Cumprindo a nosa disposição de terminar a semana com uma dica gastronômica, a nossa sugestão de hoje derrama-se sobre uma deliciosa costela assada.
Prefira os cortes altos, que garantam uma boa proporção de carne e gordura. Esqueça a costela de contra-filé, aquilo só serve para fazer sopa e feijoada.
Uma forma de temperar que gostamos aqui em casa envolve cobrir a peça com alho macerado, sal grosso, um pouquinho de pimenta do reino inteira e macerada junto com o alho, cheiro verde picado, um toque de manjericão e por fim, uma passada leve de molho de tomate.
Enquanto que a picanha merece ser apreciada mal-passada, com a costela se sucede o contrário. Portanto, se você quer convidar amigos para apresentá-los à estrela da festa, vá preparando-a com uma boa antecedência. Coloque-a sobre o fogo com o sal grosso e acompanhe o selamento, para não queimá-la. Selar consiste em fazer com que o sal grosso se derreta e crie uma camada impermeabilizadora que garantirá à peça manter-se com o seu interior tenro e úmido.
Isto feito, coloque-a longe do fogo, até mesmo de lado, com pouco carvão, alimentando de vez em quando, e tenha paciência, pois um bom assado de costela pede no mínimo umas quatro horas para ficar pronto. A minha sugestão é de assá-la por pelo menos seis horas.
Algumas pessoas fazem uso de filmes de celulose. Cobrem a peça com várias camadas enroladas, de modo que a gordura e a água não escapem e sirvam para apressar o cozimento da peça. Isto realmente funciona, no sentido de apurar o cozimento interno. Todavia, a carne acaba ficando com aspecto de cozido de panela de pressão. Eu não aprovei a idéia.
Para servir, apresente a peça inteira e vá cortando à medida que os convivas forem pedindo, com finas fatias tiradas por uma faca lisa e muito bem-afiada. O corte deve sair fácil e macio.
Bom fim-de-semana!
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