Prezados leitores,
Chamo a atenção para os artigos "A esquerda que se opõe à esquerda" e "Presenças honrosas", respectivamente, de Leonardo Bruno e do filósofo Olavo de Carvalho, ambos profundos e verdadeiros, necessários à compreensão do texto a seguir e que fiz questão de publicá-los em meu blog, justamente pelo fato de eu mesmo ter assinado o documento e feito campanha por ele em pelo menos duas vezes.
Longe de desculpar-me por ter endossado aquele documento, reitero que o li antes de assinar, bem como tive conhecimento dos tais nomes na galeria "de destaque", na maioria ou totalidade compostoa por pessoas que até o passado recente eram fundadores ou aliados do PT, daí algumas palavrinhas sejam necessárias ao bom entendimento dos exigentes leitores (Obrigado, meu Deus!) que costumam ler dos meus toques.
Sem muitos trololós, assinei o documento com o qual eu estava de acordo, assim como entendi da lavra do Dr Olavo de Carvalho que assim ele também decidiu fazer. Concordo com o teor daquele texto em sua íntegra, sobre o qual poderia - caso tivesse tido a oportunidade - aprofundá-lo com outras boas - e não poucas - verdades. Faço coro com quer que o tenha aposto sua rubrica, eis que não poderia mesmo, em nenhum momento, passado ou futuro, condicioná-lo a uma seleção dos adesistas. Em suma, a verdade que se contém naquele documento basta a si mesma, objetivamente.
Ademais, quntas burradas não cometem os filhos estúpidos que seus pais não vão lá resolver as coisas em sede de emergência? Pois, igualmente, vejo-me neste momento de tudo ou nada, em que só o que importa agora é tentar apagar o fogo, mesmo com o meu biquinho de passarinho, sem me importar com quem me ladeia. Como diriam os prisioneiros dos campos de concentração, cada dia é um vivido.
Isto, claro, não se contradiz ou impede que os ilustres articulistas tenham criticado justamente aquelas pessoas que encabeçam com glitter o dito manifesto. Pelo contrário, irmano-me às suas críticas. Oxalá, todavia, que a idéia de elaborar tal convocação pública partisse de un de nós, e não deles. Que isto nos sirva a uma autocrítica. Como se diz popularmente, deixamos o bonde passar.
Não obstante, nada impede que assim o procedamos, independentemente de que tenha havido ou não o segundo turno. Creio que haja um público suficiente para endossá-lo e fazer com que nos emparelhemos com aquela primeira versão. Eis a proposta. Redijo-a, em momento oportuno, porém peço a ajuda que quem se dispor para tornar disponível a coleta eletrônica das assinaturas.
É isto! Muito obrigado!
Prezado Sr.Klauber,
ResponderExcluirTenho acompanhado seus textos com entusiasmo pela abordagem conservadora e escrita enxuta - ao que desejo sinceramente parabenizá-lo. Tomo a liberdade deste comentário, também, para sugerir que talvez não haja momento mais propício para o lançamento de um movimento nacional francamente conservador - apartidário (ou de um novo partido) - com origem privada e voltado à necessária manifestação das idéias conservadoras com vistas a atingir a opinião pública brasileira e influenciar os destinos do próximo pleito. Poder-se-ia dizer até de um "tea party" tupiniquim - guardadas as devidas diferenças culturais. O que lhe parece? Será que estou viajando? Ficarei feliz em ler sua visão sobre esta digressão. Grato.
Theófilo