Alguém por aí quer uma noticia bastante exótica? Pois o deputado Aldo Rebelo - sim, do PC do B - apresentou ontem o seu relatório para uma comissão especial na Câmara dos Deputados com propostas que flexibilizam as áreas de preservação permanente e reserva legal!
Nada contra! Pois, só posso dar os parabéns ao deputado comunista, que agora deu mostras de estar conectado à moderna doutrina do regime chinês. (Entre o comunismo cubano e o chinês, prefiramos este último, não?). O problema que pretendo abordar aqui é outro: do poder que as esquerdas tiveram em deslegitimizar o discurso da direita para então vir a público e aplicar justamente...o projeto da direita! Para trás, bobos da corte, ficam o Dem e até, vá lá,...o PSDB...
Agora, imitando a propaganda da Polishop: "-espere, não é tudo, tem mais": o vermelhíssimo parlamentar também aplicou mais esta: "que a legislação ambiental brasileira funciona como uma sobrecarga tributária". De novo, no estilo Polishop, "e se você ligar agora, ainda leva pra casa" a denúncia que fez contra os ambientalistas, alegadamente mancomunados com interesses internacionais : "(...) as organizações ambientais internacionais que atuam na Amazônia Legal trabalham para impedir as iniciativas que criam infraestrutura, como rodovias, que poderiam beneficiar os produtores rurais."
O projeto de reforma do Código Florestal apresentado traz relevantes modificações que virão facilitar um pouco a vida do produtor rural, tais como a redução da faixa marginal de rios, de 30m para 7,5 m; a supressão da exigência de manutenção da reserva legal para áreas de até quatro módulos rurais e a delegação aos estados para definirem as áreas ou percentagens da propriedade rural destinadas à preservação. Como se diz: não há mal que dure pra sempre!
Nunca houve uma sociedade totalmente socialista. Na União Soviética, quando os genocídios e deportaçãoes para a Sibéria já davam sinais de provocar uma desertificação populacional, os sapientíssimos camaradas baixavam flexibilizações com concessões à propriedade privada e ao comércio, com o objetivo desesperado de fazer funcionar alguma coisa. Fizeram isto sucessivamente, até que, mesmo assim, o regime caiu. De podre.
Todavia, voltemos ao nosso assunto: percebam como, quando não interessam mais ao partido, os ongueiros, ambientalistas e "que tais" vão é para o paredão. Já tive a oportunidade de flagrar um comunista, Neuton Miranda (PC do B/PA), como dirigente da Gerência Regional de Patrimônio da União, ordenar ao seu assessor para que saísse notificando e multando as famílias de uma favela com vistas a liberar aquele terreno para um outro órgão federal. Logo ele, que construiu a sua carreira incentivando invasões de sem-terra e sem-teto...
Hoje, na China, pequenos agricultores e mesmo pequenos empresários podem ser expulsos de suas respectivas propriedades a qualquer tempo e sem qualquer indenização - geralmente para dar lugar a grandes empreendimentos. Este é o conceito deles de "interesse público".
Ainda há tempo para que os políticos não alinhados com o pensamento de esquerda bradem alto: "-eu sou um defendor da propriedade privada" ou "eu sou um defensor da liberdade e da livre-iniciativa"; ainda há tempo para os políticos de direita pisarem firme contra a miríade de ong's suspeitas que infestam principalmente a Amazônia, e o que é pior, no mais das vezes, patrocinadas com dinheiro público. Por terem se envergonhado de defender o que é certo e direito, cederam espaço para que os adeptos e simpatizantes de regimes tirânicos lhes tomassem a iniciativa. Que absurdo!
O projeto anunciado traz um alívio para o produtor, mas não o livra da mão grande estatal. Permanece sempre a expectativa traumática de mudarem as diretrizes a qualquer momento, pondo em risco os investimentos feitos em tempos de maior confiança. Dentro desta fórmula, poderá um dia ocorrer que, escaldados, os produtores não se aventurem mais a produzir, mesmo com a corda temporariamente aliviada.
O que é economicamente eficaz, moral e juridicamente justo e ecologicamente eficiente é a defesa apriorística da propriedade privada, conforme a doutrina do liberalismo austríaco. Isto significa entregar ao produtor a responsabilidade pela sua propriedade, que ele a preservará dentro dos limites mais eficientes, desde que não deseja vê-la atacada pela erosão do solo, pela água poluída ou contaminada que dela não poderá mais se servir, ou pela incidência de pragas resultante da extinção dos predadores.
