar a notícia divulgada pela Agência Brasil sobre a criação de mais um forum pelo governo para discutir sobre internet e banda larga. Quer saber o que vai sair daí, além de holofotes para burocratas sabichões e muitos DAS e diárias pagas com dinheiro do contribuinte? Somente mais tributos, com a finalidade de financiar um propagado grande plano de "democratização de informatização" ou raio que o valha, mas que terá seu rumo desviado para qualquer outra coisa muito distante de um computador (quiçá o financiamento do MST), ou ainda o pior, tal como salientado nas próprias matérias, o controle sobre o conteúdo, ou mais pura e smplesmente, a implantação de métodos de censura e doutrinação ideológica!
Em qualquer país onde a Internet funcione bem, as empresas simplesmente vão lá e instalam as suas redes ou vendem seus micros. Simples assim. Não há que se falar em forum de chongas. Na Coréia do Sul, a internet roda sabe a quanto? 50 Giga! E isto se eu já não estou defasado! Aqui ainda se cobra uma pequena fortuna para rodar a 300 Mb. Fruto da tagarelice estatal, da carga tributária e do regime de monopólios disfarçado que predomina em nosso país. Chega de foruns! Basta de barbudinhos neo-banhados de terninho chique.
19130.....43615
ResponderExcluir