sábado, 23 de outubro de 2010

Considerações ao “Manifesto em Defesa da Democracia”


Por Aimar Baptista da Silva 

                               Um grupo de personalidades de diferentes setores – entre juristas, intelectuais e artistas – decidiu lançar um “Manifesto em Defesa da Democracia”, cuja meta é brecar (sic) a marcha para o autoritarismo. Já chegou tarde, mas antes tarde do que nunca. Entretanto, não posso deixar de fazer-lhes algumas considerações. O que os moveu, dentre outras causas, foram, além do descaso, as ameaças com que o “analfafa cachacista” pretende amordaçar, de vez, a imprensa nativa, cassando-lhe a liberdade de expressão, coisa vital para a mídia.  

                               Não me surpreendeu, ao ler a relação dos signatários, encontrar os nomes de alguns... “iluminados” (Hélio Bicudo, José Gianotti, Ferreira Gullar,... e Evaristo Arns) que não perderam a oportunidade de apor suas assinaturas em tal documento. Com as exceções de... “práxis”, não tive dúvidas: é tudo comunista, tudo “sapo do mesmo brejo”, “comunas” fanáticos da pior espécie.  Esses “bolcheniquins” (bolchevistas tupiniquins) procuram sempre assumir a... vanguarda de qualquer movimento antiesquerdista que apareça. É a forma ideal de esvaziá-lo o mais rápido possível. Embora sejam definidos (ou se definam!) como “intelectuais”, só podem representar a escória da cultura nativa, gente que, para realizar os seus interesses particulares, sempre se aproveitou das benesses e mordomias da democracia burguesa bem como dos favorecimentos da “companheirada”. Em pleno Séc. XXI, uns e outros ainda não perceberam que a roda já foi inventada. Há milênios!   

                               Afinal, não é possível que esses iluminados tenham levado tanto tempo (pelo menos oito anos!!!) para entender o que é o PT, mais assemelhados, mais colaboracionistas, mais simpatizantes  mais a magna et concomitante caterva dos inocentes úteis e inúteis. E muito menos no tocante aos sinistros objetivos do partido, idênticos àqueles de outras facções comunistas. Na realidade, só se manifestaram quando tiveram ameaçados seus interesses pessoais e corporativistas. Só então cresceu entre eles “uma preocupação geral com o que está ocorrendo no País... e que Lula, mais uma vez, reforçou”. Só então perceberam que os recentes atos do governo, como um todo, não são de hoje, mas constituem, há muito tempo, uma ameaça concreta à democracia no País. 

                               Temem que, se Dilma for eleita e conseguir controlar três quintos do Congresso, os “comunas” poderão fazer mudanças constitucionais a seu bel prazer e transformar o Brasil numa república comunista.  Não foi à toa que José Dirceu, o “pai do mensalão”, e de outras maracutaias, afirmou que, “o PT terá mais poder com Dilma do que com Lula”. Ou seja, é mais fácil conduzir Dilma. Ora, meus amigos, a “américa latrina” está cheia desses maus exemplos que cheiram ao bolivarianismo do ... “democratíssimo” Hugo Chavez e às diretrizes determinadas pelo famigerado Fórum de São Paulo. Aliás, esses intelectuais não devem ignorar que os fundadores desse Fórum foram nada mais, nada menos, que a “múmia do Caribe”, Fidel “socialismo o muerte” Castro, e Luiz Ignescius Mandula, o “intanha do Planalto”. 

