sexta-feira, 6 de junho de 2014

RIQUEZA E GESTÃO. Doc. nº 39 – 2014


Gen Torres de Melo

Muitas vezes a riqueza nas mãos de um mau gestor tende a deteriorar-se, estagnar-se e acabar.  O mesmo acontece com as cabeças pensantes dos nossos atuais gestores públicos que repousam eternamente no travesseiro da indiferença. 

É grande a dificuldade em que se encontra atualmente o Brasil que, de repente, tornou-se a 6ª nação mais desenvolvida economicamente no mundo. Fica explícita a sensação desagradável de quem ficou rico e não sabe o que fazer com a fortuna. Com o tempo esse descaso torna-se um calo no sapato do novo rico causando-lhe mais dificuldades do que proveito. Soubemos, pela imprensa, que somente numa grande cidade norte-americana a infraestrutura aeroportuária dela é maior do que o somatório de todas as existentes nas grandes cidades brasileiras. Este fenômeno negativo atinge a atual realização da copa de futebol prestes a acontecer no nosso país. 


Todas as nações do planeta que praticam o futebol como o seu esporte preferido temem as dificuldades que certamente encontrarão aqui quando a bola começar a rolar nas doze cidades onde as equipes de vários países vão disputar o maior certame deste esporte.


Numa apreciação isenta e objetiva sabemos que o grande óbice da administração pública do Brasil não é ausência de recursos e, sim, carência de gestão. No atual momento político nacional, onde as ideias e palpites trafegam em grande velocidade nos modernos meios de comunicações, os governantes se preocupam mais em criar cargos e 39 ministérios para agradar os partidos políticos que os apoiam, do que arregaçar as mangas e partir para resolver os grandes problemas de carência de infraestrutura que nos afligem. É trabalhar e conversar menos. FALAM QUE HÁ MAIS DE 40.000 MIL EMPREGOS (FEDERAL – ESTADUAL – MUNICIPAL) PARA NADA E TODOS MAMANDO NAS TETAS DO GOVERNO. 



Faltam-nos praticamente tudo nesta controversa encruzilhada. Por exemplo, a grande safra de grãos do Planalto Central deixa de crescer ano a ano por falta de escoamento rápido, barato e moderno. Ainda se usam caminhões e estradas mal conservadas de mão dupla, com mais de 50 anos de uso, para este trabalho que poderia ser feito por ferrovias, rodovias e hidrovias modernas. E ONDE ESTÁ A NOSSA MARINHA MERCANTE?


Somos um país continental que não dispõe de portos marítimos e fluviais, ferrovias e rodovias modernas em todas as direções e, sobretudo, condições aeroportuárias para atender a demanda crescente do nosso desenvolvimento citado em prosa e verso. Nem é bom citar a falta de segurança em todos os níveis, saúde e escola.


Com a lupa do bom senso nas mãos É PRECISO PROCURAR O MELHOR PARA VOTAR. GOVERNAR NÃO É CRIAR MINISTÉRIO E SIM, APLICAR BEM O DINHEIRO PÚBLICO E COLOCAR NA CADEIA OS LADRÕES DO NOSSO DINHEIRO. TUDO QUE FALAMOS CHAMA-SE LOGÍSTICA
GRUPO GUARARAPES
6 DE JUNHO DE 2014

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