Ação
“carrapato”
Espero também não me tornar alvo do lembrete de S.
T. Coleridge a Edmund Burk que assume especial importância hoje: que "não
é sábio representar um sistema político como um sistema que só agrada a ladrões
e assassinos, cuja origem natural só se encontra nos cérebros de tolos ou
loucos, quando a experiência prova que o grande perigo do sistema está naquela
fascinação peculiar que se imagina deva exercer sobre os espíritos nobres e
criativos sobre todos aqueles que, sob os efeitos da agradável intoxicação da
benevolência do espírito jovem, tendem a confundir suas próprias virtudes e raros
poderes com as qualidades e atributos comuns do homem".
(The Political Thought of
Samuel Coleridge), editado
por R. J. White (Londres, 1938], página 235).
Muitas vezes o uso de uma metáfora facilita
o entendimento, principalmente quando se trata de questões que afetam a vida
das pessoas e do país. O carrapato é um animal artrópode, aracnídeo e
encontra-se difundido por toda a Terra tanto no campo como na cidade, pois o
principal motivo de sua ação é o ser humano ou animal de cujo sangue se
alimenta, sendo por isso considerado hematófago e um dos principais vetores de
muitas doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários e riquétsias, que
transmitem doenças ao homem e animais.
O carrapato quando não encontra ambiente
para sugar sangue, o seu alimento, muda de local, busca outro lugar e novas
vítimas. Figurativamente esse é o caso do socialismo/comunismo que perdeu seu
ambiente e vítimas na União Soviética e satélites escravos, mas encontrou um
novo ambiente propício para sua sobrevivência e transmissão de doenças que
matam se não forem exterminados a tempo. Esse novo ambiente é o Brasil, um
ambiente político propício para se instalar e se desenvolver dado à ignorância
do seu povo inculto, explorada por políticos sem moral, sem ética, sem alma,
traficantes do “produto ignorância”, alimentando seus interesses podres e
garantindo sua permanência no poder, por tempo indeterminado, enquanto a
ignorância prevaleça, pouco se importando com a sorte de milhões de pessoas e
de suas vidas, pois uma geração desaparece sem se perceber, como num estalar de
dedos, deixando como herança para outras gerações vícios políticos nefandos, e
para suas vítimas, pobreza, doenças sociais e físicas, crime compartilhado,
droga, discriminação, ódio aos seus semelhantes, roubo como alternativa de vida
e a revolta, todas elas de difícil cura que retardam o organismo nação de
prosperar e se desenvolver, exatamente como vem acontecendo atualmente no
Brasil de hoje ocupado por políticos “carrapatos” também classificados como
socialistas/comunistas/oportunistas, principais vetores de doenças sociais,
políticas e econômicas fatais para a garantia de uma vida sadia e digna, e para
a construção de uma grande nação.
Em razão
dessa verdade é que temos a convicção que os guerrilheiros
comunistas/oportunistas que alcançaram o poder no Brasil, com formação política
cultural na escola comunista corrupta soviética, chinesa e cubana, tinham como
bandeira e discurso à derrubada do governo militar, chamado ditadura militar.
Esse grupelho político objetivava o poder
não para construir uma democracia, mas para impor um modelo de governo
comunista (na verdade mercantilista corrupto), denunciado por Nikita Kruschev
como um regime que praticou crimes terríveis contra a humanidade. Será que
esses comunistas mercantilistas, agora no poder, no governo brasileiro, num
passe de mágica se transformaram em democratas e respeitam os direitos e
deveres fundamentais previstos na Constituição? Se aventureiros comunistas de
“carteirinha” trocaram de “time”, se agora são democratas no verdadeiro sentido
da democracia, deveriam vir a público, já que usam em demasia a grande mídia
para enganar o povo, afirmar que não são mais comunistas, que não são contra
Deus e a religião, que não são contra a propriedade privada dos meios de
produção, que não são contra a liberdade de imprensa, que não são contra a
iniciativa privada, que não são contra desestatização onerosa e improdutiva. Se
o caráter e a podridão moral e ética desse pessoal não permite que tirem a
máscara para mostrar ao povo brasileiro o que são e o que almejam enquanto
governantes e comunistas/mercantilistas, deveria ser dever do Estado de Direito
limitar e até proibir ações políticas que contrariam ações que se voltam contra
o Estado de Direito, a propriedade privada e a livre iniciativa.
Admitir que a
propaganda comunista disseminada na mídia se aproveite do povo ignorante para
abraçar para se perpetuar no poder é ato criminoso e fere profundamente a Constituição,
verdade que não sensibiliza nossos tribunais. A coexistência de uma pluralidade
de partidos políticos não dá o direito dos partidos constituídos com os ideais
comunistas de buscarem meios para destruir o Estado de Direito, a livre
iniciativa, as liberdades (todas elas) e a propriedade privada dos meios de
produção, como descaradamente propagandeiam. Exemplo do mal que faz a uma
democracia fajuta permitir que comunistas e devassos convictos assumirem o
poder. O avanço da tecnologia aplicada no Brasil proveu o Estado de um
superpoder. Através de seus computadores o Estado agora controla toda a vida
financeira e econômica da sociedade, o que equivale, quando mal intencionado, a
pôr em prática uma tutelagem eficientíssima, destruindo as liberdades democráticas
e a república numa ditadura com um perfeito disfarce de eficiência, mormente
quando se sabe que a estupenda arrecadação de impostos realizada através dessa
tecnologia não está voltado para o benefício da sociedade, mas para outros
objetivos inconfessáveis, como o aliciamento de vagabundos para a invasão de
propriedades privadas produtivas e doutrinação de segmentos sociais para apoio
de medidas governamentais comunizantes e devassas.
Todos os
analistas reconhecem a importância decisiva do “relatório secreto” (Kruschev)
que provocou a ruptura fundamental na trajetória do comunismo no século XX.
François Furet, ex-comunista, escreve: “Ora, eis que o “relatório secreto” de
fevereiro de 1956 transtorna de uma só vez, assim que ele veio a público, o estatuto
da ideia comunista no universo. A voz que denuncia Stalin não vem mais do
Ocidente, mas de Moscou, e do santo dos santos de Moscou, o Kremlin. Não se
trata mais de um comunista infringindo seu exílio, mas do primeiro dos
comunistas no mundo, o chefe do partido Comunista da União Soviética... O
extraordinário poder do ‘relatório secreto’ sobre as consciências vem do fato
de ele não ter contraditores.” A ocultação da dimensão criminosa do comunismo
veio à tona com força para destruí-lo completamente, menos no Brasil dos
inocentes e dos corruptos.
Armando Soares – economista
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