O PT e as suas siglas satélites adoram inventar benefícios para indenizar o ócio e a irregularidade e até o crime. Para tais são criados o "seguro-defeso", que nada tem de "seguro", mas de literal pensão paga a homens em idade ativa e em boas condições de saúde para que não trabalhem, ou a indenização para as famílias que são retiradas das "áreas de risco", em valores que já ouvi pela tv ultrapassarem os mil reais mensais e até mesmo o auxílio-reclusão, pago regularmente pelo INSS à família do preso cumprindo pena.
Quem trabalha, quem paga para não morar em área de risco e que segue a lei não recebe seguro, indenização ou bolsa. Para esta gente, o significado de "bolsa" é a sua própria, que o governo afana.
Enquanto as eleições vão tomando o seu rumo, o PT não atrasa a sua agenda: afora o fato de prosseguir com leis de legalização ampla do aborto no momento mesmo em que a D. Dilma se fantasia de respeitável senhora cristã e se compromete pr escrito a não tomar iniciativas nesta direção, avança a política desarmamentista, esta ainda órfã de candidato. Agora, a nova onda é a proposta (em estudo) da Secretaria Nacional de Segurança Pública de indenizar aquele que entregar a sua arma com a instalação de um alarme em sua residência diretamente conectado à delegacia de Polícia mais próxima.
Segundo a Agência Brasil, a ideia foi defendida pelo coordenador de Controle de Armas da organização não governamental (ONG) Viva Rio, Antônio Rangel, durante o Seminário Internacional sobre Desarmamento. “Em 2003, antes mesmo da campanha nacional de desarmamento da Argentina, a Província de Mendoza fez uma campanha na qual instalava uma campainha – similar a um alarme silencioso, que dispara apenas na delegacia mais próxima – na casa dos cidadãos que entregassem voluntariamente suas armas às autoridades. Vimos de perto essa experiência e acreditamos que ela possa perfeitamente ser levada aos municípios brasileiros”, afirma Rangel à Agência Brasil.
Salta-me - ainda - aos olhos como que um órgão de governo despreza a vontade da população que massivamente compareceu às urnas, à relação de dois terços(!) para dizer que desaprova o caminho do desarmamento civil. Isto demonstra claramente o quanto são instrumentais para o governo os seus "conselhos", "conferências" e outros artifícios de consulta popular pelos quais ele pretende legitimar a sua vontade como se das massas fosse.
Ainda que se considerasse como moralmente acertada a medida de desarmar cidadãos de bem quando o arsenal dos bandidos não pára de crescer em quantidade, tecnologia e poder letal, vem o estado para premiar tais pessoas por um bem que, houvesse por existir, deveria consistir em direito de todo e qualquer cidadão! Vou já comprar uma arma, de preferência, com o número raspado...
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