domingo, 7 de dezembro de 2014


Milhares de manifestantes na Paulista 

contra a corrupção do governo Dilma


O senador José Serra participou da manifestação na Avenida Paulista, que seguiu depois para o centro de São Paulo. "Precisamos estar prontos para o imprevisto, para o improvável", disse Serra. No meio da manifestação, um pequeno grupo - certamente de provocadores - pedia "intervenção militar". Não duvido que seja gente ligada ao Partido Totalitário, enviada para tentar melar a manifestação democrática:

Entre 4 mil e 5 mil pessoas participam neste momento de ato convocado em São Paulo contra a corrupção, segundo a Polícia Militar. Os movimentos Vem Pra Rua e Brasil Livre se reuniram no Masp, na Avenida Paulista, e seguem agora até a praça Roosevelt, no Centro. O senador eleito por São Paulo José Serra participou da manifestação e discursou para os presentes. Para Serra, o ato deste sábado fortalece a democracia e a cobrança sobre os políticos. O senador aproveitou para pedir paciência aos opositores caso as mudanças não aconteçam.

— As coisas não vão se resolver em uma semana, um mês ou um ano. Mas precisamos estar prontos para o imprevisto, para o improvável. Não há história sem fatos inesperados — disse ele, sem especificar o que seriam 'fatos inesperados'.

Entre os divulgadores desse encontro no decorrer da semana estava o senador Aécio Neves (PSDB), mas os dois coletivos que organizaram o protesto afirmam que são supra partidários. Na página oficial do senador no facebook, uma foto da manifestação foi postada.

As reivindicações do presentes ao ato se dividem em duas. De um lado está os que pedem intervenção militar no país. Do outro, concentram-se pessoas que protestam contra a corrupção e as mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

— Queremos a apuração das denúncias de corrupção na Petrobras, somos contra a aprovação da flexibilização da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e queremos divulgar o voto distrital — afirmou Rogério Chequer, um dos organizadores do Vem Pra Rua.

Ele acrescentou ainda que, nesse momento, o movimento não defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar disso, uma série de participantes estava com bandeiras ou camisetas com a frase "Fora Dilma". (O Globo).


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