Assessor jurídico, acadêmico do curso de matemática e um dos fundadores do Portal “A Voz do Marajó”.
Dois projetos, ambos aparentemente condenados ao esquecimento, seguindo a mesma lógica da seca do nordeste, porém, recentemente, de forma quase que simultânea, emergem para o plano da realidade, sob as mais nobres justificativas. Uma súbita preocupação com nosso bem-estar?
Quem mora na Região do Marajó, Estado do Pará, conhece a velha promessa tanto dos políticos locais quanto daqueles que visitam o arquipélago ocasionalmente.
A exemplo da seca do nordeste, o tão esperado “Linhão do Marajó” (nome atribuído ao projeto de inclusão da Meso Região do Marajó ao sistema energético nacional), nos últimos 25 anos, limitou-se tão somente a mero assunto de palanque eleitoral, elegendo um sem-número de vezes deputados, senadores, governadores e prefeitos.
Esse quadro não mudou até meados de março de 2009, quando então a governadora do Pará, Ana Julia Carepa, anunciou com estardalhaço o início das obras do Linhão do Marajó, o que, segundo a petista, teria como meta “interligar os 16 (dezesseis) municípios existentes no Arquipélago ao sistema energético nacional”, algo que o próprio presidente Lula, em 06 de dezembro de 2007, em visita à cidade de Breves, já havia anúnciado (aqui).
Paralelamente a esses fatos, conforme pudemos acompanhar pela “mídia oficial”, o Governo Federal intensificou a pressão sobre o início das obras da usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região de Altamira (hoje Brasil Novo), um projeto que até então caminhava para ser sufocado por manifestações contrárias de tribos indígenas, estas incisivamente apoiadas por ativistas de várias partes do mundo.
Dois projetos: HBM e Linhão do Marajó.
Ambos até então engavetados e aparentemente condenados ao esquecimento, seguindo a mesma lógica garantidora de votos da seca do nordeste.
Porém, recentemente, e de forma quase que simultânea, emergem para o plano da realidade, sob as mais nobres justificativas, entre as quais, uma súbita preocupação com nosso bem-estar.
No entanto, analisando mais atentante, percebemos que esses fatos podem não ter ocorrido por acaso, nem tampouco decorreram de suposta preocupação com a situação dos amazônidas.
Os fatores determinantes para essas duas circunstâncias podem ter vindo do exterior, mais precisamente de outro evento que vem ocorrendo na Venezuela, consistente de uma gravíssima crise energética sem precedentes, cuja circunstância vem colocando em risco o regime bolivariano do caldilho Hugo Chavez.
E de que forma seria possível esse aparente absurdo? De que forma esses fatos se conectam?
Afinal, a energia elétrica produzida em Roraima e Amazonas, as unidades federativas mais próximas da Venezuela, mal dão conta da demanda existente nos respectivos estados.
A resposta para essa indagação veio durante uma conversa mantida com um dos engenheiros responsáveis pelas obras do Linhão do Marajó, ocasião em que acabamos por constatar algo até então apenas sussurrado na região.
O engenheiro concordou em falar sobre o assunto sob a condição de que nada poderia ser gravado ou vinculado ao seu nome.
Segundo relatado pelo engenheiro, ambos os projetos não guardam nenhuma ligação com a tão propalada preocupação com o povo nortista, tratando-se apenas de uma cortina de fumaça para ludibriar a opinião pública, já bovinamente dominada pela maior estatal desse governo: a “Mentirobras”.
“Na realidade, toda essa mobilização, tanto no Marajó quanto em Belo Monte, faz parte de um projeto muito maior, bem ocultado por uma densa cortina de fumaça, de caráter puramente ideológico.” declarou o engenheiro.
E mais: “Ao que tudo indica a intenção seria levar a energia produzida aqui no Brasil até a Venezuela, para salvar o regime bolivariano de Chaves do colapso energético. Energia a preço abaixo do custo“.
