Por Klauber Cristofen Pires
Consoante o divulgado pelo Centre for Economics and Business Research (CEBR) e publicado em vários jornais da imprensa inglesa, o Brasil pode ter ultrapassado a Grã-Bretanha neste ano de 2011, ocupando portanto, o sexto lugar entre as maiores economias do planeta.
Obviamente que isto diz muito pouco, considerando que nosso país tem uma população aproximadamente quatro vezes maior que a do país ilhéu.
Todavia, o que merece destaque é ter lido da coluna de Gilberto Dimenstein, da Folha a seguinte bobagem:
"Seria uma idiotice não ficar feliz com a informação sobre nosso crescimento --e que se deve em boa parte aos anos de PT e PSDB no poder. Mas, pelo mesmos critérios, comemoração civilizada deve ser medida pela qualidade da escola pública, onde se constrói a democracia de um país."
Quem passa reto acha que até parece! Durante todos os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso e de Luís Inácio Lula da Silva, bem Dilma Roussef em sua atual gestão não fizeram absolutamente nada para que este resultado tivesse acontecido.
Muito pelo contrário, perseguiram como puderam o agronegócio, o principal protagonista do sucesso brasileiro; aumentaram os impostos e a burocracia; impuseram toda sorte de exigências baixadas em âmbito legal e administrativo; sabotaram a produção alcooleira; abandonaram a industria e criaram ainda mais encargos sociais sobre as relações de trabalho; largaram às baratas as obras de infraestrutura, fazendo com que o nosso país tivesse de se virar com o que os militares nos legaram desde que deixaram o poder há trinta anos! Por fim, mas não por menos, promoveram acelerada corrosão das instituições pelo aparelhamento ideológico do estado e a mais ostensiva corrupção.
Então, Sr Gilberto Dimenstein? O Sr acha mesmo que o Brasil deve os créditos ao PSDB e ao PT por chegar ao lugar de 6º maior economia mundial? Olha, talvez reste-lhe alguma razão: Não fora por FHC, Lula e Dilma, talvez ocupássemos a quinta ou a quarta posição. Porque uma coisa é certa: se o Brasil cresceu - isto é, se a Grã-Bretanha não decresceu mais do que o Brasil - seja em termos absolutos ou relativos - o fato é que nossa prosperidade se deu "apesar" desses governos, e não "graças" a eles!
Por fim, porque nem sequer foi o foco principal da minha análise: a escola pública não constrói progresso nem democracia coisa nenhuma. O que a escola pública faz é criar ovelhas: ovelhas eleitorais! Se assim fosse, Rússia, Cuba e Coréia do Norte seriam países prósperos e democráticos.
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