Nota-se, aliás, certa simpatia pelo “apedeuta mor”, mal disfarçada na afirmação do “ex (?) camarada” Giannotti: “Lula não pode misturar as funções de homem de Estado e de líder partidário. Ele também é meu presidente, independentemente do meu partido”. Olha o ranço bolchevista! Ora, o preclaro filósofo ainda ignora que, desde há muito, o PT organizou um governo paralelo para controlar e até sabotar as ações do governo legítimo. Governo paralelo no qual pontificam negras eminências pardas, do tipo “Marco Aurélio “top top” Garcia, ministro paralelo das nossas relações internacionais. PT e Estado estão se fundindo lentamente (por enquanto!). Resta saber quando se agregarão a ele o estado bandido comandado pelo crime organizado e o estado narcotraficante “apoiado” pelas FARC.
O que não os vi, nem ouvi, admitir foi que tiveram a sua parcela de culpa (e bota parcela nisto!) na tolerância incondicional e inconcebível a uma ideologia anacrônica e cruenta, justificando como... politicamente corretas todas as suas aberrações. E, bem assim, no endeusamento de um analfabeto megalômano e cachacista, louco para assumir o poder e nele se perpetuar, o que lhe dará a oportunidade de exercer a sua “vocação” de carniceiro, marca registrada dos tiranos, especialmente dos tiranos bolchevistas. Enquanto isso lhes trouxe benefícios não “tugiram nem mugiram!

No devido tempo, ditos intelectuais e seu séquito, a serviço dos “cumpanheros”,  se fartaram mas não se cansaram, de vituperar as Forças Armadas e os militares que sempre lutaram pela implantação de um autêntico regime democrático no Brasil. “Crime” que os “camaradas botocudos” jamais lhes perdoarão. No devido tempo aplaudiram o seu premeditado sucateamento, todos ignorando que nenhum governo pode exercer suas atribuições e nenhum país, potência virtual, pode se firmar como potência real sem ter o respaldo de Forças Armadas condizentes com o seu potencial. Daí que não definiram qual o espaço que caberá às nossas Forças Armadas nessa pretendida reação. Com isso estão fazendo o jogo sujo dos “petralhas”, visando à transformação de nossas Forças em milícias vermelhas, a serviço do ditador comunista de plantão.

Pois é, amigos, estamos chegando aos tempos de sermos lançados “ad bestias”! Não cuidamos de reagir contra a corrupção desenfreada que corrói o tecido socioeconômico do Brasil. Deixamos, por omissão, inércia, preguiça até, de combater a subversão, permitindo-lhe que assumisse nossas posições e empunhassem as nossas bandeiras. Preferimos achar que ela jamais atingiria os níveis a que chegou e até ultrapassou, por julgarmos que algumas meias horas de “papo furado” seriam suficientes para convencer e atrair o inimigo para o nosso lado. Preferimos contemporizar, estupidamente, com nossos futuros algozes, na esperança de que essa contemporização salvaria nossas peles. Não acreditamos nas provações com que eles, desde há muito, nos ameaçam diariamente, “contemplando-nos” com atitudes absurdas, arbitrárias e disparatadas. 

Não reclamamos do modo com que vem sendo conduzida a nossa economia. Assistimos inertes à deterioração da nossa infraestrutura. Transportes, comunicações, saúde, educação, segurança caminham celeremente para a derrocada absoluta. Enquanto isso o “cururu” do planalto, fazendo de conta que o patrimônio nacional não é nosso, mas dele, vai gastando os tributos que pagamos, perdoando dívidas de outros países, financiando projetos em Cuba, na Venezuela,... e na Bolívia, distribuindo “agradinhos” aqui e acolá, na ânsia de conseguir conceito internacional positivo, que o eleve à condição de “líder supremo” do globo. 

Banalizamos a baderna rural e urbana, a violência, o crime, a impunidade. Concedemos ao crime, organizado ou não, direitos humanos aos quais nós, cidadãos comuns, não nos damos acesso. Basta comparar o valor do salário mínimo com o valor, mito mais alto, do numerário que se gasta para manter um bandido na cadeia, gozando de todo o conforto. Acolhemos, como heróis, bandidos e terroristas procurados nos seus países de origem, empregando-os e pagando-lhes vultosos salários.  