E dispara: “No início de Junho desse ano, estive em Altamira/PA, quando então cheguei até a região de Belo Monte, hoje chamado de “Brasil Novo”. Lá, pude constatar a presença de agentes do Governo Venezuelano. Eles claramente coletavam dados e mapeavam a situação da futura obra...”
Analisemos:
Na prática, não haveria como levar energia elétrica produzida no Brasil de forma direta, em face da possibilidade de condenação por parte da opinião publica (como se sabe, o povo brasileiro só se dá conta das coisas quando os fatos são exibidos na cara, ao vivo e à cores, daí a necessidade de se camuflar algumas ações escusas) .
E qual a melhor forma de proceder uma manobra dessa natureza? Como levar energia elétrica a um companheiro do Foro de São Paulo?
Simples: Tornando realidade um dos grandes anseios dessa parte do país, a disponibilidade de energia elétrica abundante e relativamente confiável, deixando ambos os governos à vontade para consolidar seu intento, tudo protegido por uma densa cortina de fumaça.
Assim, tudo passará longe da percepção dos brasilerios, enquanto o Caudilho Chaves apenas aguarda com o seu “fiozinho”.
E dessa forma, o governo Lula cumpre com uma de seus inúmeros compromissos assumidos no Foro de São Paulo: preparar a inclusão do Brasil na futura URSAL – União das Repúblicas Socialistas da América Latina, o maior projeto desse governo.
Cada passo em direção a essa futura realidade é comemorado pelo próprio presidente Lula nos encontros do Foro.
A situação relatada aqui é notória na região do Marajó e, curiosamente, nada é mencionado na grande imprensa.
O leitor certamente vai concluir que tudo seria apenas um grande delírio, embora seja exatamente isso que eles esperam que pensemos. É o efeito almejado pelos responsáveis por essa enorme e densa cortina de fumaça.
Portanto, antes de estabelecermos essa linha de convencimento e concluirmos que esse relato não passa de uma completa fantasia, lembremos que a grande imprensa escondeu a existência do Foro de São Paulo por longos 16 (dezesseis) anos e, até a presente data, vem evitando noticiar sobre o assunto, cuja circunstância certamente vem se constituindo numa das maiores fraudes jornalísticas da história do país.
E certamente estão agindo da mesma forma, para esconder a realidade incontestável: um governo colocando a infraestrutura do Brasil a serviço de um governo estrangeiro, por razões meramente ideológicas.
A exemplo da seca do nordeste, o tão esperado “Linhão do Marajó” (nome atribuído ao projeto de inclusão da Meso Região do Marajó ao sistema energético nacional), nos últimos 25 anos, limitou-se tão somente a mero assunto de palanque eleitoral, elegendo um sem-número de vezes deputados, senadores, governadores e prefeitos.
Esse quadro não mudou até meados de março de 2009, quando então a governadora do Pará, Ana Julia Carepa, anunciou com estardalhaço o início das obras do Linhão do Marajó, o que, segundo a petista, teria como meta “interligar os 16 (dezesseis) municípios existentes no Arquipélago ao sistema energético nacional”, algo que o próprio presidente Lula, em 06 de dezembro de 2007, em visita à cidade de Breves, já havia anúnciado (aqui).
Paralelamente a esses fatos, conforme pudemos acompanhar pela “mídia oficial”, o Governo Federal intensificou a pressão sobre o início das obras da usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região de Altamira (hoje Brasil Novo), um projeto que até então caminhava para ser sufocado por manifestações contrárias de tribos indígenas, estas incisivamente apoiadas por ativistas de várias partes do mundo.
Dois projetos: HBM e Linhão do Marajó.
Ambos até então engavetados e aparentemente condenados ao esquecimento, seguindo a mesma lógica garantidora de votos da seca do nordeste.
Porém, recentemente, e de forma quase que simultânea, emergem para o plano da realidade, sob as mais nobres justificativas, entre as quais, uma súbita preocupação com nosso bem-estar.
No entanto, analisando mais atentante, percebemos que esses fatos podem não ter ocorrido por acaso, nem tampouco decorreram de suposta preocupação com a situação dos amazônidas.
