quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Medidas desastrosas do governo estão acabando com a industria alcooleira


Por Klauber Cristofen Pires





Não me chamem de profeta! Sou apenas um homem comum, com uma certa parcela de juízo na cabeça. Odeio de morte os presepeiros, que amiúde os denuncio neste espaço, e por decerto não hei de deixar tornar-me um deles!

Quem pesquisar neste blog haverá de constatar minhas previsões desde o início, isto é, desde que o governo começou a se meter no mercado alcooleiro, e que culminam hoje com a redução da área plantada e consequentemente, da produção.

Nego-me peremptoriamente a acatar este termo novilingúistico, "etanol". Esta palavra, para mim, marca o momento em que os sátrapas traidores e entreguistas do PT sacrificaram os interesses nacionais em atendimento às estultices de Fidel Castro e de George Bush. Um queria manter o valor da gasolina para seu companheiro Hugo Chaves, que é quem financia seu falido país; e o outro foi quem conseguiu ardilosamente destruir a produção nacional da eficientíssima cana-de-açucar, de modo que hoje importamos, propriamente, o "etanol", produzido á base do milho norte-americano. 

Pois bastou desta vez a contribuição da natureza - o inverno que causou uma longa estiagem e as abundantes chuvas de granizo - para que houvesse neste ano uma sensível redução da safra, o que, somando-se aos altos impostos no setor - fez com que o ÁLCOOL se tornasse economicamente inviável aos consumidores não só na região norte, mas em todo o país!

A natureza não tem culpa! Quem trabalha no campo conta com estes riscos. Mas a falta de margem de manobra causada pelas desastrosas políticas governamentais não tem desculpa, e faz com que a água comece a invadir a nau.

O mercado alcooleiro, ressuscitado do antigo Pro-ÁLCOOL, à base tão somente da iniciativa privada, foi indo muito bem enquanto prosperava na obscuridade. Bastou evidenciar-se no âmbito nacional, com a criação da tecnologia flex nos veículos automotores, que passou a ser o alvo da cobiça estatal. 

Estamos todos assistindo a um velho filme. Por sorte, nenhum ministro cretino vai dizer em rede nacional que o jeito será deixar o carro a álcool em casa e usar o movido a gasolina. No entanto, tanto o preço do álcool quanto do  combustível  fóssil haverão de subir, alavancando ainda mais a inflação para o ano que vem. 

Para piorar, como sempre que o governo impõe uma medida e colhe resultados contrários aos pretendidos, novas regulações estão a impor ao setor a obrigatoriedade de as distribuidoras manterem estoques com capacidade para 15 dias e as produtoras, para 40 dias, o que deve aumentar sobremaneira os custos, que naturalmente, que pagarão por eles serão os bobões dos consumidores - coisa que até o governo meter a sua colher fazia-se desnecessária. 














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