(As notícias foram extraídas do jornal "O Estado de São Paulo")
O projeto de reforma do Código Florestal apresentado traz relevantes modificações que virão facilitar um pouco a vida do produtor rural, tais como a redução da faixa marginal de rios, de 30m para 7,5 m; a supressão da exigência de manutenção da reserva legal para áreas de até quatro módulos rurais e a delegação aos estados para definirem as áreas ou percentagens da propriedade rural destinadas à preservação. Como se diz: não há mal que dure pra sempre!
Nunca houve uma sociedade totalmente socialista. Na União Soviética, quando os genocídios e deportaçãoes para a Sibéria já davam sinais de provocar uma desertificação populacional, os sapientíssimos camaradas baixavam flexibilizações com concessões à propriedade privada e ao comércio, com o objetivo desesperado de fazer funcionar alguma coisa. Fizeram isto sucessivamente, até que, mesmo assim, o regime caiu. De podre.
Todavia, voltemos ao nosso assunto: percebam como, quando não interessam mais ao partido, os ongueiros, ambientalistas e "que tais" vão é para o paredão. Já tive a oportunidade de flagrar um comunista, Neuton Miranda (PC do B/PA), como dirigente da Gerência Regional de Patrimônio da União, ordenar ao seu assessor para que saísse notificando e multando as famílias de uma favela com vistas a liberar aquele terreno para um outro órgão federal. Logo ele, que construiu a sua carreira incentivando invasões de sem-terra e sem-teto...
Hoje, na China, pequenos agricultores e mesmo pequenos empresários podem ser expulsos de suas respectivas propriedades a qualquer tempo e sem qualquer indenização - geralmente para dar lugar a grandes empreendimentos. Este é o conceito deles de "interesse público".
Ainda há tempo para que os políticos não alinhados com o pensamento de esquerda bradem alto: "-eu sou um defendor da propriedade privada" ou "eu sou um defensor da liberdade e da livre-iniciativa"; ainda há tempo para os políticos de direita pisarem firme contra a miríade de ong's suspeitas que infestam principalmente a Amazônia, e o que é pior, no mais das vezes, patrocinadas com dinheiro público. Por terem se envergonhado de defender o que é certo e direito, cederam espaço para que os adeptos e simpatizantes de regimes tirânicos lhes tomassem a iniciativa. Que absurdo!
O projeto anunciado traz um alívio para o produtor, mas não o livra da mão grande estatal. Permanece sempre a expectativa traumática de mudarem as diretrizes a qualquer momento, pondo em risco os investimentos feitos em tempos de maior confiança. Dentro desta fórmula, poderá um dia ocorrer que, escaldados, os produtores não se aventurem mais a produzir, mesmo com a corda temporariamente aliviada.
O que é economicamente eficaz, moral e juridicamente justo e ecologicamente eficiente é a defesa apriorística da propriedade privada, conforme a doutrina do liberalismo austríaco. Isto significa entregar ao produtor a responsabilidade pela sua propriedade, que ele a preservará dentro dos limites mais eficientes, desde que não deseja vê-la atacada pela erosão do solo, pela água poluída ou contaminada que dela não poderá mais se servir, ou pela incidência de pragas resultante da extinção dos predadores.
(As notícias foram extraídas do jornal "O Estado de São Paulo")
Não é de hoje que o Dep. Aldo Rebelo está se mantendo independente do discurso das esquerdas. Até a Soninha do PT/SP já confessou que se sentia totalmente manipulada pelo PT, defendendo bandeiras que ela mesma não acreditava. Aldo vêm se mantendo corajosamente sob sua própria ótica e é claro que chama a nossa atenção. Ele também sempre se declarou contrário às vergonhosas reservas indigenas demarcadas pelo Executivo.
ResponderExcluirQuanto ao código ambiental, temo que embora sua proposta vise acomodar pacificamente a todos os interesses de brasileiros, muito ainda será modificado quando se estabelecerem os debates na Câmara.
Naquela Casa possuimos muitos representantes de interesses externos e contrários aos nossos.
Com tudo isso, Aldo demonstra personalidade e independencia, está de parabéns.