Os fatores determinantes para essas duas circunstâncias podem ter vindo do exterior, mais precisamente de outro evento que vem ocorrendo na Venezuela, consistente de uma gravíssima crise energética sem precedentes, cuja circunstância vem colocando em risco o regime bolivariano do caldilho Hugo Chavez.
E de que forma seria possível esse aparente absurdo? De que forma esses fatos se conectam?
Afinal, a energia elétrica produzida em Roraima e Amazonas, as unidades federativas mais próximas da Venezuela, mal dão conta da demanda existente nos respectivos estados.
A resposta para essa indagação veio durante uma conversa mantida com um dos engenheiros responsáveis pelas obras do Linhão do Marajó, ocasião em que acabamos por constatar algo até então apenas sussurrado na região.
O engenheiro concordou em falar sobre o assunto sob a condição de que nada poderia ser gravado ou vinculado ao seu nome.
Segundo relatado pelo engenheiro, ambos os projetos não guardam nenhuma ligação com a tão propalada preocupação com o povo nortista, tratando-se apenas de uma cortina de fumaça para ludibriar a opinião pública, já bovinamente dominada pela maior estatal desse governo: a “Mentirobras”.
“Na realidade, toda essa mobilização, tanto no Marajó quanto em Belo Monte, faz parte de um projeto muito maior, bem ocultado por uma densa cortina de fumaça, de caráter puramente ideológico.” declarou o engenheiro.
E mais: “Ao que tudo indica a intenção seria levar a energia produzida aqui no Brasil até a Venezuela, para salvar o regime bolivariano de Chaves do colapso energético. Energia a preço abaixo do custo“.
E dispara: “No início de Junho desse ano, estive em Altamira/PA, quando então cheguei até a região de Belo Monte, hoje chamado de “Brasil Novo”. Lá, pude constatar a presença de agentes do Governo Venezuelano. Eles claramente coletavam dados e mapeavam a situação da futura obra...”
Analisemos:
Na prática, não haveria como levar energia elétrica produzida no Brasil de forma direta, em face da possibilidade de condenação por parte da opinião publica (como se sabe, o povo brasileiro só se dá conta das coisas quando os fatos são exibidos na cara, ao vivo e à cores, daí a necessidade de se camuflar algumas ações escusas) .
E qual a melhor forma de proceder uma manobra dessa natureza? Como levar energia elétrica a um companheiro do Foro de São Paulo?
Simples: Tornando realidade um dos grandes anseios dessa parte do país, a disponibilidade de energia elétrica abundante e relativamente confiável, deixando ambos os governos à vontade para consolidar seu intento, tudo protegido por uma densa cortina de fumaça.
Assim, tudo passará longe da percepção dos brasilerios, enquanto o Caudilho Chaves apenas aguarda com o seu “fiozinho”.
E dessa forma, o governo Lula cumpre com uma de seus inúmeros compromissos assumidos no Foro de São Paulo: preparar a inclusão do Brasil na futura URSAL – União das Repúblicas Socialistas da América Latina, o maior projeto desse governo.
Cada passo em direção a essa futura realidade é comemorado pelo próprio presidente Lula nos encontros do Foro.
A situação relatada aqui é notória na região do Marajó e, curiosamente, nada é mencionado na grande imprensa.
O leitor certamente vai concluir que tudo seria apenas um grande delírio, embora seja exatamente isso que eles esperam que pensemos. É o efeito almejado pelos responsáveis por essa enorme e densa cortina de fumaça.
Portanto, antes de estabelecermos essa linha de convencimento e concluirmos que esse relato não passa de uma completa fantasia, lembremos que a grande imprensa escondeu a existência do Foro de São Paulo por longos 16 (dezesseis) anos e, até a presente data, vem evitando noticiar sobre o assunto, cuja circunstância certamente vem se constituindo numa das maiores fraudes jornalísticas da história do país.
E certamente estão agindo da mesma forma, para esconder a realidade incontestável: um governo colocando a infraestrutura do Brasil a serviço de um governo estrangeiro, por razões meramente ideológicas.
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