A polícia civil que combaterá os distúrbios tem recebido altos níveis de treinamento, verbas e novos equipamentos para a Copa do Mundo |
Por Benjamin Parkin, Senior Contributing Reporter
RIO DE JANEIRO, BRASIL – O governo brasileiro já gastou R$ 1,9 Bi em segurança para a Copa do Mundo, que terá início no dia 12 de junho e se estenderá até 13 de julho. No total, 170.000 agentes de segurança estarão disponíveis, integrando forças estaduais e federais com 57.000 membros das forças armadas.
Este efetivo é 20% superior que o total de 140.000 agentes para a Copa da África do Sul em 2010, onde aproximadamente R$ 500 milhões foram gastos com segurança - aproximadamente um quarto do que foi gasto pelo Brasil.
A chave para o projeto de segurança do Brasil para o mega-evento tem sido a integração de instituições de segurança e sistemas, nos quais o governo já gastou R$ 728 milhões. As polícias civil, militar e federal, bem como o Exército, a Força Aérea e a Marinha, estarão cooperando durante o torneio em numerosas tarefas, desde a patrulha nas ruas e a contenção de protestos até operações de inteligência.
Isto pode ser exemplificado pelos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC's), bases que têm sido construídas em todas as cidades-sede para coordenar as operações de segurança.
O Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso louvou o legado para a segurança deixado pelos gastos com a Copa do Mundo, argumentando que foi criado um "padrão de excelência em segurança para a Copa do Mundo", com os CICC's criando "a possibilidade da segurança pública tendo ações integradas entre as linhas de comando".
O Dr. Laurence Allan, Gerente Geral do IHS Research And Analysis para a América Latina, falou ao Rio Times que "é muito cedo para dizer se o dinheiro gasto em segurança deixarão uma herança positiva". Contudo, continuou, os CICC's deveriam ajudar "melhorando o modo como as polícias civil e militar trabalham juntas", e além disso destacando "o amplo grau de efetividade e profissionalismo dentro dos vários ramos das forças de segurança brasileiras."
Ainda assim, alguns críticos alegam que, a despeito dos CICC's, muito foi gasto com foco em armamento ao invés de investimentos que melhor teriam sido se fossem alocados em investigação e inteligência.
Isto pode ser exemplificado pelos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC's), bases que têm sido construídas em todas as cidades-sede para coordenar as operações de segurança.
O Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso louvou o legado para a segurança deixado pelos gastos com a Copa do Mundo, argumentando que foi criado um "padrão de excelência em segurança para a Copa do Mundo", com os CICC's criando "a possibilidade da segurança pública tendo ações integradas entre as linhas de comando".
O Dr. Laurence Allan, Gerente Geral do IHS Research And Analysis para a América Latina, falou ao Rio Times que "é muito cedo para dizer se o dinheiro gasto em segurança deixarão uma herança positiva". Contudo, continuou, os CICC's deveriam ajudar "melhorando o modo como as polícias civil e militar trabalham juntas", e além disso destacando "o amplo grau de efetividade e profissionalismo dentro dos vários ramos das forças de segurança brasileiras."
Tropas do Exército foram empregadas na favela do Complexo da Maré, Rio de Janeiro, Brasil, próximo ao Aeroporto Internacional do Galeão. Foto de Fernando Brazão/Agência Brasil. |
Ainda assim, alguns críticos alegam que, a despeito dos CICC's, muito foi gasto com foco em armamento ao invés de investimentos que melhor teriam sido se fossem alocados em investigação e inteligência.
Entre as aquisições do governo estão cinquenta robôs desarmadores de bombas, dois drones israelenses de R$ 27 milhões, e equipamentos de reconhecimento facial que capturam 400 imagens faciais por segundo em até 12 milhas de distância.
A não ser por umas poucas exceções, o legado será de equipamentos que permanecerão trancafiados nas bases das polícias brasileiras, sem recursos ou especialistas para usá-las, disse Felipe Machado, um perito da área de segurança do Ibmec/Minas Gerais, ao Deutsche Welle.
Allan identificou as preocupações primárias do governo brasileiro como riscos da violência criminal "normal"; a intensificação dos protestos..e a garantia de que não entrem ameaças por meio das extensas fronteiras terrestres.
Os protestos estão indubitavelmente entre as prioridades do governo para a segurança, depois que a Copa das Confederações no ano passado encontrou-se com demosntrações espalhadas por todo o país, com mais de um milhão de pessoas tomando as ruas. De acordo com Cardoso, "agora, sinceramente, nós estamos preparados para qualquer situação".
Na semana passada as autoridades receberam uma dose do que podem esperar quando os manifestantes se encontraram à chegada do ônibus da seleção brasileira no campo de treinamento de Teresópolis, RJ, e os protestos já têm começado a brotar nas cidades-sedes.
Compondo as preocupações com a segurança durante a Copa do Mundo estão a possibilidade de greves pelo pessoal de segurança. 21.000 membros das forças armadas estão em alerta para preencher possíveis greves. recentemente, a polícia foi à greve em vários estados, incluindo a PM de pernambuco e Bahia e a Polícia Civil do rio de Janeiro.
Finalmente, os ataques terroristas são outra eventualidade a ser considerada, a despeito de o Brasil não ser identificado como um alvo, é possível que um evento mega-global possa ser o cenário de ataques. 13.000 militares estão à disposição para desarme de bombas, combate a ameaças químicas e biológicas, e defesa aérea.
A não ser por umas poucas exceções, o legado será de equipamentos que permanecerão trancafiados nas bases das polícias brasileiras, sem recursos ou especialistas para usá-las, disse Felipe Machado, um perito da área de segurança do Ibmec/Minas Gerais, ao Deutsche Welle.
Allan identificou as preocupações primárias do governo brasileiro como riscos da violência criminal "normal"; a intensificação dos protestos..e a garantia de que não entrem ameaças por meio das extensas fronteiras terrestres.
Os protestos estão indubitavelmente entre as prioridades do governo para a segurança, depois que a Copa das Confederações no ano passado encontrou-se com demosntrações espalhadas por todo o país, com mais de um milhão de pessoas tomando as ruas. De acordo com Cardoso, "agora, sinceramente, nós estamos preparados para qualquer situação".
Na semana passada as autoridades receberam uma dose do que podem esperar quando os manifestantes se encontraram à chegada do ônibus da seleção brasileira no campo de treinamento de Teresópolis, RJ, e os protestos já têm começado a brotar nas cidades-sedes.
Compondo as preocupações com a segurança durante a Copa do Mundo estão a possibilidade de greves pelo pessoal de segurança. 21.000 membros das forças armadas estão em alerta para preencher possíveis greves. recentemente, a polícia foi à greve em vários estados, incluindo a PM de pernambuco e Bahia e a Polícia Civil do rio de Janeiro.
Finalmente, os ataques terroristas são outra eventualidade a ser considerada, a despeito de o Brasil não ser identificado como um alvo, é possível que um evento mega-global possa ser o cenário de ataques. 13.000 militares estão à disposição para desarme de bombas, combate a ameaças químicas e biológicas, e defesa aérea.
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