Penso que você já deve ter ouvido falar daquela técnica de matar de forma eficaz um sapo na panela. Se você retirar o animal de seu ambiente e jogá-lo numa panela quente, ele saltará imediatamente dela – devido à natural contração muscular causada pelo choque térmico – e fugirá para longe. Isso não acontece se ele for retirado gentilmente do seu habitat e colocado numa panela com água fria. Ligue-a no fogão e o sapo ficará nela, feliz da vida, até morrer cozido.
Os cristãos parecem obedecer à lógica do sapo na panela. O mundo é revirado, suas crenças são pilhadas, a base ocidental lentamente destruída, alguns milhares já começam a ser martirizados do outro lado do mundo e por essas bandas do atlântico eles continuam louvando a Deus como se nada estivesse acontecendo.
Entretanto, não somos sapos: somos seres dotados de inteligência dada do alto para discernirmos os tempos e as estações, sabendo conhecer o inimigo e principalmente como agir diante das tormentas do mundo moderno. Isso também inclui ter uma noção clara da atitude correta diante das ameaças feitas de forma direta ou velada à nossa fé e cultura.
Os cristãos “sapos cozidos” agem de forma irresponsável e passiva diante das transformações do mundo, lavando as suas mãos como Pôncio Pilatos fez no julgamento de Jesus, na ilusão de eximirem-se da sua responsabilidade como cidadãos e como cristãos.
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