E o Congresso Nacional, arena dos “senhores do... esforço concentrado”, quase que inteiramente cooptado pelo “executivo”, faz vista grossa ante os desmandos presidenciais. Pouco ou nada se trabalha, mas muito se ganha. Daí que já não mais nos impressionam as tentativas subterrâneas de suprimir valores essenciais para a sobrevivência e estabilidade do Estado Nacional Brasileiro. 

O Poder Judiciário está sendo sutilmente “aparelhado” com apaniguados do “aru de Garanhuns”. A violação, o desprezo, o descrédito às leis tornaram-se lugares comuns. Sua Baixeza transita pelos porões dos tribunais pisando-as, rasgando-as, ignorando-as, como se fosse superior a tudo e a todos. Afinal, muitas são as leis e os ministérios num Estado corrupto governado pela subversão. 

Nossos abundantes recursos naturais estão ameaçados pela cobiça internacional. Nossa integridade territorial está sofrendo um lento e perverso processo de desagregação pela demarcação fraudulenta de terras indígenas e supostos quilombos. Tudo isso favorecido por órgãos oficiais que deveriam defender, com todo o zelo, os interesses do povo brasileiro. 

O Falstaff botocudo nem disfarça mais o seu sinistro projeto de poder, age como se a Nação não se corporificasse no Brasil, mas, sim, nele, o “analfafa mor”. Daí que imagina não ter obrigação de prestar contas a ninguém. Comporta-se como se fosse um simples “CLT” que cumpre expediente determinado e depois vai para casa.  Mais uma vez revela-se a alimária que desconhece e, por desconhecê-las, não cumpre suas obrigações. Na realidade, o Brasil não tem um presidente, pois Lulla ainda está travestido da roupagem de dirigente sindical, de militante agitador de porta de fábrica. E ninguém de direito tenta chamar o apedeuta às falas!

Acostumamo-nos (não sei de onde tirei este texto, tantos são os que leio!) a “ver e ouvir mentiras e ainda ser tratado de imbecil porque se suporta essa mentira, porque se suportam as injúrias e humilhações, porque não se ousa declarar, peremptoriamente, que se está ao lado das pessoas honestas e livres, mentindo a si mesmo!” Há muito estamos fazendo como o avestruz: fechamos os olhos ao perigo, por medo, fraqueza ou timidez, em vez de lutar, de reagir, de enfrentar a situação, de se defender valentemente. Às vésperas do “dies ira”, ainda tentamos esconder que vivemos uma época muito pior que os “idos de 31 de Março de 1964”. 

E isso é reflexo do ranço bolchevista que marca indelevelmente a maioria dos intelectuais et alii, signatários do referido manifesto, responsáveis pelo impregnação ideológica a que se submete o povo, impregnação capaz até mesmo de fazê-lo aceitar um projeto político que conduza ao regime socialista (comunista!) como está acontecendo! Um cientista social assim retratou esse fato sinistro: “De que adianta armar os braços e deixar, passivamente, o inimigo desarmar os cérebros!” 

Assim, não confio nesse manifesto, nem naqueles intelectuais que o inspiraram. É tudo farinha do mesmo saco! Tão logo baixe a poeira eleitoral, eles voltarão ao regaço do “igualitarismo comuno-petista” e festejarão juntos, “camaradas e cumpanheros”, em bárbaro festim, o começo do fim do Brasil. È isto o que queremos? 31 de outubro é a nossa data limite> Daí que 

Fora Lulla, fora Dilva, fora PT, fora vermelhos de todos os tipos e matizes!
                                    Comunismo jamais!

UNIÃO E FORÇA! QUERO MEU PAÍS DE VOLTA!

           (*) Articulista, professor e Cel. Ref. do EB.
           Autorizo a publicação e/ou divulgação deste, citada a fonte.- 
                                                                               Santos, 23 de outubro de 2010 

                                                                         __________________________________
                                                                      Aimar Baptista da Silva, Cel. Ref. do EB

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