Por Matheus Vianna
(Colaboração de sua revista "Profecia"
De acordo com informações do portal Notícias Pró-Família em matéria veiculada pelo escritor e articulista Julio Severo, o governo brasileiro ameaçou a Igreja Católica de romper o contrato firmado entre ambos se a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros) não cessar o que governo define como ataques e críticas contra Dilma Rousseff, candidata do PT à presidência da República.
Os fatos qualificados como ataques e críticas são as disseminações de informações verossímeis de que a presidenciável petista afirmara outrora ser favorável ao aborto, de que é mentora de uma ideologia que nutre o intento de normalizar a homossexualidade e do temido PNDH-3, além de ser devota ao marxismo.
No atual teatro democrático, vemos que fatos quando contrários as ideologias, principalmente da cúpula petista, são reduzidos a factóides. Verdades evidentes são reduzidas a burburinhos. Veja que, sob esta égide, a candidata Marina Silva deixa de ter um viés comunossocialista – que ela própria afirma possuir - e passa a ter uma posição conservadora. Sua defesa pelo plebiscito do aborto passa a ser vista, por seus simpatizantes, como a mais implacável defesa contra a vida.
Com Dilma Rousseff é a mesma coisa. Suas afirmações antigas não podem ser lembradas ou evocadas nem tampouco colocadas sob análise para que a população reflita sobre os candidatos e vote de modo consciente sem que o PT vocifere. Ensaios de uma ditadura de cunho factual a ser aplicada pelo governo e de cunho analítico a ser aplicada pelos pseudo-intelectuais de plantão.
O correspondente da LifeSiteNews (Portal da Notícias Pró-Família em inglês) na América Latina, Matthew Cullinan Hoffman, afirma em seu texto: “O acordo, conhecido como “concordata”, é um tipo de tratado assinado pelo governo da Cidade do Vaticano e vários governos mundiais. A concordata brasileira inclui apoio do governo às escolas católicas e outros benefícios, que foram concedidos à Igreja Católica no Brasil em 2009”.
Como vemos, o governo quer manter os benefícios firmados em contrato com a Igreja Católica em troca da ocultação da verdade. Você não acha que o PT, usando a campanha de Dilma como pano de fundo, quer firmar o mesmo conchavo com os evangélicos? É claro que sim. Aplicar um “cala boca” puro e simples em época de campanha soa autoritário demais. A estratégia é firmar “concordatas” de caráter vantajoso para depois aplicar, sorrateiramente, a lei do silêncio. Ou seja, dispor de benefícios e com eles comprar o silêncio da voz da cidadania a qual foram chamados a proclamar. Com isso, quem lucra é o PT.
Afirmação moralista? Você é livre para interpretar como quiser. No entanto, verdades são absolutas. Qualquer relativização é a clara tentativa de turvar a consciência da população a fim de manipulá-la.
Lembre-se que, acima de qualquer “concordata” com o governo, repousa sobre nós a tarefa, ao contrário de todo silêncio que ameaça ser perpetrado, tanto pelo governo como também pelos seus simpatizantes, de sermos voz do que clama de um deserto árduo (Evangelho segundo Mateus 3:3). O futuro desta nação depende deste clamor.
Não deixe de ler o texto ‘O mesmo conchavo de outrora’ na versão eletrônica da edição 005 da revista Profecia disponível pelo site.
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